Capítulo 47

322 41 2
                                    

 não revisado
Provavelmente deve ter algum erro

     - Retiro completamente o que eu disse - falei arfando de tanto andar - elas foram muito longe sim.

     - Como elas conseguiram? - o Eduardo  perguntou também arfando.

     Estávamos a horas andando debaixo de um sol escaldante e não era nem meio dia ainda. Não tinha tinha mais ideia de quantos quilômetros tínhamos andando e me arrependia amargamente de não ter vindo de carro até aqui.

     - Falta muito? - o Joseph perguntou.

     - Segundo o que o Dylan disse, daqui a menos de um quilômetro vamos conseguir rede, isso significa que estamos próximos da cede, podemos ir até lá e tentar pegar um carro - o Dhek falou.

     - É uma ótima ideia - meu tio concordou.

     - Eu ainda acho muito estranho ninguém ter tentado nos atacar ainda, estamos andando a céu aberto, no meio da estrada. Não estamos nem disfarçados - falei.

     - Você tem razão - meu primo concordou - está muito estranho.

     Andamos por mais um quilômetro aproximadamente até chegarmos na casa, assim que nos aproximamos de um celeiro o celular do meu primo  começou a tocar.

     - Eduardo tenho boas notícias - o Marcus disse assim que ele atendeu.

     - Diga o que é? - meu tio disse.

     - O número ligou de novo e dessa vez a ligação não caiu. Conversei com a Amanda sua secretária e ela me disse que que estão perdidos no meio de uma plantação, ela está na antena. Pedi a ela que ligasse o rastreador do celular e o Dylan vai mandar a localização exata pro seu celular.

     - Obrigado Marcus - logo ele recebeu uma mensagem do Dylan com as coordenadas.

    Conseguimos - roubamos/pegamos emprestado - uma caminhonete e seguimos para o local. Muitas - muitas mesmo - horas depois chegamos a uma plantação.

      - Deve ser aqui - meu tio  falou - mas onde será que elas estão?

      - O Dylan disse pra seguirmos pro norte - o Dhek falou.

      Entramos plantação adentro e andamos por mais ou menos uma hora, não achamos a Luma, mas achamos a Amanda que parecia estar quase morrendo, e quando a vi quase morri ao ver seu estado.

      - Amanda - corri até ela - cadê a água? - pedi sem tirar os olhos dela.

      - Aqui - o Joseph me entregou a garrafa que "pegamos" na casa.

      - Está se sentindo melhor? - ei perguntou assim que ela bebeu quase metade da garrafa que era de dois litros.

      - Cadê a Luma? - ela perguntou num fio de voz.

      - Nós ainda não a encontramos - respondi.

      - Lá - ela apontou pro lado oposto ao que tínhamos vindo - ela... ela está lá.

      - Vão procurar ela e as crianças - meu tio falou pro meu primo e pro Joshep - eu vou ficar aqui e ligar pro resgate.

      - Tem certeza? - o Eduardo perguntou.

      - Sim. E Amanda, como você conseguiu rede aqui?

      - Eu subi - apontei pra cima.

      - Então eu vou subir e vocês vão atrás da Luma - meu tio falou e começou a subir na torre.

   

  Amanda

      Passou-se umas boas horas até a ajuda chegar, ou talvez tenha sido só uns quarenta minutos, ou dez, talvez ela não tenha chegado e eu estava vendo miragens, não sabia dizer. Tudo que eu sabia sobre mim era que estava delirando, tive certeza disso quando vi o papa-leguas e o coiote dançando macarena na minha frente.

      - O resgate já está chegando - o senhor Lucas falou assim que desceu da torre - em no máximo quinze minutos.

      - E quanto a Luma e as crianças? - perguntei.

      - Acho que é melhor irmos até onde eles estão e esperar o resgate lá - o Matt falou.

      - Eu ia mesmo dizer pra fazermos isso - o senhor Lucas falou - o resgate está indo pra lá.

      - Então vamos - o Matt falou me pegando no colo.

      Eu não poderia ficar mais confusa! Quando chegamos ao local onde a Luma e as crianças estavam tinha dois helicópteros e um carro/caminhão, ambos do corpo de bombeiros, tinha também dois carros da polícia e um conversível preto de alguém. Mas não eram a Luma e as crianças que estavam sendo socorridas. E sim o Eduardo.

      Ele estava deitado em uma maca, completamente imóvel enquanto paramédicos estavam em volta dele apresados gritando alguma coisa e um deles está com um desfibrillador e enquanto eu olhava usou-o no peito do Eduardo e como não obteve sucesso repetiu o processo mais três vezes.

      - O QUE ACONTECEU? - o senhor Lucas gritava e desesperado tentava se aproximar do filho.

      - Ele voltou - o paramédico que estava com o desfibrillador gritou - rápido, a máscara de oxigênio.

      - O QUE... - o senhor Lucas começou a gritar.

      - Ao que se parece ele sofreu uma parada cardíaca - o senhor Dhek o interrompeu - mas como você viu, está tudo bem.

     

Aguardando a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora