Capítulo 41 - Uns se acertando outros entrando numa fria

98 5 0
                                    

Pedro


A manhã de sábado me encontra bem feliz acabando de acordar. Estou em um hotel em Recife, onde tentei me esconder dos problemas, todavia, meu maior problema conseguiu me encontrar e agora está aqui, na cama comigo, com seu corpo viril me abraçando.

O que irei falar para meus pais? Não sei ainda. Mas tanto faz, hoje a aprovação deles não parece pesar tanto como era semanas atrás.

Eu desisti de lutar e me sucumbi às tentativas de Nico. E depois que eu abaixei as guardas e deixei ele me mostrar o quanto estava perdendo, aproveitei cada instante ao seu lado, e isso já dura mais de uma semana, juntos tendo deliciosas férias, o que muitos considerariam uma lua de mel.

O esforço dele para me encontrar foi louvável. Conseguiu de algum modo no aeroporto saber para onde eu tinha embarcado. E quando chegou aqui na cidade, fez uma lista de hotéis e começou a ir de um em um, até me encontrar no sétimo da lista.

- Vá à merda, cara. - Eu gritei quando abri a porta do quarto e o vi.

- Saia daqui. - Ele não se moveu, ao contrário, forçou a porta para entrar. Éramos dois homens medindo forças, mas ele ganhou, por ser mais alto e forte.

Assim que ele entrou no quarto, fechou a porta se escorando nela e gritou para mim, muito puto da vida:

- Vai deixar de infantilidade e me ouvir agora! Seja adulto uma vez na vida e para de correr em círculos fugindo de você próprio.

E depois de uma discussão acalorada, acabamos juntos nos abraçando na cama, beijando vorazmente. Eu estava pronto para seguir uma nova vida, lavamos toda a roupa suja e nada mais importava depois de tudo que ele me fez enxergar.

Estar com Nico é perfeito, porque ele me entende melhor que qualquer um, ele é romântico, engraçado e sexy, muito sexy; bem erótico, eu diria. E me propõe momentos maravilhosos de prazer, o qual eu jamais pensei experimentar. E claro, eu consigo retribuir muito bem; seus gemidos é música para meus ouvidos.

Se eu soubesse que era tão gostoso fazer o que a gente deseja, eu teria desistido de lutar há mais tempo.

Hoje acordei bem cedo, preocupado com Ámbar. Eu briguei com ela, mas agora devo agradecimento, por ela ter empurrado Nico na minha vida. Entretanto, não é para agradecer que eu tenho que voltar. Só ontem à noite que eu fiquei sabendo da loucura dela: vai se casar hoje com Benicio. E creio que esse é um momento que ela vai precisar muito de um ombro amigo.

Me viro na cama ficando de frente para Nico.

- Nico. - Balanço-o devagar. Não demora para abrir os olhos e me olhar um pouco assustado.

- O quê?

- Precisamos ir. Precisamos pegar o voo mais cedo.

- Caramba. - Ele se espreguiça. - Não posso dormir mais umas duas horas com meu namorado?

- Não e não sou seu namorado. - Tento me levantar, mas ele me abraça apertado.

- Tem razão, é meu bezerro de estimação. - Aspira minha nuca e morde meu ombro. - rapidinha antes de ir? - Sussurra no meu ouvido me fazendo rir, como um putinho que me tornei.

- Já que você insiste...

Entraram no banheiro.

Pedro assentiu com a cabeça. Nico levantou-se e deu um longo beijo de língua em Pedro, apalpando a sua bunda deliciosa e pronta a ser arrombada. Pedro então encostou a sua cara sobre o peito do Nico e deixou que este enfiasse um dedo pela sua raba adentro. Depois foram dois, depois 3. Nico atingiu a próstata do seu amado, e este tremeu de prazer, implorando para o estimular nesse ponto.

Espera aí, quero fazer-te uma coisa, agacha-te. - pediu Nico.

