A filha de Dean Winchester(Em REVISÃO)

11

A nossa troca de olhares foi interrompida por uma tosse muito forçada vinda do agente loiro. Desviamos o olhar no mesmo momento.

Pude notar que o agente loiro, acho que ele era o Tyler, ele tinha dado uma cotovelada no estômago do anjinho. Isso por algum motivo me deixou com um pouco de raiva, mas eu disfarcei. O estranho era que o loiro parecia ter dado uma forte cotovelada no anjinho, porém ele não pareceu ter sentido nenhum tipo de dor, o máximo que ele fez foi franzir as sobrancelhas como se não estivesse entendendo nada. E eu tenho que admitir, isso é incrivelmente fofo.

O moreno alto toma a frente e começa a falar. Se não me engano, ele é o Perry .

--- Vinhedos aqui hoje para proteger a senhorita, desculpe pelo que aconteceu ontem,era para termos feito isso antes, mas nós estávamos meio que...

Catatônicos ?

--- ... indispostos. Como falamos ontem você pode estar sendo perseguida por esse homem ainda, então vinhemos aqui para manter sua segurança e tentar prender o assassino. --- O moreno diz

--- Tudo bem ---falo franzindo as sobrancelhas --- então vocês vão ficar perto de mim o dia todo, como seguranças?

--- Exatamente --- O loiro fala com um sorrisinho.

Olho para o anjinho. No mesmo momento eu me alegro com a novidade. Ele ficar próximo de mim durante todo o dia. Bom , é o trabalho dele, mas isso não me impede de estar feliz. Droga, eu nunca pensei que ficaria dessa maneira quando gostasse de um garoto.

--- Porém um de nós tem que fazer segurança para sua mãe --- O moreno diz

--- Minha mãe?

--- Sim. É muito arriscado uma pessoa próxima de você ficar sem segurança. O assassino está solto e ele está atrás de você, nada impede que ele use sua mãe como isca para pegar você.

Eu engulo em seco. Apesar de já ter pensado nessa possibilidade, ouvir ela saindo de outra boca me assusta e me preocupa ainda mais.

--- O agente Tyler vai ficar encarregado de proteger sua mãe. --- O moreno fala

Eu me sinto aliviada,eu queria que o anjinho ficasse próximo de mim.

--- Para isso eu vou precisar de algumas informações sobre ela, para encontrá-la, ou ela está aí? --- O loiro pergunta

--- Não, ela foi trabalhar, eu vou anotar para vocês algumas informações. Espere um pouco.

Eu entro na casa e vou até uma pequena estante que estava na sala. Peguei uma folha de papel em branco e uma caneta de cor azul. Tento escrever de maneira rápida mas com um pouco de cuidado para não sair uma letra ilegível, minha letra não é uma das mais bonitas.

Término de escrever e vou rápido até a porta.

---  Está aqui --- falo entregando o pequeno papel nas mãos do agente loiro. Nesse momento foi como se eu só o tivesse olhado nesse momento,e agora ele me parecia estranhamente familiar, como se eu visse seu rosto todos os dias, ou um rosto muito parecido.  --- aí tem o nome da lanchonete e onde fica, ela trabalha lá. O nome dela é Lúcia, ela tem os cabelos meio loiros, mas não precisa se esforçar tanto para encontrá-la, ela é a única Lúcia que trabalha na lanchonete, vai acha-la sem problemas.

O loiro agora tinha uma expressão estranha, parecia que ele estava revirando suas memórias ao mesmo tempo que parecia querer bloquea-las .

--- Então, Diana, você está saindo nesse momento? --- O moreno pergunta

--- Sim,eu vou para meu trabalho.

--- Então temos que a acompanhar,sem problemas?

--- Claro --- falo com um fraco sorriso

Eu fecho a porta atrás de mim e saímos da frente da casa. Me surpreendo com o lindo carro que vejo na minha frente. Ele era simplesmente maravilhoso, eu sempre preferi ter moto, mas esse carro com toda a certeza eu gostaria de ter.

