Capítulo 45 - Epílogo

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Simón


Minha primeira manhã sendo namorado oficial de alguém não trouxe pânico a meu espírito livre. Antes eu enxotava mulheres da minha cama logo pela manhã arrependido de ter deixado passar a noite. Agora, a única coisa que faço é deleitar-me com as curvas femininas ao meu lado. De bunda para cima, Ámbar se exibe dormindo e eu estou como um garoto que acabou de ganhar um videogame. Vício total.

Rolo para cima dela deitando sobre suas costas. Ámbar se mexe ronronando. Puxo o lençol que cobre seu corpo e beijo suas costas.

Ela se mexe mais e entreabre os olhos.

Afasto os cabelos para o lado e mordo devagar o ombro descendo meu queixo na pele dela para que sinta minha barba.

— O que está fazendo?

— Acorde, quero colocar meu neném para mamar.

— Sendo tosco a essa hora? Por que mesmo eu estou namorando você?

— Por causa disso. — Passo meu pau na bunda dela para que sinta o calibre.

— Hum... é um bom argumento. — Ela se vira embaixo de mim

ficando de frente. — Ei, grandão, por que não ajoelha no meu rosto e deixa sua ferramenta balançando na minha cara?

— Caralho, você é a melhor namorada que Deus já pode ter criado.

— Sou única. Mexa logo essas coxas grossas e providencie a mamada que me prometeu.

Me ergo em cima dela e fico de joelhos na altura de seu rosto deixando meu pau próximo à boca. Seguro meu pau e passo a cabeça vagarosamente contornando cada lábio, um de cada vez. Ámbar apenas sorri safadamente.

Ela massageia minhas bolas e meu pau baba todo feliz. Até suspiro de prazer. E quando enfim seus lábios o envolvem úmidos e quentes, não tem como segurar um gemido.

Ah, cacete! Foder uma boca dessa pela manhã, e não qualquer uma, a boca da mulher que se ama, não é para qualquer um. Agora, enfim, entendo os bestas dos meus irmãos que são escravocetas de carteirinha.

Se eu sou um?

Claro que não, porra. Eu domino a situação. Como agora, que estou cada vez mais louco de paixão. Tenho tudo sob controle.

***

— Eu confesso que estou um pouco amedrontado de ir almoçar com seus pais. — Ao meu lado no carro, Ámbar me olha com uma sobrancelha erguida e uma risada pronta. — Não me olhe assim, nunca tive sequer a ideia de como deve ser lidar com sogros.

— Minha mãe vai adorar você e vai falar pelos cotovelos. Já meu pai será um pouco difícil, uma vez que ele gostava muito de Benicio e ... você não era muito de assumir compromissos .

— Vou mostrar a ele que não sou mais desse jeito e que amo e respeeito você. Ela se curva para o lado e dá um beijinho no meu rosto.

— Você acaba de me conquistar um pontinho a mais depois dessa frase. Mantenha o foco e tudo ficará bem.

— A propósito, o que aconteceu com ele? O Benicio. Aceitou simplesmente?

— Não. — Ámbar arfa relembrando do episódio — Naquele dia na igreja ele pirou e começou a me xingar, inclusive de vagabunda.

— Filho da puta. — Deixo minha raiva escancarada.

— Aí meu irmão interviu e ele ficou pianinho. Fiquei sabendo depois que voltou para Brasília.

A Dama de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora