A filha de Dean Winchester(Em REVISÃO)

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Diana

Estava deitada no sofá da minha casa lendo um livro de fantasia. Eu normalmente leio suspense e terror. Mas do jeito que está minha vida ultimamente, é melhor dar uma amenizada no suspense e no terror.

Já estava escurecendo lá fora e eu já tinha ligado as luzes da sala para eu poder ler melhor.

Estava esperando minha mãe faz alguns minutos. Já passou uns cinco minutos da hora de ela vir para casa.

Apesar de eu estar tentando me concentrar na história do livro, a preocupação por minha mãe atrapalhava minha leitura.

Os meus pensamentos iam a todo momento para o maldito vampiro. Ele está solto por aí podendo ferir e matar quem ele quisesse. Inclusive minha mãe e eu.

Mas se ele queria me ferir ou usar minha mãe de isca, por que até agora ele não tentou nada? Será que ele está esperando por algo?

Escuto o som da porta da frente sendo aberta e rapidamente me levanto do sofá.

Escuto os passos de salto alto que já aprendi a reconhecer. Era os passos de minha mãe.

Ela logo aparece na sala ainda com o uniforme do trabalho. Era um vestido rosa de mangas até o ombro e um avental branco com algumas manchas de comida . Em suas mãos estavam as sacolas de papel que tinham a imagem do poster da lanchonete.

Minha mãe parecia cansada e meio decepcionada. Já imaginava a razão. Ela estava decepcionada por não ter visto meu pai na lanchonete.

Muitas vezes eu vi ela chegando com essa expressão no rosto. Muitas vezes eu não entendia. Mas depois que eu soube o quanto ela fica esperançosa com a chegada do meu pai, eu entendi a razão de sua expressão triste.

Pela manhã ela ia para o trabalho toda sorridente. A esperança e a felicidade estava em seus olhos. Mas quando ela voltada era o completo oposto. Seus sorri estava murcho e sua olhos estavam opacos.

Às vezes eu sentia raiva do meu pai. Mesmo sem comece-lo eu tinha raiva dele nesses momentos.

Ele fez minha mãe sofrer e esperar por sua volta a mais de 18 anos. Abandonou uma mulher que gostava tanto dele e também sua própria filha.

Minha mãe tem a aparência diferente das mães. Ela usa um batom forte e brincos longos e quando não está trabalhando, ela usa roupas que garotas da minha idade usariam e com cores meio vibrantes.

Eu sempre achei que ela usasse isso por que era assim que ela se vestia quando conheceu meu pai. Ou ela está querendo parecer tão jovial tanto quanto ela era quando eles se conheceram.

Eu não costumo sentir raiva do meu pai. Minha mãe parece ama-lo muito para eu poder odia-lo. Mas eu fico com raiva dele quando ela aparece tão decepcionada desse jeito. A raiva dura pouco mais sempre vem em algum momento.

Apesar da aparência da minha mãe um pouco jovial demais e meio extravagante, ela nunca saiu com muitos caras. Na verdade, eu nunca a vi tendo um encontro ou algo assim. Ela o ama tanto que ainda o espera por todos esses anos.

Minha mãe ama com intensidade. Esse é um dos seus problemas. Talvez ela esteja amando alguém que não mereça isso tudo.

Minha mãe da um leve sorriso quando me vê. Um sorriso cansado, mas esse era o sorriso normal que ela dava quando chegava em casa

--- Oi filha. Como foi seu dia?

--- Foi bom ---  falo voltando a me sentar no sofá

--- Eu trouxe um hambúrguer com fritas para você do trabalho. E o melhor, uma torta de pêssego.-- Ela fala dando uma leve sacudida no saco de papel e com um sorriso um pouco mais verdadeiro no rosto.