--- Nossa, que carro bonito. --- Falo admirada

--- Obrigada, realmente baby é uma maravilha --- O loiro  fala com um largo sorriso, como se falasse de uma filha que o dava muito orgulho.

--- Pena que você não vai dirigir agora. --- O moreno diz

O sorriso do loiro murcha.

--- Do que está falando? Esse carro é meu, é claro que eu vou dirigir.

--- Nós somos três, você é um só, pode muito bem ir até a lanchonete a pé.

--- A pé? --- O loiro fala como se fosse a coisa mais absurda que já ouviu --- eu não vou andar a pé tendo um carro.

--- Eles são sempre assim? --- pergunto para o anjinho com um sorriso.

Ele mostra seu sorriso fofo.

--- Sim, eles são sempre assim. Às vezes eles são mais infantis que eu eu. --- O anjinho diz

Eu sorrio. Os dois ainda pareciam estar discutindo um pouco.

--- D... Agente, deixa de ser egoísta você pode muito bem ficar um dia sem seu carro. --- O moreno diz

Eu me coloco na frente dos dois.

--- Olha, o meu trabalho não fica muito distante daqui. Mas a lanchonete fica mais distante, e eu tenho minha moto. O agente Tyler pode ir com seu carro, eu posso levar vocês na minha moto.

O loiro olha para o moreno como se dissesse" viu, eu não disse?"

O moreno suspira.

--- Tudo bem

O loiro sorri pegando suas chaves e entra no carro em direção a lanchonete.

Pode ouvir o moreno sussurrar um" idiota" quando o loiro se afastou. Sorri com isso.

--- Eu posso os levar um de cada vez até o meu trabalho. Como eu disse, não é distante e com minha moto chegamos bem mais rápido.

--- Tudo bem. Eu vou primeiro, fique aqui j... Richard, voltamos logo. --- O moreno diz

É a segunda vez que isso acontece. Parecia que ele ia falar uma coisa mas acabava falando outra.

O anjinho confirma com a cabeça de modo obediente. Parecia que ele estava obedecendo o próprio pai. Será que esse era o pai do anjinho?

Eu subi na moto e o moreno fez o mesmo. Liguei a moto e tentei chegar o mais rápido possível para não deixar o anjinho muito tempo sozinho, ele parecia tão fofo e indefeso.

O moreno parecia não estão muito confortável em andar na moto, acho que ele não estava acostumado. O deixei na frente da loja e fui o mais rápido possível busca o anjinho.

Quando cheguei ele estaca sentado na escadaria da minha casa como uma criança obediente. Ele abre um largo sorriso quando me vê e eu faço o mesmo. Ele se levanta e sobe na moto. 

No momento em que ele segurou minha cintura com aquelas mãos que tinham um calor único, me senti em casa, era como se eu estivesse no lugar certo, perto dele. Meu Deus, acho que estou me apaixonando. Droga, como eu pude me apaixonar por um completo desconhecido? Ah sim, porque ele parece um anjo e age como se fosse o ser mais puro e fofo do mundo. Ao lado de sua pureza  e inocência eu me sinto impura e maldosa. Mas mesmo assim eu gosto dele. Meu Deus, eu nunca gostei de nenhum garoto e agora eu gosto de um que eu vi somente duas vezes.

Eu começo a pilotar a moto. Diferente com o que eu fiz com o moreno, eu tento ir divagar agora. Por dois motivos. Para não ocorrer acidentes, o que é estranho por que eu sempre andei rápido. E o segundo motivo, para poder ficar desse jeito por mais tempo.

Ele estava com as mão na minha cintura e estava perto de apoiar seu queixo no meu ombro. Eu não queria que isso acabasse tão sedo.

1.243 Palavras

Obrigada por lerem
Comentem o que estão achando. O que acham que vai acontecer daqui para frente? Comentem
Deus abençoe vocês.