Capítulo 51

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Tam tam tam...
O tão esperado momento chegou ou não?!

É ler pra saber, então... Boa leitura  😘

     Acordei em quarto estranho e sem saber onde eu estava. Durante alguns minutos eu fiquei confusa até me lembrar do que havia acontecido.

     Levantei desesperada e pronta pra matar o Matthew, não dava pra acreditar que ele tinha me drogado, não dava mesmo. Sai do quarto onde estava e depois disso me perdi, não conhecia aquela parte da casa.

     - Menina o que está fazendo fora da cama? - a dona Yuna apareceu no corredor.

     - Cadê o meu filho? Eu vou matar o Matthew!

     - O menino Matthew levou o bebê para o hospital.

     - Ah mas eu vou ir lá agora mesmo socar a cara dele, ele não tinha o direito de fazer isso comigo!

     - Eu recebi instruções muito claras de não deixar você sair.

     - Eu vou sair do mesmo jeito!

     E eu tentei, tentei muito! Mas aquela mulher apesar de ser pequenininha - como se eu fosse muito alta - era uma força da natureza. Estava tão desesperada que até o muro tentei escalar; cai de bunda. Agora estou trancada na dispensa da casa, aquela asiática malandrinha me enganou direitinho. Nunca mais vou confiar numa pessoa só porque ela parece fofinha e inofensiva.

     Passei séculos gritando e chorando dentro da dispensa, meu coração errava uma batida toda vez que eu me lembrava do meu filho, ou seja, meu coração não estava batendo em ritmo. Eu sentia que ia infartar a qualquer hora, iria mesmo.

     - Pronto - porta se abriu e meu olhar foi direto pro meu filho e depois pro energúmeno que o segurava - seu garoto está de volta novinho em folha.

     - Me dá ele - abracei meu gorduchinho enquanto caminhava de volta pro quarto -que aquela altura já tinha descoberto onde ficava
-com o Matthew atrás de mim -um erro enorme da parte dele-coloquei meu bebê dentro do berço e aí a coisa ficou feia pro lado dele - COMO VOCÊ OUSOU A FAZER UMA COISA DESSAS COMIGO?! - gritei enquanto estapeava ele.

     - Se acalma por favor.

     - VOCÊ ME DOPOU!

     - Você estava fora de si Amanda, ia só atrapalhar as coisas com seu nervosismo.

     - Não era nervosismo, era preocupação de mãe e você nunca vai saber disso porque não é... - eu simplesmente não consegui terminar a frase.

     - Eu nunca vou saber porque não sou o quê Amanda? - ele ficou furioso de uma hora pra outra e isso me deu um péssimo pressentimento.

     - Nada - caminhei de volta pro berço e peguei meu filho - é só que você conseguiu me tirar do sério.

     - Ele foi medicado no hospital, mas terá que tomar esse remédio de oito em oito horas - ele me entregou um pacotinho.

     - Que alívio que não é nada grave.

     - É grave sim Amanda - ele se sentou na poltrona e de repente pareceu muito cansado, como de fato devia está, depois de passar a madrugada com o Louis no hospital - esse remédio tem efeito só a curto prazo e ele não vai acabar com a inflação, só vai diminuir o inchaço, ele ainda vai continuar sentindo dor.

     - Aí meu Deus.

     - Ele vai precisar operar o mais rápido possível.

     - O quão mais rápido possível?

     - Ontem.

     - Mas...

     - Eles queriam manter ele internado e já operar ele, mas achei melhor traze-lo pra casa e falar com você primeiro.

     - Eu não sei o que fazer.

     - É simples, é só ele fazer a cirurgia e nunca mais vai ter esse problema.

     - Eu já disse que não tenho como pagar essa cirurgia no momento.

     - E eu já disse que eu pago.

     - Matthew não me faz repetir que eu não posso aceitar seu dinheiro.

     - Por que Amanda? - ele começou a ficar nervoso de novo.

     - Matthew você é meu ex alguma coisa, não da nem pra definir o que nós tivemos. Eu moro na sua casa de graça, você me ajudou quando eu perdi todas as coisas do Louis no incêndio, você já faz muita coisa pra mim.

     - E daí?

     - E daí que você não tem que ficar fazendo nada por nós, não somos sua responsabilidade!

     - Será mesmo Amanda? - meu coração foi na boca e voltou.

     - Sim, você não tem obrigação conosco.

     - Ah, eu não tenho obrigação - ele se levantou e começou a andar pelo quarto e deu uma risada sem humor que me assustou.

     - Não - falei colocando meu bebê de volta no berço.

     - Ah, pelo amor de Deus Amanda, vai fingir até quando que o Louis não é meu filho?! - ele explodiu.

     E eu desmaiei.

Aguardando a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora