O táxi parou em frente á casa do Zayn, e decido que venho aqui no final do café. Já não os vejo há bastante tempo e tenho saudades.
Caminho contra o frio, aperto mais o casaco contra o meu corpo e volto a colocar as mãos nos bolsos. A mensagem anónima atormenta-me e ocupa os neus pensamentos. Pensei que tinham acabado, devido ao longo espaço de tempo que paasou. Mas parece que não, e tenho de contar ao Harry. Vou fazê-lo logo que chegar a casa.
Durante o tempo em que estive em Portugal, não pensei por um únco momento neste problema, aliás, eu consegui abstraír-me de tudo. E fiquei mesmo feliz que o Harry foi ter comigo, ninguém imagina o quão bom foi aquele dia, mostrar-lhe os lugares, a comida, apresentar a minha família.... Foi a melhor coisa de sempre, foi um sonho mesmo... Dormir com ele na minha cama, estar com ele em minha casa. Observar o esforço dele para não dizer palavrões, mesmo sabendo que ninguém ia entender.
Algo duro no meu bolso vai de encontro com a minha mão. Retiro o objeto e observo o pequeno boneco, azul e amarelo de olhos esbugalhados que Rodrigo me deu. Ai, tenho tantas saudades tuas... Foi pouco tempo com ele, três dias não é nada, quandp vou estar um ano sem o ver. Mas mesmo assim foi bom, ele está maior, o seu cabelo está diferente, a cor dos seus olhos está mais intensa. Foi maravilhoso poder abraçá-lo, ouvir a sua voz, sentir a ternura dos seus beijinhos, o seu cheiro caracteristico...
Oiço alguma coisa vinda de um lugar desconhecido e paro a minha caminhada. Coloco o brinquedo de volta ao bolso e olho á volta. Ao meu lado,, encontra-se uma rua sem saída, completamente escura e muito estreita. Aproximei-me mais e observei algo, bem lá no fundo. Medo apoderou-se do meu corpo.
"Deve ser só um gato" Murmurei para mim mesma.
Uma energia desconhecida e inesistente apoderou-se das minhas pernas e fez com que elas se movessem, através de pequenos passinhos até á entrada da ruinha. A vista diante de mim assustou-me ainda mais. (N.A.:Vejam a imagem da multimédia, é assim o local onde ela se encontra) As minhas mãos tremiam, porém todo o frio havia desaparecido. A luz era pouca, mas permitia-me ver razoávelmente. O aperto no meu peito voltou, mas mil vezes mais intenso.
A alguns metros, junto do muro que determinava o final daquele misterioso beco desconhecido, encontrava-se algo. Devido á distância e á quantidade reduzida de luz não consigo determinar o que é, por isso mais alguma coragem apudera-se de mim e faz-me continuar. Mais perto ainda, consigo ver alguém, um corpo deitado no chão. E um outro corpo, aninhado ao seu lado. As mãos da segunda pessoa retiram algo do peito do corpo deitado diante de si.
Corro até lá, para ver melhor. Não estou com receio, muito menos com medo. Uma coragem indescritivél apoderouse de mim neste momento, junto com um mau pressentimento.
A minha cabeça começa a doer, e as minhas pernas fraquejam, atirando-me para o chão, mesmo ao lado do corpo quando consigo ter uma visão perfeita da ocorrência.
_Não pode... Não, por favor.- Grito, agarrada ao corpo de Sara, deitado no chão. Um rasto de sangue escorre do seu peito, suja as suas roupas e escorre pelo pavimento, que se encontra gelado.- Não.- prolongo os meus gritos e deixo as lágrimas correrem pela minha face, aumentando a minha respiração até que se torne quanse impossivél obter ar.
Como, como é que é possivél? A minha melhor amiga, a minha irmã... Ela não pode estar morta.
Tudo o que passamos, as aventuras, as rebeldias, as gargalhadas, os sorrisos, os olhares cumplices. Todas as asneiras, os segredos, os gritos, os filmes, os medos... Todos os dias da minha vida, todas as memórias têm um pedacinho dela, e eu pergunto-me como é que pode ter acontecido.
Levanto o meu olhar para a pessoa que a matou, sentindo uma raiva emergente dentro de mim. Neste momento sinto-me capaz de matar qualquer um, qualquer pessoa que tenha tirado a vida á minha melhor amiga.
E é quado o meu olhar pousa no seu rosto, eu consigo ver, os seus olhos, os seus cabelos, a sua espressão horrorizada. A sua camisola contém algum sangue tal como pequenas gotas no seu rosto.
_Não pode ser... Mas como? Não é possivel.- O meu choro intensificou-se, se é que isso é possivél, e levantei-me correndo o mais depressa possível.
"Espera... Ouve-me Crystal" A sua voz rouca gritou, mas eu ignorei e corri ainda mais. Eu não acredito que ele fez isto, não pode ter acontecido. Não é possível, não tem explicação.
Agora vocês já sabem o que aconteceu. A Sara morreu e foi ELE que a matou. Como é que ELE foi capaz? Quem é ELE?
Então babes, quem acham que é?
Oh... :'( Ela morreu e eu estou realmente triste, nunca pensei que fosse ficar tão triste.
Tenho alguns capítulos sem dedicação, quem quiser que dedique, peça nos comentários :3
Votem e comentem, por favor, é mesmo importante S2
Beijos,
Mi xx
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My Boss ★
FanfictionNa vida, nem tudo é o que parece. Num dia pode estar tudo perfeito, e no dia a seguir, tudo pode virar um pesadelo. Ela é uma rapariga calma e divertida. Ele é um rapaz bruto e frio. Ela preocupasse com os outros, ele só quer saber de si mesmo. Ela...