Meus amores, minha vida.

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Até hoje eu não entendo como me apaixonei pela minha primeira. Ela era inflexível, insensível e, convenhamos, nem muito bonita.

É claro que a minha falta de experiência também contribuiu para a nossa relação desastrosa. Por mais que eu tente, não consigo me lembrar dos bons momentos. Mesmo assim, tenho certeza de que ela foi essencial para as futuras experiências.

A felicidade só veio com a segunda. Apesar de nos desentendermos algumas vezes, a maior parte do tempo era só alegria.
Ela também foi a primeira a quem eu apresentei minha família que, apesar de não gostar muito da ideia (afinal eu era apenas um garotinho), tiveram que aceitá-la.

Juro que não lembro quando, mas tudo começou a se desgastar. Talvez tenha sido até um pouco de falta de cuidado da minha parte.
Só lembro-me de que chegou uma hora em que era praticamente impossível continuar ao lado dela. Triste, mas a vida é assim.

Demorei para conquistar a terceira. Se eu a quisesse de verdade, teria que conseguir com o meu próprio suor. E consegui!
É impossível descrever a felicidade que senti no dia em que ela oficialmente se tornou parte da minha vida.
Fizemos planos, teríamos um futuro lindo juntos. Nada pode impedir isso.

Um dia sem vê-la é um dia perdido.

Não consigo descrever o quanto eu amo a Condor 2011: A minha terceira e mais linda guitarra.

CADERNO DO SALIOnde histórias criam vida. Descubra agora