Então, Pedro agachou-se, empinando a bunda. Nico meteu a sua cara nela e passou uns belos cinco minutos lambendo-a com prazer. Aquilo sabia bem ao Pedro, estranhamente.

O que este não esperava é que Nico meteu lá o seu pau de repente, sem avisar, e com isto, uma deliciosa foda começou. Pedro deitou-se, Nico em cima dele, abrindo o cu para que o Nico o possa foder com aquela grossura de pau.

Havia suor dos seus corpos, escorrendo à medida que aqueles movimentos pegavam fogo. Pedro estava bastante excitado ao sentir o grande pau do Nico arregaçando-o gostosamente e Nico sentia muito prazer em fodendo aquela bunda apertada. Nunca tiveram uma transa tão boa quanto essa na vida.

Pedro quase que se babava que nem um bebé, aquilo era tão bom que, por ele, fazia sexo com ele toda a hora.

Depois, Pedro subiu para o colo do Nico, que se sentou para que ele pudesse rebolar bem diretinho no pau dele. Era preciso algum esforço para ir a cima e abaixo tanta vez, mas cada vez valia a pena de uma forma loucamente tesuda.

Pedro parou por uns segundos para provar a boca do Nico um pouquinho, depois retomou em força.

O Nico pegou no pau do Pedro e começou a masturbá-lo freneticamente.

Os movimentos cada vez mais intensos e com mais gemidos, Pedro aproximava-se do tão desejado orgasmo, e será um dos grandes, ele consegue pressenti-lo.

Nico percebeu que Pedro gozou quando sentiu o cu dele apertando-se muito intensamente, fazendo este gozar também.

Ficaram ali deitados em conchinha, exaustos...

Pegamos o voo às oito e meia, sem escalas, e às onze e meia da manhã estávamos pousando no Rio. Feliz da vida, como nunca estive, andei ao lado de Nico, pronto para enfrentar qualquer coisa.

Dividimos o táxi, ele ficou em seu apartamento e eu fui direto ver Ámbar.

- Quero conhecer sua casa. - Nico avisou logo de cara assim que paramos diante do prédio dele.

- Vá quando quiser. Fique com minhas malas para eu ter um pretexto de vir buscar e poder conhecer a sua.

- Ótimo. Vou preparar nosso cantinho. Nos vemos no casamento da Ámbar.

- Se tiver casamento. Até logo. - Beijei rapidinho sua boca e acenei para ele, parado na calçada do prédio.

Caralho! Eu tenho um homem na minha vida, um namorado, e isso devia ser muito assustador, se alguém me contasse semanas atrás, jamais acreditaria e ainda bateria na pessoa. Sorrio mesmo com o olhar reprovador

do taxista que nos viu beijar. Que se dane, agora quero que o mundo se exploda, desde que não mexam comigo.

Minha entrada foi liberada na casa dos pais de Ámbar e ela veio abrir a porta para mim. O casamento será às quatro da tarde, e ela já está com bobs nos cabelos, vestida com um roupão.

Assim que ela me viu, percebi emoção lhe possuir.

- Pedro! - Me puxa para um abraço. - Que bom que está aqui.

- Me desculpe, Ámb. - Afasto para olhar seus olhos. - Precisava de um tempo para assimilar tudo.

- Você também precisa me desculpar. Pelo que eu fiz. E então? Está melhor? Fiquei tão preocupada. - E seus olhos levemente saltados mostram que ela ainda está preocupada.

- Nico me achou. Estamos juntos.

- Sério? - As duas mãos tampam sua boca.

- Muito sério. Nunca estive tão feliz e devo te agradecer por isso.

- Ah! - Ela volta a me puxar para um abraço. - Que notícia maravilhosa, que alívio! Estou tão feliz por vocês, Nico gosta de verdade de você.

- Eu sei. Agora me conte essa loucura de casamento. O que houve?

- Venha, vamos ao meu quarto. Delfi está lá. Você ficará a par de

tudo.

A Dama de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora