Era meu dia de folga, eu devia descansar, mas a tarde acabei voltado ao hospital pra ver como a Amanda e o bebê estavam e pra minha surpresa descobrir que a Amanda já estava em condições de receber pelo menos uma visita médica, então como estava envolvido nos cuidados do filho dela resolvi ir visita-lá. Fui fazer meu trabalho até a enfermeira que estava cuidando dela me avizar que ela estava acordada. Pelo modo como ela me olhou assustada quando entrei no quarto a enfermeira claramente não tinha feito o que eu pedi e perguntado a ela se eu poderia ir até lá.
- Desculpe não quis incomoda-la! Quer que eu saia?
- Não tudo bem.
- Como esta se sentido? - perguntei me sentando na cadeira ao lado da cama.
- Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim.
- Não é da minha conta mas eu queria muito saber o que aconteceu.
- Eu não me lembro de muita coisa, só que eu estava em casa quando do nada começou uma fumaça preta começou a subir junto com um calor insuportável e quando eu tentei sair não dava mais.
- E o que você fez?
- Enrolei o Louis o máximo que eu consegui e taquei ele pela janela.
- E depois?
- E depois eu não lembro de mais nada, só que eu não consegui sair. Quando acordei aqui no hospital achei que tinha morrido e tava numa espécie de sala esperando pra ver se eu ia pro céu ou não - ela riu e eu acabei rindo junto.
- Ainda bem que conseguiram te tirar de lá e que esta tudo bem.
- Você sabe do meu bebê? Até agora eu não pude ir ver ele.
- Sei sim, estou acompanhando o caso dele!
- Você? - ela parecia muito assustada.
- Sim! Na verdade a pediatra responsável por ele é a doutora Margaret, mas estou cuidando dele também, até doei sangue pra ele.
Ela ficou muito pálida de repente, era como se o pior pesadelo dela tivesse se materializado e como eu não sabia do quadro de saúde dela resolvi chamar o médico e deixa-la descansar, fiz ela se deitar e esperei até o médico chegar.
Semanas depois
- Você não precisa mesmo de alguma ajuda? - perguntei pra Amanda enquanto ela arrumava as últimas coisas pra ir embora. Depois de algumas semanas ela e o bebê receberam alta.
- Sim! Eu não preciso.
- Mas sua casa pegou fogo, não pode voltar pra lá.
- A Zoey tá na casa de uma tia nossa e eu vou pra lá também enquanto não arrumamos uma casa.
- A...
- Eu estou bem Matthew, não precisa se preocupar.
- Qualquer coisa é só me procurar.
Dias depois
Eu sabia que a casa da Amanda pegou fogo com tudo dentro e que ela não tinha mais nada, e o pior, tudo que o filho dela tinha se perdeu também.
Eu podia ignorar esse fato e deixar que o pai do garoto resolvesse essa questão, mas eu não era insensível, não como o pai da criança que não apareceu nem quando seu filho estava a beira da morte precisando de sangue e a Amanda toda entubada no CTI. Diferente dele, eu ia dar assistência aos dois, mesmo que a Amanda negasse.
Então com a ajuda da Margaret e da
Laura comprei as coisas que são essenciais pra um bebê e depois procurei saber o novo endereço dela. Não foi fácil achar! Eu perdi até a conta de quantas horas eu dirigi, só sei que se passaran de duas.Cheguei e pacientemente esperei por longos minutos até que uma senhora bem ranzinza acompanhada por dois cachoros veio me atender.
- É a tia da Amanda?
- Sim. Quê que foi?
- Sou Matthew, vim trazer algumas coisas pro Louis e pra ela.
- Ah - ela fez uma expressão de desdém - mas não demora não que eu preciso descansar e não quero ninguém me atrapalhando não.
- Pode deixar senhora.
Peguei algumas sacolas no carro e acompanhei a senhora pra dentro da casa, encontrei a Amanda na cozinha mexendo em uma panela enquanto amamentava o Louis. Mais surpresa do que ela ficou quando me viu não poderia, até deixou a colher cair no chão.
- O que você ta fazendo aqui? - além de surpresa ela parecia assustada.
- Vim trazer algumas coisas pro Louis e pra você.
- Como me achou aqui?
- Dei um jeito - dei de ombro.
- Me desculpe, estou sendo grosseira - ela foi pra sala e eu fui atras dela - quer se sentar?
- Claro.
- Se importaria de esperar um pouquinho enquanto eu termino o jantar da Zoey?
- Não de maneira alguma - e foi só ela pronunciar o nome da Zoey que ela apareceu correndo e gritando.
- MATT! Seu príncipe Manda, ele voltou! - eu não sabia dizer quem estava mais envergonhado! Eu ou a Amanda.
- Que gritaria é essa?! - a tia delas apreceu furiosa e parecia pronta pra atacar alguém e não foi só eu que percebi isso, a primeira reação da Zoey foi correr e se esconder atras da Amanda que logo começou a pedir desculpas a sua tia.
- Se eu ouvir mais um gritinho seu - ela apontou pra Zoey - vou arrancar sua lingua e da pros meus cachorros.
Depois de se certificar de que a tia já tinha voltado pro quarto e trancado a porta a Amanda me pediu pra ficar de olho na Zoey e voltou pra cozinha.
...
Amanhã tem mais!
É vdd esse bilhete
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Aguardando a Felicidade
RomanceAmanda tem 19 anos e trabalha na empresa R&W. Em uma visita a uma amiga de trabalho acaba conhecendo o primo do seu chefe. Vários encontros e uma noite. Uma noite. Foi o suficiente pra gerar uma nova vida. Mas por causa de um desentendimento ele fo...