Capítulo 30

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Adivinha quem estava internada?
Eu
E quem está com dengue?
Eu também
Quem está doente no aniversário?
Eu também...

Desculpe por atrasar os capítulos...

Boa leitura e feliz aniversário pra mim🥳🥳🥳

Tempos depois

     E a Luiza ligou! Ligou todos os dias. E eu fiquei por dois meses praticamente trabalhando em casa pra ajudar ela até o Eduardo ter misericórdia da coitada e colocar alguém pra ajudá-la.

...

Dias depois

     Era tardezinha e eu estava fazendo meu bebê dormir quando recebi um e-mail do meu chefe me intimando a comparecer ao casamento dele e como madrinha. Quase cai pra trás.

     Ser madrinha de casamento do meu chefe?! Eu nem sabia que  ele ia casar! Com quem será que seria?

...

     Fui atrás do meu chefe pra implorar pra que ele me liberasse da fundação de madrinha, convencer ele de que não tinha o menor cabimento eu ser madrinha dele - eu não tinha nem roupa pra isso. Mas o mais próximo do meu chefe que eu consegui foi a irmã dele e apesar de falar não repetidamente não sei como aqui estou eu no altar com as outras madrinhas, esperando a noiva misteriosa que ja está um tanto atrasada.

     Estava um tanto distraída olhando a opulência a minha volta que não vi imediatamente quando a noiva entrou. O que aconteceu em seguida foi típico de filmes e livros de romance, onde os olhares se encontra e tals. Mas no meu caso não foi tudo lindo como no cinema, na verdade foi bem constrangedor. Eu não consegui esconder minha cara de espanto e ela ficou me olhando sem saber o porquê da minha cara.

     Olhei de relance para o meu chefe e percebi que ele também estava bem surpreso, como se não soubesse que a Luma era noiva. Voltei meu olhar pra ela e percebi que ela olhava pra alguém sentado na primeira fileira, segui o olhar dela e quase cai morta.

  Respira, inspira, não pira, respira, inspira, não pira.

     Fiquei repetindo isso pra mim mesma até ter certeza de que não ia ter um ataque do coração. Por que eu achei que ele não estaria aqui? É claro que ele estaria! O casamento é do primo dele!

     Acabou a cerimônia e na primeira chance que eu tive fugi dali. É claro que eu queria ficar e aproveitar o buffet maravilhoso que tinha sido preparado para a recepção, mas não ia dar, não mesmo que eu ia correr o risco de trombar com o Matthew.

     E o meu objetivo estaria concluído se o ônibus não resolvesse atrasar e o destino resolver que não me fez sofrer o suficiente.

     - Amanda - quanto tempo eu não ouvi aquela voz.

     Deu vontade de correr pra dentro do carro dele e abraca-lo até ele ficar sem ar, mas continuei sentada no banco do ponto de ônibus olhando pro nada como se não fosse comigo.

     - Moça é com você - a senhora que estava no ponto falou.

     - Não é não.

     - Mas só tem nos duas aqui e eu não chamo Amanda - ela olhou atrás de mim - bom tanto faz. O moço saiu do carro e ta  vindo pra cá.

     Minha primeira reação foi sair correndo. E isso teria acontecido se minhas pernas tivessem obedecido ao comando do meu cérebro, mas como isso não aconteceu eu fiquei sentada no banco tentando imaginar qual seria a maneira mais convincente de fingir um ataque do coração.

     - Amanda - perdi o ar quando ele apareceu no meu campo de visão - você praticamente fugiu do casamento! Foi por minha causa? Ta correndo de mim?

     - Matthew - consegui dizer quando recuperei o fôlego - não fugi, tenho outro compromisso e não posso me atrasar.

     - Bom, então deixe-me leva-la até lá pra não se atrasar - mas que desculpa mais bosta que eu fui arrumar.

     - Não, não precisa se incomodar, meu ônibus já está chegando - ele olhou em volta.

     - Não vi nenhum ônibus chegando. Amanda se não quiser aceitar a minha carona é só dizer e se não que conversar comigo também é só dizer, não precisa fugir e inventar desculpas, nós somos adultos, não vou da piti ou te arrastar pro meu carro contra sua vontade como um adolescente e te obrigar a conversar comigo.

     Eu ia dizer que não precisava da carona mas cheguei a rápida conclusão de que nós precisávamos conversar e que ele precisava saber sobre o Louis.

     - Eu aceito a sua carona.

     - Mesmo endereço de antes? - ele perguntou quando nós já estávamos dentro do carro.

     - Sim.

....

Aguardando a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora