Os desafios e princípios de uma nova vida!

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A sala da diretora Maria. Definitivamente o último lugar em que Max queria estar num primeiro dia de recém-chegado a SEGA, mas agora cá estava ele, sentado na cadeira do meio, ao seu lado Azula e Emerald estavam tão tensas quanto o rapaz, e diante o trio, com os cotovelos sobre uma mesa redonda e o queixo sobreposto as costas das mãos entrelaçadas, estava ela, Maria Robotnick, com seus cabelos longos e imersos num invejável dourado assim como sua pele clara, seu rosto bem torneado, seus olhos azul psicina, lindos e bem iluminados. A mulher era tão bela que Azula se questionou por um momento se era possível existir algum defeito ali, e se era, ela tiraria seus óculos para aquele que o encontrasse. E depois de um longo suspiro, a anfitriã resolveu lhes dar início ao caso com a suas palavras.

—Muito bem jovens... Vamos conversar um pouco?

—Ahm.... —Houve um coro estranho generalizado com as vozes do trio e isso divertiu a diretora.

—Ora, não precisam ficar nervosos. Eu não pretendo punir severamente ninguém. Afinal a corrida foi bastante proveitosa. —A mais velha inclinou centímetros de sua cabeça para a esquerda.

—Proveitosa? —Azula questionou incrédula. —Perai, a senhorita assistiu a corrida!?

—É claro que assisti. —Os jovens não estavam preparados para aquela informação. E suas caras de choque foram motivo mais suficiente ainda pra diretora cair no riso. —Que tipo de diretora eu seria se não soubesse o que os alunos fazem, perto e longe das câmeras da escola? Eu gostei do que assisti. Não vou mentir pra vocês, estou surpreso que a senhorita Echidna tenha mostrado seu grande potencial em público.

—P-p-p-potencial?!! —Emerald ficou parcialmente corada quando recebeu o elogio. Não esperava mesmo ser citada no bom sentido naquela situação.

—Sim, potencial. Você e a senhorita Azula demonstraram ser grandes promessas. —Ela explicou divertida. —Mas fizeram isso no lugar errado. Não me levem a mal, eu realmente não puniria vocês pela corrida. Mas não é permitido usar gears em corridas, a não ser, claro, nas pistas de treino da instituição. Fui clara?

—Sim senhora... —O trio respondeu em uníssono baixo e reprimido. Baixaram suas cabeças em arrependimento.

—Que bom que entendem. Mas mesmo assim, verei seus responsáveis. Não posso deixar passar esta quebra as regras em branco. —Ela foi objetiva em sua sentença. —E para os jovens bolsistas, isso é prejudicial em dobro.

—O-o-o que!? —Azula se desesperou arregalando os olhos em choque.

—C-como assim senhora Maria!?! —Max também não ficou para trás em seu pânico quanto ao caso.

—Para vocês que são bolsistas, a coisa funciona como no baisibol por aqui. Ou seja. —Ela ergueu a mão direita e marcou com seus dedos o número 3. —Três strikes e estão fora. Traçando um paralelo, os strikes são advertências, juntem 3, e serão expulsos. Sejam expulsos, e nunca mais terão direito a entrar na SEGA nem por todo o dinheiro que seus pais me ofereçam.

O coração de Azula quase saltou da boca com aquela ressalva. Certo que ela não esperava menos que rigidez em uma instituição que treina campeões, mas agora ciente que três vacilos eram mais que suficientes para jogar sua mais preciosa e suada oportunidade no lixo, isso a apavorou. E Maria prosseguiu.

—E eu sugiro que fiquem atentos quanto a isso. Por que tudo que eu posso fazer até o grande dia é garantir as punições... Então merçam bem suas ações.

—Grande dia? —Max estranhou.

—Vocês vão descobrir quando ele chegar, se estiverem aqui até lá claro. —Ela pareceu soar desafiadora quanto esta última parte.

Azula RiderOnde histórias criam vida. Descubra agora