Miguel parecia um sonho o qual nem a própria Francine acreditava ter. O amor que ele lhe atribuía, parecia capaz de superar tudo! Mas... em uma terrível cartada do destino, Francine ver tudo que ela mais ama lhe ser arrancado. E em um jogo de idas...
Estamos na reta final dessa história. Espero que estejam gostando. Estarei postando o restante dos capítulos no decorrer dessa semana. Não se esqueçam de votar. Seu voto é importante para mim ❤❤❤
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_ Olga, peça a Bento que me prepare a carruagem. _ A senhora irá sair a esta hora? _ Isso não são assuntos que lhe desrespeita. Por tanto, não meta seu bedelho. Agora ande! Saia já dá minha frente! _ Com um longo suspiro, voltou -Se novamente para a criada. _ Espere...! Quero que cuide do senhor meu marido, talvez eu venha a demorar. _Dando de ombros, a criada acentiu.
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_ Olga... _ A voz arrastada de Miguel a despertou de seus pensamentos. _ Ajude-me Olga! _Aquela cena lhe pareceu tão familiar que lhe causará um certo arrepio. _ O que quer que eu faça meu senhor?_Perguntou receosa. _ Ajude-me a sair daqui. _ Eu não sei se devo... _ Eu imploro Olga, por tudo que mais ama, ajude-me! _Olhando a figura impotente daquele homem, ela sentiu seu coração gelar. _ Sei que não devo. Mas também não posso deixa-lo nas mãos da minha senhora. O senhor consegue ficar de pé? _ A resposta era óbvia. Com um longo suspiro ela caminhou até ele. Tentando inutilmente ergue-lo. Seu corpo pesado mal se movia do lugar. Dando desalento a ambos. Sem forças Miguel se via sem muitas opções. Tinha que fugir. Mas a única coisa certa naquele momento, era que seu corpo estava longe de colaborar.
_ Perdão meu senhor, mas não sei como posso tira-lo daqui. _ Disse melancólica.
Sentindo o pesso de seu próprio corpo, Miguel forçou alguns passos até a janela. Suas pernas cambaleavam, como se estivesse prestes a desmoronar. "Tenho que sair daqui!" Repetia mentalmente, parecendo tentar convencer seu corpo a ficar de pé.
_Olga! Tem uma carruagem se aproximando. _ Deve ser ela! _ Falou em pânico, sentido o medo se espalhar por todo seu corpo. _ Venha, o senhor tem que voltar para a cama depressa! _ Suas palavras assustadas, soava como uma súplica em meio ao medo que a cercava. _ Acalme-se Olga, não é ela... _ Disse com segurança, tranquilizando-a, ainda com os olhos atentos a estrada. Com seus nervos trêmulos, Olga caminhou ao seu encontro. Vislumbrando da janela a elegante senhora que despontava de dentro da carruagem.
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_ Vó? _ A surpresa e alívio tomou conta do semblante cansado de Miguel. _ Ajude-me Olga! Preciso ir ter com ela. _ Com dificuldade ela o apoiou. E ambos passaram a travar a árdua batalha de chegar até a porta. Uma batalha que para Miguel parecia não ter fim. Pois sua força e vigor parecia novamente te-lo abandonado. E nos longos minutos que se seguiram as batidas na porta cessaram. E ambos temeram ter perdido a oportunidade de sair dali. Deixando Miguel apoiado sobre a parede, Olga caminhou em passos apressados, vencendo a distância até a porta. A qual abriu quase em desespero. A tempo de vislumbrar a elegante mulher prestes a entrar em sua carruagem.
