Capítulo 36

510 49 5
                                    


Gente eu peço desculpas por não ter postado como prometi, acontece que eu fiquei sem internet e como desgraça pouca é bobagem, fiquei sem luz uns dias.

E me desculpe também por postar esse capítulo tantas vezes. E que o app não está salvando as correcções que fiz.

Tempos depois

     - Já deu - praticamente gritei enquanto arrumava as minhas coisas.

     - Já deu mesmo, vai embora.

     - Com o maior prazer do mundo!

     Como a casa em que morávamos tinha sido arruinada e meu pai tinha feito um contrato de dois anos com o locatário ele teve que providenciar um novo lugar pra morarmos. Mas acontece que a única casa que ele tinha disponível era em outro bairro, o que fazia com que ficasse mais longe ainda do meu emprego, eu não iria conseguir trabalhar, teria que sair de casa no meio da madrugada pra conseguir chegar a tempo e chegaria em casa quase de madrugada também, eu não teria tempo pro meu filho. Então a melhor saída foi continuar na casa da minha tia enquanto meus pais foram pra casa nova.

     Mas acontece que minha tia era um demônio e se eu não saísse da casa dela logo chegaria e bem rápido o momento em que eu voaria no pescoço dela. Eu não queria ser presa por homicídio.

     O problema é que... Na hora em que estava terminado de arrumar as malas me lembrei que eu não tinha pra onde ir e já tinha dado a loca e xingado a minha tia e ela nunca me deixaria continuar ali.

     A minha sorte era que eu tinha amigos. Uma amiga especificamente e ela e a avó me acolheram na casa delas.

....

     Estava terminando de arrumar as minhas coisas quando recebi uma ligação do Matthew pedindo pra mim encontrá-lo assim que eu saísse do serviço, a principio pensei em recusar, mas pensei, eu não iria ganhar nada o evitando  e ele tinha sido tão bom me ajudando. Resolvi ir!  

     Antes do meu expediente acabar fui até o banheiro troquei de roupa e dei uma ajeitada no cabelo, quando terminei já estava atrasada. Sai correndo do prédio, minha pressa era tanta que nem percebi o homem que se aproximava de mim por trás, só percebi quando ele segurou meu braço e claro a primeira coisa que fiz foi dar um soco na cara do sujeito, depois um chute no meio das pernas pra depois ver que era o Matthew.

     - Oi, vim te buscar - ele falou com a voz abafada enquanto se ajoelhava.

     - Aí meu Deus, me desculpa, eu não fiz por querer! Você chegou do nada por trás me segurando aí eu fiquei assustada, não fiz por mau eu juro...

     - Tudo bem Amanda, eu sei que você não fez por mau - ele falou enquanto eu o ajudava a se levantar - mas precisava me bater com tanta vontade?

     - Novamente me desculpe, mas nunca mais chegue por trás assim, você me deixou apavorada!

     - Eu vi e senti como - ele falou com as mãos entre as pernas.

     - Não seria melhor irmos ao médico?! - falei quando percebi que ele não estava andando direito.

     - Não que isso, eu já estou melhor.

     - Da pra ver que isso não é verdade mas tudo bem - falei enquanto entrava no carro.

     - Ontem a noite fui te ver - ele falou enquanto dirigia - eu dirigi mais de duas horas pra nada, quando cheguei lá sua tia disse que você tinha se mudado e bateu a porta na minha cara.

     - Por que não me ligou? Eu teria dito a você que não estava mais lá.

     - Eu queria fazer uma surpresa! Mas e agora? Onde está morando?

     - Na casa da avó da Giulia, tive que sair praticamente correndo da casa da minha tia, a convivência se tornou insuportável.

     - Você devia ter vindo ficar comigo desde o dia em que eu fui te visitar Amanda.

     - Morar com você?

     - É.

     - Tá louco?! Se eu dormir com... - parei no meio da frase quando me dei conta do que estava dizendo.

     - Termina o que ia dizer.

     - Não é nada de importante.

     - Tem certeza?

     - Sim!

     - Bom, eu não vou insistir.

     - Pra onde nós vamos? - perguntei ansiosa pra mudar de assunto.

     - Vamos num restaurante de um amigo meu, é italiano você vai gostar.

     - Já estou até imaginando - falei me lembrando de que eu não tinha almoçado e que amava uma massa.

...

     - E o que você queria comigo? - perguntei depois que o garçom anotou nossos pedidos.

     - Conversar melhor, saber como você está. Naquele dia sua tia não nos deixou conversar direito.

     - Eu estou melhor , só de sair da casa dela já está me fazendo muitíssimo bem.

     Conversamos e eu até consegui rir das coisas que ele dizia, eu dei gargalhadas, coisa que eu não fazia a muito tempo.
...

     - Eu comprei um presente pra sua irmã mas esqueci em casa.

     - Não tem problema, depois você me entrega.

     - Meu apartamento é aqui perto, a gente passa lá - ele falou com uma sinceridade que eu não acreditei nem por um segundo.

     - Você esqueceu o presente mesmo ou isso foi um truque pra me arrastar até a sua casa?

     - Você não acredita em mim? - ele fez uma cara de inocente que até enganaria quem não o conhecesse, só faltou a auréola na cabeça dele.

     - Minha intuição me diz que não é pra acreditar em você agora.

     - Ela está completamente certa - ele sussurrou mas eu ouvi.

     - Matthew! - dei um tapinha no ombro dele.

     - Vai ser rápido, só vamos subir você pega o presente pra sua irmã, cumprimenta a Yuna e eu te levo embora.

     - Se for assim tudo bem.

Aguardando a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora