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Diana

Ainda estávamos todos tomando café, eu já estava terminando meus ovos com bacon.

Eu reparava que a um período curto de tempo meu tio Sam verificava o celular com uma expressão meio ansiosa. E eu acho que eu não fui a única a reparar.

--- Sam, o que tanto você procura nesse celular? Será uma mensagem de alguma mulher? --- Meu pai pergunta com um sorriso de lado e um olhar sugestivo.

Meu tio Sam revira os olhos.

--- Não Dean, não é uma mulher. Eu falei com o xerife da cidade e ele disse que ia mandar mensagem caso tivesse alguma novidade do caso ou um novo ataque. Mas até agora nada.

--- Não sei por que está contando com a ajuda da polícia, eles são uns idiotas, toda vez que eles vem um corpo com uma causa de morte incomum eles cismam em dizer que foi um animal selvagem. Eles são burros.

--- Pode até ser, mas são eles os primeiros a saber sobre um assassinato.

Cara, eu tenho estômago forte. Mas como eles conseguem falar tão naturalmente sobre corpos e causas da morte comendo? Eles não ficam incomodados com isso?

Eles voltam a comer e assim que boto mais uma garfada na boca eu escuto um celular tocando.

Vejo meu tio Sam pegar o celular apressado, mas quando pega o celular e olha a tela eu vejo que não era quem ele está esperando. Ele atende o celular.

--- Oi Castiel.

Eu estava começando a ficar bastante curiosa em relação a esse Castiel. Eles falaram que ele é um anjo. Como será um anjo pessoalmente. Será tão fofo quanto Jack?

--- Sim ainda estamos no caso. O Jack está bem sim. O que? Ele disse que nós tínhamos uma grande novidade? --- Sam fala a última parte olhando para Jack que parecia meio constrangido.

--- Bom é verdade, mas acho melhor falar em outro momento. Não, eu não sei quanto tempo vamos ficar aqui. Tudo bem, a gente se fala depois. Tchau.

--- O que ele disse? --- Meu pai pergunta

--- Ele disse que estava assistindo game of thrones enquanto estamos fora. E disse para tomarmos cuidado e cuidar de Jack.

Eu sorrio. Não conheço esse Castiel mas ele me parece engraçado.

Sam guarda o celular e suspira para logo em seguida voltar a comer. Em pouco tempo todos já tinham acabado de comer.

Minha mãe já estava atrasada para o trabalho e meu pai a acompanhou até lá com seu carro. Eu ainda quero andar nesse carro, nem que seja por alguns minutinhos, não preciso nem dirigir.

Após os dois saírem eu Sam e Jack saímos de casa. Quando eu estava fechando a porta da casa eu lembrei do que o Sam falou a Castiel. Ele disse que não sabiam quando iam voltar.

E minha mente se perguntava quando seria isso. Me perguntava se isso acontecesse eles poderiam voltar. Droga esse pensamento está na minha mente novamente.

--- Você está bem, Diana? --- Jack me pergunta com uma expressão preocupada.

--- Sim, eu estou bem --- falo tentando demonstrar um sorriso.

Fui até a moto e liguei. Sam sobiu atrás de mim, enquanto Jack ficava sentado na escadaria da minha casa, eu levei Sam a toda velocidade até a minha loja. Acho que ele estava um pouco incomodo com a velocidade da moto.

Mas eu não tive opção, não podia deixar Jack plantado na escadaria da minha casa por muito tempo.

Quando cheguei com Sam de moto um carro estava em frente ao beco que eu costumo deixar a moto, e sim, eu ainda a coloco no mesmo lugar do assassinato, eu sei que sou estranha.

Graças a droga daquele carro e de outro perto que impedia de eu poder botar minha moto em frente a loja eu tive que parar a moto do outro lado da rua. Sam saiu da moto e atravessou a rua até a livraria.

Ele parecia me olhar preocupado. Acho que é por eu estar sem " segurança" enquanto vou buscar Jack.

Eu ligo a moto novamente e vou a toda velocidade buscar meu anjinho.

Em menos de 3 minutos chego até Jack que estava olhando para uns pássaros em um ninho de uma árvore que ficava em frente a minha casa. Ah ele é tão fofo!

Tento deixar de lado esses pensamentos. Mas assim que ele sorriu quando me viu eu logo voltei com meus pensamentos sobre sua beleza e fofura.

Quando Jack subiu na moto e segurou na minha cintura eu senti um arrepio percorrer por todo meu corpo. Droga, por que ele causa essas reações em mim?

Eu ligo a moto e começo a pilotar divagar como ontem. Apesar de eu às vezes reclamar sobre os efeitos do toque de Jack, eu amava o toque e a presença dele.

Em um certo momento da viagem Jack aproximou um pouco seu rosto do meu pescoço. Sua respiração quente me fez arrepiar quando bateu sobre minha pele.

Às vezes dava vontade de sair da moto e começar a beija-lo. E olha que eu nunca beijei um garoto desse jeito. Agora vem essa questão, será que Jack já beijou alguém?

Apesar de aparentar ser da minha idade ou um pouco mais velho ele não tem nem 3 anos de vida. Será que ele já beijou? Será que ele beija bem?

Olha lá Diana você pensando essas coisas novamente. Você não pode atacar os lábios de um garoto inocente como ele desse modo.

Eu e ele chegamos até a loja. Novamente aqueles carros estavam no caminho então tive que ficar na calçada do outro lado da rua.

Sam ainda estava em frente a loja nos esperando. Jack sai da moto e sorri para mim com aquele sorriso fofo e inocente.

Ele começa a atravessar a rua e por um momento ele me olha e sorri. Eu sorrio também até que eu percebo um carro vindo em alta velocidade em direção a Jack e ainda estava com os olhos em minha direção. Meu coração dispara.

--- JACK! --- eu grito o seu nome enquanto tento sair o mais rápido possível de cima da moto e tentar salvar Jack do carro.






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A filha de Dean Winchester(Em REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora