Aquela quarta-feira na visão de Jimin.

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Oi pessoal! Tudo de bom?

Desde que rolou todo aquele lançe das fic Jikook saindo da plataforma estive reescrevendo algumas partes que eu particularmente não gosto (principalmente se tratando dessa fanfic cujo o plot eu montei a quatro bons anos atrás) e que não condiziam com o andamento da obra. Sejam palavras erradas, coisas desconexas ou confusas, tudo será revisado para que a fanfic seja concluída. Espero que gostem.

OBS.: o rumo da história não vai ser alterado ;) só algumas coisinhas...

(Os três hífen nas falas são pq o teclado do meu celular não tem travessão kkkkk)

(Mas quando conseguir eu coloco os travessão certinho)

❤🌈❤


Eu me chamo Park Jimin...

Acho que era assim que eu devia começar a contar isso, ou melhor, como tudo isso aconteceu...

Não é nada de tão complicado na realidade (tá, talvez seja um pouco) mas tudo começou quando eu, no auge dos meus vinte e três anos tinha o próprio universo contra mim.

Eu moro sozinho desde os meus dezoito anos em um pequeno apartamento aqui em Seul, não que eu esteja reclamando disso, na verdade acho que isso é a única coisa a qual eu não tenho quase nada a reclamar na minha vida, é ótimo morar sozinho e não ter nada para se preocupar além de você mesmo, e também eu gosto do meu apartamento.

Me virei para conseguir me mudar assim que fiquei de maior porque não aguentava mais minha mãe me enchendo o saco e com esse papo de "você é um ômega e tem que se portar como tal, desse jeito nenhum alfa vai te querer... Tem que conseguir logo um alfa... Você é um ômega tem que ser submisso à um alfa" entre outras lorotas de uma mãe que na realidade estava pouco se fodendo para o filho.

E depois que ela me enxotou de casa sem nem deixar eu me despedir do meu pai, eu não vi outra alternativa a não ser sumir dali.

O pior é que como eu era filho único, a obsessão da senhora Park era algo quase doentio enquanto eu morava sobre o mesmo teto que ela, sendo a pior de todas as suas paranóias a de que eu tinha de me casar com algum dos filhos idiotas das amigas dela; só que chegou a um ponto em que eu não aguentava mais, e quando completei quatorze anos a coisa que eu mais desejei na minha vida, era ser adulto. Grande bosta.

Voltando ao meu estado atual, eu ainda morava naquele apartamento e tinha acabado de começar o último ano da faculdade, onde eu fazia o curso integrado de contabilidade que tinha sua atenção dividida com meu trabalho de meio período como garçom na cafeteria de um amigo, trabalho esse que tinha me ajudado a sobreviver durante esses cinco anos que estou nessa cidade e como resultado, não tenho tempo pra quase nada.

Seja bem vindo a minha maravilhosa vida de adulto.

Sinceramente, é horrível não ter tempo e as vezes nem dinheiro para nada (especialmente dinheiro), quer dizer tirando alguns talvez não-tão-raros fins de semana em que saio com alguns amigos. Taehyung e Mark além de serem colegas da faculdade estão comigo desde o colegial e no caso de Taehyung, desde que a gente comia meleca e achava que girafas eram uma espécie de unicórnio.

Hoje é quarta-feira, um dia que eu particulamente odeio, não existe nada de bom em quartas-feiras, escreva o que eu digo. Como disse antes o meu curso da faculdade é integral, por tanto eu tenho algumas aulas do currículo comum, como filosofia por exemplo e se isso já não fosse ruim o suficiente, eu e mais algumas pobres almas tivemos o azar de ter tal aula com o professor mais chato dessa merda de faculdade, Min Yoongi (que parece me odiar por motivo nenhum).

Um Feliz Acidente | Jikook ABO [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora