Desolação do Ômega(Romance Gay)[LIVRO 2]

Capítulo 55

Ezel. PoV.

--- Você tem certeza do que diz?_falei, confuso.---Se me fizer perder o meu tempo, cortarei você em pedacinhos.

O guardião da prisão do meu pai e das pedras moveu seu rosto feio de forma positiva enquanto meus tão imprestáveis generais me encaravam com seus olhos desconfiados e cheio de ganância a espera de poder como urubus com a carniça... Depois de meses em completo estado de inércia, era estranho que as pedras fizessem tal coisa, ainda mais ao mesmo tempo e com tanta intensidade. Isso não era um bom sinal, não podia ser...

---Mestre, as joias brilharam como se fossem estrelas por uma fração de segundos. Até mesmo o coração negro emitiu uma luz negra, como se fogo do inferno saísse de dentro dela..._ele disse com uma certeza que me deu ódio. --- O seu... Seu pai quer falar com o senhor... Sobre a nossa perda do bruxo particular dele, meu senhor.

Meu corpo inteiro tremeu de medo, um sentimento que eu odiava sentir quase tanto quanto o mal cheiro dos demônios com quem eu era obrigado a conviver... Adam Boullevard foi um completo fracasso, no entanto, ele foi bastante útil em mantê-lo ocupado enquanto fazíamos a nossa jogada. Ao menos no fim, Hades Boullevard teria um pouco do que merecia... Sorri só de imaginar a reação que ele terá ao..

---Mestre?!

Olhei para o rosto cheio de dentes e escamas da abominação horrenda na minha frente.

---Eu irei... _falei.---Diga a ele que eu já estou a caminho...

O guardião fez sua reverência e saiu apressado com o som das suas seis patas ressonando pelos portões da sala do trono... Quando os portões do salão se fecharam, me voltei para os quatro generais que ainda restavam em nossa guarnição... Koh morreu e Aziel também.. Aqueles imprestáveis não eram grande coisa mas deviam ter alguma utilidade e graças ao povo dos vira latas, estavam perdidos... Eu olhei para o grande mapa a minha frente, enquanto olhava para meus subordinados fervilhando de ódio.

---Algum sinal da pedra da lua?_disse, de olhos no quatro.---Não deve ser tão difícil achar a porcaria de uma pedra mágica...

Eles se entreolharam feito idiotas e então me encaravam de volta, quase em pânico.

---Lillith está cuidando disso, meu senhor.._ouvi Asmodeus, o general demônio da ganância dizer.---Logo ela trará a pedra da lua em suas mãos... A essa hora já deve ter chegado perto da tribo...

Apertei meus punhos, irritado... Se a pedra chegar nas mãos de garoto, as cosias vão ficar bastante complicadas para o nosso lado. Meu pai foi bastante claro e eu não gostava de desafiá-lo...Nunca, em hipótese alguma, as cinco pedras mágicas deveriam chegar nas mãos de Hades Boullevard... Ou melhor, nas mãos da deusa da magia encarnada... Sem elas, ele era só um mortal poderoso... Com elas... Bem, eu não gostava de pensar na possibilidade... Ao menos, a pedra dos anões e das fadas já estavam em nossa posse... Hades jamais poderia colocar as suas mãos nelas.... A nossa pedra, o maravilhoso coração negro, nunca chegaria nas mãos dela e todo o poder continuaria sendo privado..

--- Eu não quero desculpas.._rosnei.--- Para o bem da integridade física de vocês, eu espero que Lillith seja mais esperta do que Koh... Agora, se me dão licença, tenho que conversar com meu pai...

Saí rápido do salão do trono sentindo meu corpo inteiro tremer de medo. O meu pai raramente me chamava em seu túmulo prisão... Seu corpo estava fraco e a sua única forma de agir era Adam. Com as pedras agindo dessa forma incomum, o velho deveria estar bem furioso e isso significava que todos nessa maldita cratera não estariam a salvo da ira dele... Andei pelas passagens cobertas de magma e zerolk enquanto caminhava para cada vez mais profundamente dentro da cratera... Mesmo já tendo vindo até esse lugar tantas vezes, eu ainda me deliciava com a impureza que todo o ambiente emanava... Vibrava com o mal impregnado no ambiente.. Era tão bom sentir esse zunindo dentro do meu corpo... Avistei o portão da câmara onde o túmulo prisão estava posicionando e assim que pus meus pés dentro dela, uma onde de puro ódio se chocou contra mim de uma forma que me deixou assustado... Me aproximei do caixão de pedra em silêncio e então me ajoelhei, a espera do que meu pai diria...