Capítulo 29

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Gente descobri hj que todos os capítulos que eu postei nas duas últimas semanas não foram realmente postados, pra mim estava qué eles tinham sido publicados, mas não vdd n foram.

Esse app está me irritando cada dia mais😤

     Eu sabia que bebês no início da vida só comem, dormem e cagam. Mas meu bebê parecia que só comia e fazia cocô. Ele queria mamar o tempo todo e eu nunca vi um ser humano que produzisse tanto coco igual ele. Se eu não tivesse ganhado muita fralda dos meus colegas de trabalho nessa altura do campeonato teria que vender a casa e meu rim pra comprar.

     O danado é bem gordinho, parece uma bola de tão fofo, dá vontade de morder ele o tempo todo e pra piorar ainda mais minha situação, ele é a cara do Matthew.

     Eu tenho convênio no hospital do meu chefe, mas fico com receio de encontrar com ele lá e acabo indo em outros hospitais, é mais demorado mas pelo menos eu não corro o risco de encontrar com ele.

     - Ele é tão gordinho - a Giulia falou tirando meu bebê do berço.

     - Tem certeza que vai poder ficar com ele?

     - Claro que sim Amanda.

     - E sua chefe?

     - Ela vai adorar ter ele lá, ela é apaixonada por crianças. Mas e sua mãe?

     - Ainda não tive notícias dela.

     - Seu pai ainda não ligou?

     - Não. A última vez que eu falei com ele foi ontem quando ele falou sobre a cirurgia que ela vai ter que fazer.

     - Ela vai mesmo operar?

     - Bem provável que não.

     - Por que?

     - Meu plano de saúde do trabalho inclui a família, mas não cobre a cirurgia que ela precisa fazer, nós não temos dinheiro pra pagar, acho que nem se eu estivesse fazendo hora extra eu conseguiria, sem contar que ela esta internada em outro hospital.

     - Talvez se você voltar antes da sua licença acabar e ficar até mais tarde um pouquinho quem sabe seu patrão não te paga mais.

     - Não sei não, eu já ganho mais do que qualquer secretária da empresa, fabrica, clube ou do hospital.

     - Eu sei, você ganha quase duas vezes mais que eu.

     - É mais agora que o serviço do meu pai acabou e minha bolinha nasceu o dinheiro vai todo pra casa, pras coisas que meu bebê parecia e pros remédios pra minha mãe.

     - É, eu sinceramente não queria estar no seu lugar.

     - Com o apoio que você me dá eu não preciso de mais nada.

...

     - E como minha bolinha tá? - minha mãe perguntou.

     - Ele tá bem mãe! Deixei ele com a Giulia pra vim ficar com a senhora. Como está se sentindo?

     - Bem melhor que ontem, se eu não tiver nenhuma recaida até amanhã eles vão me deixar ficar uns dias em casa.

     - Isso é muito bom mãe.

     - Você não devia estar aqui, devia estar em casa em repouso.

     - Mãe já tem um mês, ficar quatro horas aqui não vai me matar.

     - Amanda...

     - E a senhora trate de ficar tranquila ou não vai conseguir alta se estiver com um trisco fora do lugar.

     Meses depois

     Minha licença ainda falta muito pra acabar, mas como estou precisando voltei a trabalhar ontem, o jeito foi deixar meu bebê com a Giulia e colocar a mão na massa se eu quisesse receber o que eu recebia quando fazia hora extra. Quando cheguei na empresa ontem tomei um susto; tinha quase metade dos funcionários que tinha antes e  a moça que estava ocupando meu lugar parecia a beira da histeria de tão nervosa que estava, ela estava quase se entregando ao pranto quando cheguei.

     Ajudei a moça que depois descobri se chamar Luiza a fazer o que tinha que ser feito no momento e depois divi as tarefas. Não era de adimirar que ela estava a beira de um colapso nervoso, ela estava a um tempo considerável curto na empresa e fazia o trabalho de quarto pessoas. Pelo o que a Luiza me contou o meu chefe andava com o mau humor muito pior do que o de custume e eu embora nunca mais fui alvo do mau humor dele desde o incidente com a planilha fiquei feliz que ele não estava na empresa.

     Mas no dia seguinte tive o prazer de ser vítima do mau humor dele.

     - Eduardo estão te esperando na sala de reunião - eu fui avisá-lo.

     - O que está fazendo aqui? - ele perguntou com uma cara que eu comecei até a suar.

     - Trabalhando.

     - Você não pode trabalhar, está de licença quer que eu seja processado?

     - Não senhor, mas é que eu preciso do emprego.

     - Não precisa, você continua recebendo mesmo de licença.

     - Mas não recebo pelas horas extras e todo dinheiro no momento é bem vindo.

     - Você está acabando com sua saúde.

     - Eu me cui...

     - Suma da minha frente Amanda, antes que eu demita você também.

     - Por favor senhor Edu...

     - Você vai continuar recebendo pelas horas extras eu lhe garanto, agora vai pra casa.

     - Muito obrigado - num impulso eu o abracei - o senhor é um amor de pessoa.

...

     - Você vai mesmo embora? - a Luiza me perguntou com uma carinha de filhote de cachorro.

     - Se eu ficar aqui é bem capaz de ser demitida. O senhor Eduardo disse que é pra mim sumir da frente dele.

     - Ai meu Deus, o que eu vou fazer?!

     - Calma - peguei um pedaço de papel e anotei meu número - aqui meu número, se precisar de ajuda é só me ligar.

     - Eu vou ligar com certeza!

     - Vou estar esperando.

Aguardando a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora