Capítulo 44

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Desculpe pessoal, estou tendo uma onda de falta de criatividade que não acaba nunca. Graças à Deus hoje consegui escrever três capítulos.  E o que vocês mais querem esta chegando em

Tan dan...dan...dam.

Bjus até mais😘

     Eu já acordei tendo um ataque de nervo. Não estava acreditando que finalmente iria contar pro Matthew sobre nosso bebê.

     ...

     A hora não passava e eu ia no banheiro a cada dez minutos, estava suando tanto que daria pra encher um lago.

     Quando finalmente deu a hora de ir encontrar com o Matthew eu já tava pirando. Fui pro ponto de ônibus e fiquei pensando em como eu iria contar pro Matthew, eu já tinha ensaiado como ia dizer na noite passada, mas não lembrava de nada mais.

     Estava tão entretida na minha aflição que não percebi quando um homem se aproximou de mim, so senti de repente uma mão tampando a minha boca e um cano de uma arma no meu pescoço.

     - Um movimento e você morre - o  homem falou.

     - Trás ela logo - uma mulher gritou.

     Fui arrastada até um carro onde duas mulheres me esperavam. Eles me amarraram e me amordaçaram, depois me colocaram no porta-malas.

     Depois de não sei quantas horas o carro parou e alguém me tirou do porta-malas, enquanto era arrastada consegui me livrar da mordaça e comecei a gritar. Mas não adiantou de nada, meus gritos só serviu pra deixar o cara mais irritado e ele me bater.

     Depois deles me colocarem no que parecia um avião de carga que a muito tempo havia caido e estava começando a se decompor. Seria praticamente um milagre a gente sobreviver.

....

     Muitas horas de vôo depois - por algum milagre o avião não caiu - chegamos ao destino e eles me levaram para o que era aparentemente uma casa de campo abandonada e trancaram eu e outra garota no porão. Garota que eu rapidamente reconheci.

     - Luma?! - ela tremia e apertava o bebê dela que chorava nos braços.

     - Sim! E quem é você?

     - Amanda.

     - Me desculpe, mas não me lembro de você.

     Contei a ela como havíamos nos conhecido e tudo sobre as pessoas que estão nos mantendo em cativeiro, pelo menos o quem eu achava que eram.

...

     Eu não sabia quantas horas tinham se passado, só sei que a cada minuto as coisas pioravam, o bebê da Luma não parava de chorar e ela estava tão desesperada que chorava também e pra piorar um cara veio dizer que ou ela fazia ele parar de chorar ou ele faria isso.

     - Ele está com fome - eu falei.

     - Eu não tenho leite - ela falou
chorando mais ainda.

     - Por que?

     Ela me contou sobre ter ficado internada e ele ter ficado na incubadora e como isso afetou na amamentação.

     - Se você não se importar eu posso amamenta-ló - me ofereci.

     - Você tem filhos?

     - Sim, um menino!

     - Qual é a idade dele?

     - Um ano.

     - Ele ainda mama? - ela perguntou me entregando o bebê.

     - Sim. O médico me aconselhou a não desmamar ele até a cirurgia que ele irá fazer.

     - Cirurgia?

     - Sim. Ele vai tirar as amígdalas e adenoides. O médico achou por bem esperar que ele cresça um pouco, fazer a cirurgia agora pode ser perigosa pra ele.

     Ficamos conversando baixinho pelo que pareceu horas, ninguém apareceu pra ao menos levar água pra nós, mas sabíamos que eles estavam no lugar pois ouvíamos os passos deles acima de nós e os gritos também. Pelo que tudo indicava nos estávamos em um porão.

...

     - Tenho uma tarefa pra você - um cara já chegou falando e colocando uma arma na nuca  da Luma - vou ligar pra creche onde sua filhinha catarrenta fica e eu quero que você diga que está autorizando a saída dela.

     - EU NÃO...

     - Olha olha, pensa no que vai dizer. Seu precioso Caleb está nas mãos de um dos meus homens e ele não hesitaria em cortar a cabeça dele fora.

     - Eu não posso fazer isso com a minha filha - ela disparou a chorar - O que vocês vão fazer com ela?

     -Ah, por favor - a Virginia falou entrando no cômodo - você nem se lembra dela.

     - Isso não faz ela ser menos minha filha! E pra sua informação eu me lembro dela sim e muito bem.  O que vocês vão fazer com ela?

     - Isso não é da sua conta!

     - Eu não vou entregar minha filha pra bandidos.

     - É uma pena - ele forçou a arma contra o pescoço dela - se fizesse isso ela é o outro - ele se referiu ao Caleb com um certo nojo - teriam a chance de viver. Agora vou ter que matar ele e depois vou mandar explodir a creche, não quero ter o trabalho de sequestrar ela também. Imagina que espetáculo quando tudo explodir e pedaços do que um dia foram crianças voando pra todo lado - ele riu.

     - Para por favor - ela tentou tampar os ouvidos, mas ele não permitiu.

     - Tive uma ideia - ele tirou a arma do pescoço dela e veio na minha direção. E eu que já estava tremendo de medo achei que ia infartar - você vai se passar por ela e se não fizer o que eu mandar, eu mato seu filho, sua mãe, sua irmã e o resto da sua família.

     - EU FAÇO - eu ia dizer que faria o que ele quisesse desde que ele deixasse minha família em paz mas a Luma gritou antes - mas por favor não explode nada, não faça nada com meus filhos, não mata ninguém.

     - Não posso garantir isso. Seu pai me prejudicou muito e eu sou muito afim de enfiar uma faca na garganta dele. Mas...

     - Mas o que?

     - Se você me devolver toda a herança que era minha e foi pra você, seu marido e seu pai me pagarem um resgate bem generoso quem sabe eu não mate ninguém.

     Em poucos minutos de diálogo eu percebi que na verdade o problema daquele cara não era com a gente e sim com o pai da Luma. E o problema sendo com a família dela não fazia sentido eu estar ali. Não sei porque eles me pegaram também.

Aguardando a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora