A crueldade em meu mundo (o amor sob suas pálpebras).

Erradicação Pt. 3: A justiça dos falhos...

Cá estou eu. conseguindo manter certo ritmo de postagem!

Capítulo auto indulgente para aplacar um pouco meu caos mental. Não tenho muito mais a dizer. Eu levei o maior olé de 2019 essa manhã...

Capítulo sujeito a futuras edições, mas eu vou avisar se isso acontecer. Espero que gostem!

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Izuku sentiu o exato momento em que seu esquivar foi devagar demais. Ele poderia dizer perfeitamente todas as formas como seu braço direito parecia querer implodir em si mesmo com apenas um roce daqueles dedos e como o sangue encharcava sua carne.

Suas esquivas dos últimos cinco minutos, pelo menos, mostravam-se cada vez mais atrapalhadas, dependendo muito de seus instintos do que uma boa memória espacial em si. Sua presença no escritório de Chisaki tantas vezes ante nada fazia para diminuir sua atual desvantagem. Piorava ainda mais o fato de possuir um não muito adorável buraco em seu braço, proveniente da ideia de Overhaul em 'testar' a nova droga nele. Infelizmente, por motivos óbvios, o resultado era literalmente zero.

Isso não queria dizer nada pela dor, entretanto, de ter recebido o disparo, e também deixou Izuku consideravelmente mais lento depois disso. A perda de sangue onde já estava a bala dificultava seus movimentos e ameaça de uma crise anêmica estava a espreita sobre ele. Muito mal para seu adversário o fato de que Izuku era puramente movido por sua teimosia e não hesitou em atacá-lo mesmo que seu corpo implorasse por descanso depois do forte impacto do projétil.

"Onde está toda aquela confiança meu sócio? Não me diga que já vai desistir?" Zombou o homem maior enquanto via como, em seu intento de se afastar o máximo possível, batia suas costas com tudo contra a parede. Roupa roçou levemente, ondas de ar sendo percebidas pela roupa e Izuku preparou-se para a nova aproximação.

"Eu devo pedir o mesmo para você?" Não pode resistir a provocar, era uma boa forma de comprar algum tempo. Do mesmo jeito, saber de onde a voz vinha era saber onde o outro estava na sala e ele não poderia se dar ao luxo de perder a certeza daquela localização.

"Um verdadeiro pirralho, não é você? Embora eu admita que esteja se segurando bem o suficiente sem o seu Quirk. Para isso devo parabenizá-lo."

"Uau... eu não sei como reagir a isso, principalmente pelo fato de que está tentando me matar."

"Por que você está aqui para um passeio de parque?"

"Não... eu estou aqui para pegar a minha droga." Sim, mantenha-o falando Izuku, ordenou a si mesmo enquanto sentia como a minúscula granada descia de onde estava da manga para sua palma. Justo a tempo de poder desviar de mais um ataque daquelas mãos horríveis. Correr por instinto era uma de suas principais características e ele nunca se sentiu tão grato quanto então por aprimorá-las.

Outra coisa que Izuku sempre agradeceria era sua neurose com os e se, tanto que levar junto dele mesmo uma pequena parte da substancia que ele já conhecia tão bem... a droga que Chisaki negociava até então com os pequenos criminosos da cidade e, por motivos que pareciam óbvios, não deveria ser de interesse para Izuku naquele momento. Ela era fraca e falha, para um quirk semelhante ao de Chisaki Kai, provavelmente apenas um arranhão ou uma solução de segundos... mas eram os segundos que Izuku precisaria, afinal de contas. Os poucos e falhos que poderiam ser a diferença entre viver ou morrer.