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Logo depois de eu ter comido a deliciosa torta de maçã eu paguei e sai da loja.

Fui até minha moto e subi nela. Ligo com a chave que estava no meu pescoço como um cordão. Costumo usar assim para não a perder.

Ligo a moto e começo a andar com ela. Imediatamente voltei a sentir que tinha alguém me seguindo. Ou alguma coisa. Aquele vampiro não tinha cara de quem desistia de seus objetivos.

Olho rapidamente para trás...nada. Somente uma mulher idosa andando com um cachorro na calçada e alguns carros na rua. E se for mesmo ele? Eu não devo estar segura. Nem minha mãe.

Um frio percorre minha espinha. Não sei o que seria de mim sem minha mãe. Não suportaria se ela se machucasse.

Minha mãe é a única pessoa que eu tenho. Não conheço mais ninguém da família. Ela é minha única família.

Me aproximo com minha moto perto de minha casa. De longe vejo três homens com ternos pretos olhando para a porta da minha casa.

--- Quem são vocês e o que vocês querem?

Pergunto e saio da moto e tiro o capacete. Eu tento fazer uma expressão dura e severa.

O que será que eles querem na minha casa? Pelas roupas não são ladrões. Os três estavam de frente para mim neste momento.

Tento fazer um olhar duro e gélido para cada um deles. O primeiro era moreno de cabelos grandes e ele era extremamente alto. Ele era bem bonito. O estranho é que eu não consegui ver exatamente qual e a a cor de seus olhos. Era castanho? Não, acho que talvez verdes, ou seria azul? Esse cara deve ter um arco-íris nos olhos!

Em seguida vejo o cara mais baixo. Ele era bem bonito para a idade. Tinha cabelos loiros escuros e seus olhos eram bem verdes. A luz do sol realçava essa cor. Os dois eram bonitos apesar de ter umas marcas do tempo.

Por fim eu olho para o último homem. Assim que o vi não consegui mais manter minha expressão dura e fria. Meu rosto e meu olhar logo se suavizaram.

Ele era mais novo que os outros homens. Devia ser alguns anos mais velho do que eu. E ele era simplesmente lindo. Seus cabelos castanhos formando um topete quase bem feito. Sua bela pele branca e seus olhos incrivelmente azuis. Seu rosto parecia até mesmo angelical. Para mim, tinha até mesmo inocência no seu rosto apesar de ele ser mais velho com toda a certeza.

Acho que fiquei um pouco de tempo demais o olhando. Ele também me olhava com atenção. Logo quando percebi que ele me olhava com tanto interesse quanto eu, desvio o olhar.

Sinto meu rosto esquentar um pouco. Meu coração parecia ter acelerado. Droga, isso nunca aconteceu comigo antes comigo. O que eu faço?

Calma Diana, se acalme. Só aja como se nada tivesse acontecido.

--- Então?O que fazem aqui? --- Pergunto

Quem fala é o homem moreto alto.

--- Vinhedos até aqui falar com Diana MCcall

--- Sou eu mesma.

Apesar da pergunta eu podia notar que eles já sabiam disso.

Agora quem fala é o loiro.

--- Vinhedos fazer umas perguntinhas sobre o que aconteceu a dois dias. O ataque e assassinato que você presenciou. Somos do FBI. Eu sou o agente Tyler.

Ele fala mostrando o distintivo escrito FBI.

O moreno alto faz o mesmo.

--- Eu sou o agente perry. --- O moreno diz

Eu junto as sobrancelhas. Igual ao Aerosmith? Será que o superior deles queria fazer algum tipo de piada?

O lindo garoto de olhos azuis tentou fazer o mesmo. Mas o distintivo escorrega de suas mãos e caiu no chão.  Eu pego e o entrego de volta.

Ele pega lentamente. Seus olhos não desviam dos meus. Ele tinha aparência de um anjo.

--- Obrigado. Sou agente Richard. --- O anjinho diz

Ele parece meio sem graça. Noto que o agente loiro estava prestes a rir.

--- Ele é novato, sabe? Está se acostumando ainda. --- O moreno justifica

--- Entendo. Bom, eu já falei com os policiais. E como vocês já devem ter ouvido, o meu ponto da história não parece muito válido para vocês.

--- Nós gostamos de considerar tudo. Somos mente aberta. --- O moreno diz

Eu penso um pouco. Não tinha muita certeza. Eles poderiam dizer isso, mas eles não iriam acreditar no fim de tudo.

--- Tudo bem, eu respondo algumas perguntas. Mas eu já estou cansada disso graças aos outros polícias. Se eu fosse vocês não iriam rir na minha frente.--- falo do modo mais duro e grosseiro que consigo.

Isso para mim não era tão difícil. Mas com esse tal de Richard por perto me sinto mal em ser agressiva e durona. Ele parece um anjo inocente, enquanto eu sou uma garota durona que gosta de rock clássico, livros de terror e suspense e luta muay Thay.

A pergunta de Thomas circulava minha cabeça. Qual o meu tipo? Dias atrás eu acho que não saberia a resposta. Mas agora que o vi, acho que meu tipo é exatamente o jeito dele. Lindo, fofo e inocente. O completo oposto de mim.

Eles confirmam com a cabeça.

Eles abrem passagem e eu abro a porta. Entro e eles fazem o mesmo. Quando o loiro, o tal Tyler passou ao lado do anjinho ele cochichou algo no ouvido do anjinho.

Não sei o que foi, mas eu pude ver o belo rosto pálido do anjinho adquirindo um tom vermelho.







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Deus abençoe vocês.






A filha de Dean Winchester(Em REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora