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      Ao entrar, Francine e Diego esbarraram em seu pai. Que já os esperavam com impaciência, caminhando de um lado para o outro. Mas, Francine pareceu ignorar esse fato. Correndo em direção a Francisco, seu irmão mais velho. Que a recebeu carinhosamente em seus braços.

_ Posso saber onde os dois estavam? E por que demoraram tanto?
_ Resmungou dom Fernando.

_ O senhor sabe como são as mulheres, não podem ver um vestido que perdem a noção do tempo.

_ Francine encantada por vestidos?
_ Surpreendeu-se. Ao que Diego deu de ombros, sabendo que aquela desculpa talvez não fosse a mais convincente.

_ Nossa Francine! Não me lembro de ve-la tão crescida! A última vez que a vi, era só uma garotinha. _ Riu Francisco, tendo Francine ainda aconchegada em seus braços.

_ Ora Francisco, largue-a um pouco, para que eu também possa abraça- la !
_ Interrompeu Margaret com euforia.

_ Margarth! Você está linda!

_ Não tanto quanto como você meu bem!
_ A apertando em seus braços. Margarth pareceu analiza-la. _ Minha nossa! Seu irmão tem razão, você cresceu! Espero que os vestidos que lhe trouxe sirvam.

                             * * *

   Durante todo dia, Francine esteve ocupada com seu irmão e Margareth. Que estavam cheios de novidades. Uma delas, era a espera de seu primeiro herdeiro. Algo que muito alegrou Francine. Que imersa em tantas novidades, não se deu conta de que havia esquecido totalmente de seu compromisso com Miguel. Que na certa havia passado a tarde a sua espera.

_ Uau! O dia foi bastante cheio hoje!
_ Suspirou, entrando na tina quente, que Martha lhe preparara.

_ De fato My lady, foi um dia e tando.

_ Imagine só, dentro em breve terei um sobrinho. Isso não é fantástico?

_ Sem dúvida my lady. Seu irmão deve tá pisando nas nuvens.

_ De fato. Ele é Margareth merecem.

_ Sim, são um casal perfeito. _ Martha concluiu com um leve bocejo.

_ Pode ir descansar Martha, me vestirei sozinha.

_ Mas my lady...

_ Nada de mais Martha. Isso é uma ordem. _ Acentido, Marth sorriu agradecida. De fato o dia tinha sido bastante exaustivo.

   Depois de estar devidamente vestida, Francine pode então mergulhar em suas cobertas, para o merecido descanso

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   Depois de estar devidamente vestida, Francine pode então mergulhar em suas cobertas, para o merecido descanso. E entre um pensamento ou outro recordou-se de seu belo Conde.

_ Ho céus! Esqueci-me totalmente...
_ Lamentou. Tomada por uma névoa de preocupação. O sono lhe fugiu aos olhos. "Sim" "ele deve ter ficado furioso! Talvez não queira mas me ver. Não, não suportaria a idéia de não o ver outra vez. Será que isso é  amor?" Indagou a si mesma. " É óbvio que não Francine. Não seja boba! Vocês se viram apenas duas vezes. " Pensou consigo mesma. Passando a folhear distraidamente um livro. Mas, sem nenhuma intenção de o ler. Pois seus pensamentos estavam longe demais. Veslumbrado a imagem do único homem que fora capaz de arrancar-lhe suspiros. "Sim" ele era encantador, com aqueles olhos de um azul indescritível, com aqueles lábios... "Ho céus! Isso não deveria fazer parte dos pensamentos de uma dama!" Sensurou-se. Mas era impossível não pensar na maciez que aqueles lábios possuía. Diante de seus devaneios, Francine deslizou os dedos suavemente sobre sua boca, como se estivesse sendo beijada. É riu consigo mesma." Talvez eu esteja de fato apaixonada!" Pensar em tal hipótese a deixou fascinada. "Sera mesmo possível?" Todos esses sentimentos e sensações que a invadiam, era sem dúvida um universo novo é incrível, no qual estava ansiosa para explorar. Perdida em seus pensamentos, ouviu alguém susurar seu nome. E só pôde se dar conta que não era fruto de seus delírios, ao ouvir algo acertar sua janela. Por um momento pensou em simplesmente ignorar. Mas, incitada por sua curiosidade e medo de que mais alguém, além dela ouvisse. Caminhou cautelosamente até janela. E assim que colocou a cabeça para fora, foi recebida pelo vento gélido da noite. O qual inevitavelmente lhe causou arrepios. Ainda sim, permaneceu ali, até enfim  Vislumbrar  no meio da escuridão uma silhueta masculina que lhe era muito familiar.

_ Dom Miguel? O que faz aqui?
_ Perguntou com inegável surpresa.

_Vim para vê-la my lady _ Sussurrou subindo sua janela.

_ Por favor não faça isso! _ Suas palavras foram em vão, porque ele já havia à alcançado.

_Perdoe-me lady Francine, sei que está não é a atitude apropriada de um cavalheiro. Mas não pude me conter, eu a esperei por toda a tarde...

_ Eu sinto muito my lorde, não tive como ir ve-lo. Meu irmão...
_ Espere! Não precisa explicar. O fato lady Francine é que tenho pensado muito na senhorita. A tal ponto de aguardar com ansiedade nosso encontro. É isso é algo que nunca me aconteceu antes. E cada minuto que a esperei pareceu uma eternidade. Eu tinha urgência em vê-la. Talvez seja muito precipitado da minha parte, mais creio estar apaixonado pela senhorita. Antes mesmo de aproximar-me, eu já à tinha observado algumas vezes com sua madrasta. E sua forma tão incomum de ser, chamou minha atenção. Não quero que me intérprete mal ou me tenha como um louco, mas sim, me atrevo a disser que quero desposa-la. Que a amo! E quero desposa-la.
_ Dizendo essas palavras segurou suavemente as mãos da jovem. Que parecia um pouco trêmulas e frias.

_ Meu senhor não brinque comigo!

_ Não estou a brincar, a senhorita tem ocupado meus pensamentos de tal maneira, que as vezes me assusta. Eu a desejo por perto a cada momento... e é por isso que estou aqui. _ Ouvido tudo aquilo Francine sorriu sonhadora. E antes que tivesse a oportunidade de falar alguma coisa, ele lhe cobriu os lábios com um doce beijo. Fazendo o coração da moça bater descompassadamente. Ao ritmo que suas pernas pareciam fraquejar.

_ O senhor não devia estar aqui. Nem devia tomar tais liberdades.

_ Perdoe-me mas precisava sentir o calor de seus lábios novamente.

_ Eu insisto Dom Miguel que se vá. Vá, antes que alguém ó veja. _ Suas palavras saíram quase como um sussurro.

_ Lady Francine... amanhã mesmo virei falar com seu pai, pedirei a ele para desposa-la. E então acabarei com os anseios de meu coração.

_ Receio que tenha que esperar um pouco mais, Dom Miguel, Pois papai anda muito ocupado com a chegada de meu irmão mais velho e minha cunhada. Espere apenas mais alguns dias.

_ Então prometa que irá ao meu encontro.

_ Receio que talvez não seja possível, pelo menos até que meu irmão se vá.

_ Então permita que eu venha vê-la novamente! _ Não que ele de fato estivesse esperando sua aprovação. Pois antes que ela vinhe-se a disser algo, ele novamente cobriu seus lábios com um ofegante beijo. Deixando- a sem reação. Dando-lhe tempo suficiente para que parti-se sem que houvesse protestos.

* * *

Continua...

Memórias de um passado ( Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora