Capítulo 18 - Ciúmes? Nem sei o que é isso.

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Simón


Troco um olhar com Ámbar e, sem conseguir controlar, meu corpo reage ficando tensionado com a presença dela me vendo em ação.

Nesse exato instante, julgo-a conforme minha experiência diante a classe feminina e, ainda paralisado olhando-a, penso que ela vai dar a volta e sair do salão. Uma vez que no nosso último encontro foi firmado que quando ela voltasse eu estaria à disposição dela.

Todavia, Ámbar já se mostrou diferente em outros momentos e hoje não é diferente. Ela me ignora, olha em volta e escolhe um sofá de três lugares para se acomodar.

As duas mulheres ajoelhadas diante de mim estavam antes me levando à loucura, pau e bolas recebendo atenção da boca de cada uma delas. Porém, agora o fogo começa a sumir do meu corpo, porque não consigo manter a porra da atenção longe de Ámbar Smith, nesse momento aceitando um champanhe rosa de um dos garçons.

É sério que ela vai ficar aí tomando champanhe e assistindo a essa putaria toda em volta?

Sei que ela também está com os sentidos ligados em mim, pelo menos eu quero acreditar que sim, que está e que tenta de alguma forma me desestabilizar com sua presença. Não vai conseguir. É o momento de mostrar a ela o rei de copas em ação.

Seguro o rabo de cavalo loiro de uma delas e forço meu pau para dentro da boca fodendo-a com possessão. A mulher geme se engasgando enquanto a outra sobe com a boca pelo meu corpo. Antes de ela beijar minha boca, seguro-a, jogo no sofá e posiciono a loira em posição de quatro no chão com a cara na boceta dela.

Pego uma camisinha para foder a loira assim, de quatro, enquanto ela faz um oral na morena. Todavia, olho de relance para ver se Ámbar me assiste e quase tenho um piripaque ao ver Ruggero sentado ao lado dela acariciando suas pernas e ela aceitando numa boa. Ele vê que tem passe livre, se curva e beija lentamente cada um dos seios de Ámbar, cobertos pelo tecido do vestido.

Sorrindo, como uma safada, ela joga a cabeça para trás de olhos fechados mostrando que está gostando das carícias.

Ruggero é um dos caras mais aclamados da área do BDSM aqui no clube. Eu sei como ele gosta de fazer as mulheres implorarem e sei como ele tem uma fome quase insaciável e só perde mesmo para mim.

Olho para meu pau já meia-bomba, porque perdi totalmente o tesão. Olho para a loira de quatro balançando a bunda para mim, que continua a chupar a outra. Com a camisinha na mão, olho novamente para Ámbar e, quando a mão de Ruggero invade o meio das pernas dela e ela as abre um pouco mais permitindo, eu fico cego.

De verdade, isso jamais tinha acontecido. Eu já compartilhei mulheres principalmente com ele. Já entreguei minhas companheiras a outros caras depois de transar com elas, apego é algo que desconheço. Ciúmes? Nem sei o que é isso.

Todavia, enquanto eu diminuía a distância entre a gente, em passos largos e decidido, meu raciocínio era pífio e eu não conseguia entender que atitude tosca eu estava tomando.

— Ruggero, saia! — Rosno e ele me olha confuso.

— Como é que é?

— Eu disse para vazar daqui antes que eu providencie para que nunca mais coloque os pés aqui dentro. — Meu olhar ameaçador preso nos olhos de Ámbar, devolvendo uma expressão de revolta.

— Qual é, Simón? O que te mordeu, cara? — Ele fala e, sem nem piscar encarando a safada, vocifero:

— Dê. O. Fora.

Ele olha para Ámbar e de volta para mim. Como homem, entende que estou nesse estado vergonhoso dando esse chilique por causa dela. Vá se foder o universo todo que está me colocando nessa situação de homem fraco.

A Dama de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora