Capítulo 33

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  • Dedicado a Juliana Maria
                                    

Boa noite! Olha eu aqui com mais um capitulo para vocês. Gente sei que estou demorando um pouco pra postar, mas digamos que minha vida está uma montanha russa, é tantos altos e baixos que não tá fácil. Mas jamais me esqueço de vocês, então vamos ao capitulo, um otima leitura pra vocês XOXOXO

Música do capítulo: Pra Sonha - Marcelo Jeneci

Melina

Recobro a consciência lentamente, ainda de olhos fechados consigo ouvir um barulho constante e um tanto irritante, um bipi repetitivo. Alguém desliga esse aparelho.

Abro os olhos pouco a pouco, minha cabeça lateja de dor, e o reflexo da luz não ajuda muito. Olho ao redor, tentando me situar. O cheiro do lugar é totalmente familiar, as paredes, a cama, o sofá, os aparelhos, o soro conectado ao meu braço direito, até mesmo o barulho ensurdecedor. Estou no quarto do hospital. Procuro por alguém mas não vejo ninguém, até que ouço um barulho vindo do banheiro e logo pela porta minha amiga sai, um tanto abatida.

- Mel! - seus olhos se arregalam - você acordou!

Acordei! E realmente porque estou aqui? Aos poucos as imagens vem a minha cabeça. RICARDO. Meu marido foi agredido, e estava em coma. O nó se forma em minha garganta, e o choro já me toma.

- Clara, cadê o Ricardo? Me diz que ele está bem. Por favor! - imploro.

Ela se aproxima com um olhar piedoso.

- Mel fica calma, eu vou chamar o médico.

- Eu não quero ficar calma, quero meu marido!

Minha voz se altera, tento levantar da cama mas a dor na nuca aumenta e volto a deitar na cama.

Minha amiga olha para o monitor ao meu lado desesperada, sigo seu olhar e vejo que meus batimentos estão alterados e minha pressão arterial está alta.

- Mel, por favor, se acalma - seus olhos brilham.

O que aconteceu comigo? O que aconteceu com Ricardo? Cadê meu marido?

Fecho os olhos e respiro fundo, enquanto minha amiga aperta o botão de emergência.

- Amiga não me assusta mais assim, você tem que parar com isso. - abro os olhos e encontro aquele rosto que é sempre sorrisos, com uma feição aflita e olhos marejados - Eu quase enfartei com você ai nessa cama, sem responder.

- Quanto tempo eu estou aqui?

- A mais de uma hora, sua pressão não se estabilizava, estava morrendo de medo de algo pior acontecer.

A porta se abre e por ela passa doutor Carlos e Juliana.

- Veja, nossa bela adormecida acordou.

- Carlos como está o Ricardo?

- Primeiro vamos cuidar de você.

- Eu estou bem, quero saber de Ricardo.

- Se você está realmente bem em explica esse monitor que mostra uma pressão 17x10. Isso realmente não é normal, então me diz o que está sentindo.

Vejo que não vou conseguir nada assim, então é melhor cooperar.

- No momento, dor na nuca, fraqueza e tontura. Eu sei que isso são sintomas de pressão alta doutor, e esse monitor não deixa mentir.

- Então é por isso mesmo que você continuará aqui deitada, esperando  a normalização do seu estado, e os exames que colhemos ficarem prontos - sua voz é firme não me dando margem para questionar.

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