Eu já estava sentindo meu corpo pesado de cansaço de tanto correr atrás do garoto. Mas não importava o quanto eu corria o garoto sempre estava a minha frente. A vantagem de ser pequeno.
Já o tinha perdido de vista duas vezes,mas eu consegui o encontrar depois. Eu não escutava mais a voz do meu pai me chamando,ele deve ter me perdido de vista.
Eu não sabia mais quanto tempo eu conseguiria continuar a correr,minhas pernas pareciam chumbo de tão pesadas. Mas percebo que o menino também está cansando,graças a Deus.
Ele vira a esquina e por um momento eu o perco de vista. Quando viro a esquina também espero ver o menino continuando a correr. Mas não é bem isso que acontece.
Na rua tem várias crianças brincando de pique pega,e o pior,todas por volta dos dez anos e a maioria meninos. Olho para todos os meninos,nenhum parece ter traços asiáticos, e isso é o de menos,ele pode ter trocado de pele,ele pode ser uma dessas crianças ou pode ter ido embora.
Eu:Todos parados!! -falo em voz alta.
As crianças param de correr,seus sorrisos se desmancham e os olhos ficam assustados. Droga,o que estou fazendo? E se chamarem a polícia pensando que eu sou uma sequestradora?
Eu tento ignorar esses pensamentos e me aproximo mais das crianças. Eu olho e analiso cada uma delas em busca de algum vestígio de que seja o menino que procuro. Mas nada.
Eles demonstravam nervosismo,mas nada que seja medo além de ser sequestrado por uma garota desconhecida. Bufo em frustração.
Eu: Podem voltar a brincar.
Me distancio e saio daquela rua. Não acredito que perdi ele de vista. Ele era apenas um garoto de dez anos,e mesmo assim me permiti enganar e o perdi de vista.
Quando estava andando vi o carro do meu pai se aproximando. Ele me vê e todos saem do carro.
Pai:Você está ficando louca garota? Sair correndo assim sem mais nem menos, sem dizer nada. Que droga aconteceu?
Eu:Eu estava seguindo o menino, ele era o metamorfo.
Sam:Como pode ter certeza?
Eu:Ele está olhando fixamente para a casa de Derek e quando ele nos viu ele nos reconheceu,ele sabia que somos caçadores.
Meu pai suspira.
Pai:Aqueles pais desnaturado devem ter o alertado sobre os caçadores,pelo menos uma coisa boa eles fizeram. Mas então? Descobriu onde eles ficam?
Eu:Nem perto,perdi ele de vista,acho que ele já mudou de pele.
Sam:Assim vai ser difícil acha-lo.
Jack:Podemos andar de carro pela cidade, talvez ele ainda esteja por aí.
Eu: Você está certo,não sei se eu conseguiria reconhece-lo novamente,mas não custa nada tentar.
Entramos todos no carro. Ficamos andando por toda cidade,cada um de nós com os olhos atentos a todos os meninos que pareciam ter por volta de 10 anos.
Ficamos horas andando sem parar pela cidade,mas nem sinal do garoto. Quando já estava começando a escurecer acabamos desistindo e indo para o hotel.
Eu estava cansada,parece que toda aquela correria me cansou. Fui direto para meu quarto enquanto meu pai e Sam e Jack foram no restaurante do hotel comer alguma coisa,mas estava meio esgotada demais e precisava descansar, Jack prometeu que iria trazer algo para eu comer.
Eu apaguei por alguns minutos,acordei com Jack na cama ao lado me observando.
Eu: Se me observar mais eu vou pensar que meu namorado é algum tipo de stalker. - digo sorrindo.
Ele sorri de lado.
Jack: Só gosto de ver você dormindo,você fica muito bonita.
Eu:Eu duvido muito, é raro uma pessoa parecer bonita enquanto dorme. Mas acho que você é uma excessão.
Jack: Trouxe uma torta de pêssegos para você. - diz mostrando uma pequena sacola de papel.
Me levanto logo e pego a sacola, é por isso e mais que eu amo ele.
Eu tiro o grande pedaço de torta da sacola e a abro,estava tão bonita e apetitosa. O pedaço de torta era grande. Peguei a colher a colher e comecei a comer lentamente.
Jack se aproximou de mim e se sentou ao meu lado na cama. Era de solteiro então ficamos um do lado do outro, bem perto.
Ele parecia gostar de me ver comendo,por que ele sempre me olhava com aquele sorriso encantador. Apoio minha cabeça em seu ombro e continuo a comer. Ficamos assim até minha torta acabar. Jogo a embalagem no lixo de longe e me recostou mais em Jack.
Jack:Diana,como é amar uma pessoa?
Eu fico surpresa por ele me perguntar isso.
Eu:Por que a pergunta?
Ele parece um pouco constrangido. Meu coração começa a disparar.
Jack: É que, Sam disse que amar uma pessoa é além de estar apaixonado,que os sentimentos são mais fortes. E eu estou me sentindo diferente nesses últimos dias.
Eu engulo em seco,meu coração parece ficar mais agitado.
Eu:D-diferente como? - pergunto a olhando no fundo dos olhos.
Jack:Eu sinto vontade de beija-la mais,não ligaria se ficasse dia todo te beijando. Gostaria de ficar mais tempo com você,falar mais com você,te abraçar mais e ficar cada vez mais próximo de você. Meu coração sempre dispara quando eu vejo você e parece que toda vez que eu fico longe de você eu sinto um aperto no peito e eu só penso na próxima vez que eu poderia te ver. Queria estar a todo momento com você hoje e pelo resto da minha vida,queria poder viver mais para ficar mais tempo com você. E tenho medo de morrer e nunca mais te ver,eu não quero me separar de você,nunca,por que sinto que se isso acontecesse eu sinto que poderia morrer de tristeza por não ter você ao meu lado. Isso... Isso é amor? - ele fala olhando no fundo dos meus olhos.
Eu sinto meus olhos pinicavam,as lágrimas logo descem por meu rosto. Eu não imaginava que ele se sentisse assim comigo,eu imaginava que eu era a única.
Eu:Sim - eu falo entre lágrimas - isso é amor.
Ele alisa meu rosto e limpa minhas lágrimas.
Jack:Então eu te amo, Diana.
Eu sorrio e ele também sorri. Sinto meu coração se encher ainda mais de alegria.
Eu:Eu também te amo Jack.
Eu o puxo e o beijo. O beijo com toda minha paixão, não,com todo meu amor,nosso amor. Percebo que o beijo tem um leve gosto de pêssegos,mas isso não parece incomoda-lo. Na verdade isso parece tornar o beijo ainda mais gostoso. Como Jack disse,eu não me importaria de continuar esse beijo pelo resto da minha vida.
Obrigada por lerem.
Comentem.
Deus abençoe vocês.
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A filha de Dean Winchester(Em REVISÃO)
FanficDiana é uma garota que mora toda sua vida em uma cidade pequena.Sua mãe trabalha em uma lanchonete durante toda a vida de Diana,que raramente vê a mãe. Nunca conheceu seu pai,e tudo que sabe é a mãe dizer que ele era lindo e se parecia com Diana. Di...