Capitulo 13

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SURPRESA! 

Olha eu aqui com um capitulo surpresa para voces minhas linda leitoras, amei cada comentario, cada estrelinha e quero agradecer cada uma com um novo capitulo que foi muito cogitado ontem. Espero que gostem. e o proximo capitulo é só quarta que vem minhas lindas beeijos!

A última vez em que estive aqui, foi um tempo antes de me voluntariar, e foi aqui neste banco que eu tomei essa decisão. Lembro que descobri esse refugio quando era adolescente, é aquela época em que voce acha que qualquer coisa é o fim do mundo.

Você tomou uma bomba na prova de matemática, e ai vem na sua linda cabeça que tudo esta perdido, que seus pais iram te matar ou que voce jamais será alguém na vida por causa dessa nota. Calma meu jovem, isso não é nada perto de quando voce vira o dono do seu nariz e descobrir que tem que rebolar todo mês pra pagar suas contas, e que aquela nota vermelha não era tão assustadora quanto o vermelho na sua conta bancaria. Mais pense bem, nota vermelha uma vez é normal, deixar que vire rotina só te levará a ficar mais desesperado quando ficar mais velho e tiver quer arcar com as suas despesas.

Quando você é mais nova e tem as primeiras paixões avassaladoras, que só servem pra “dar com os burros n’água”, porque o garoto que está apaixonada não está afim de você e sim de outra garota, ou ele simplesmente só queria te dar uns amassos e nada mais. Mas não ligue pra isso, é só a vida de dando um estágio do que vai acontecer quando ficar adulta. Vai por mim é a verdade.

Mais deixando de lado a reflexão e esses conselhos de programinha da tarde de canal aberto, vamos voltar ao meu presente.

Essa praça era meu refugio, ela fica perto da minha antiga casa onde morava com meus pais, aproveitava que durante a noite o lugar sempre ficava vazio e o bom de morar em bairro nobre é que sempre tem seguranças, só não entendo porque as pessoas que moram aqui não aproveitam. Sentava-me num banco próximo as arvores, e ficava lá por algum tempo pensando ou simplesmente me deixava levar pela brisa, o céu estrelado.

E hoje não seria diferente, estou aqui no mesmo banco, olhando o céu que está estrelado, uma brisa gelada bate no meu rosto molhado por algumas lágrimas que ainda insistem em aparecer, tem 2 pessoas fazendo caminhada, e um casal de namorados no banco a minha frente, parece que a vida quer esfregar na minha cara de que há casais felizes por ai. Não é que agora eu tenha ódio de todos os casais, na verdade estou com ódio de mim, dessa maré de azar, do meu dedo podre.

Por mais que eu soubesse que Ricardo levava essa vida de pegar todas, juro que achei que isso poderia mudar, no fundo tinha essa esperança, inocente demais.

Sabia que podia me machucar, aquela luz de perigo que ficou acesa me pedindo para que eu parasse, deveria ter visto, ter ouvido o que minha consciência falava, mais não, o desejo falou mais alto primeiro, depois esse coração idiota também resolveu dar sua opinião e o resultado sou eu aqui chorando por uma coisa que nem começou direito.

Respiro fundo, olho pro céu e deixo o resto de lágrimas caírem, porque vou sofrer tudo o que tenho pra sofrer hoje, mais amanhã será um novo dia, e isso terá que ficar pra trás.

Sinto uma mão no meu ombro me assuntando e solto um grito.

- Calma Mel, eu não queria te assustar.

Eu conheço essa voz nem preciso virar para saber quem é. Hoje definitivamente não é meu dia.

- Oi Bruno, o que você quer?

-Ei, não precisa vir com pedras na mão, estava passando por aqui e ti vi aqui e vim falar com você. – Não estou com paciência para mais ladainhas, ele senta do meu lado.

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