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  Respirando a brisa fresca que passava por sua janela, Francine sorriu. Era sem dúvida um belo dia. Seu desejo era ficar a deleitar aquela exuberante manhã. Mas, já estava atrasada para o de jejum. " Sim", seria dias muito bons. Pensava confiante, pois Diego e sua bela Violetta, pretendiam ficar com eles, por o mês que se seguia. Até a casa dos dois pombinhos ficarem totalmente pronta. Violetta era adorável, e as duas tinham muito apreço uma pela outra. O que resultava em uma ótima convivência. Descendo os degraus com pressa, Francine quase esbarrara novamente em Bárbara, que a fitou com olhar rotineiro.

 Descendo os degraus com pressa, Francine quase esbarrara novamente em Bárbara, que a fitou com olhar rotineiro

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_ Minha enteada... por que nunca aprende os modos de uma dama?
_ Talvez porque eu não precise deles.
_ Sorriu, como se busca-se provocá-la. Embora isso não fosse muito seu feitiu. Mas aquela manhã em especial, parecia disposta a faze-lo.
_ Talvez não precisasse minha cara, se você vivesse entre animais. Mas em nossa sociedade, é dever de toda moça saber como portar se. E essa regra se aplica até uma cabecinha de Vento como você!
_ Minha madrasta, a nossa sociedade é hipócrita e arrogante. Sempre apta a viver de aparências. Eu prefiro ser eu, viver cada dia do meu jeito. Ser feliz com que a vida me oferece!
_ Ah mas é o cúmulo da arrogância. Minha cara, não vou perder meu precioso tempo com seus disparates.
_ Erguendo sua cabeça com total desprezo por sua enteada ,Bárbara seguiu seu caminho, parecendo ignorar a presença da moça. Francine, como de costume, abraçou seu pai, dando-lhe um beijo. Mas seu olhar paralisou, ao ver seu amado em sua frente com um semblante conturbado.
_ Aconteceu alguma coisa? _ Mesmo sem saber o que ele fazia ali aquela hora da manhã, algo lhe dizia que não iria gostar da conversa que estava prestes a se seguir.
_ Sente-se minha filha.  _Falou Dom Fernando, parecendo forçar um sorriso. _ Mama Dolores Caprichou em nosso de jejum esta manhã.
_ Por que os dois estão com esse semblante? Aconteceu alguma coisa?
_ Eu vim vê-la Francine!
_ Miguel sorriu, forçando mais naturalidade do que pretendia.
_ Como disse ontem, precisava falar-lhe.
_ Terminemos nosso de jejum, então seguiremos para meu escritório.
_ Sugeriu o pai de Francine, fazendo sinal para que todos se sentar-se. Bárbara, permanecer em silêncio, mas sua curiosidade era visível.

                            * * *

Francine, durante toda a refeição permaneceu em silêncio. Perdida em seus próprios pensamentos. Tinha medo de que algo estivesse para abalar o amor que ambos sentiam. E se tudo aquilo fosse para disser que  não queria mais desposá-la!? Talvez tivesse descoberto um filho bastardo. E por isso seria obrigado a casar-se com outra. Ou pior, se ele não mais amasse. Pensar em Tais possibilidades a fazia estremecer. Fitando-o, ela então pode concluir que talvez estivesse apenas  a agir como uma  tola. Afinal, na noite anterior ele a tinha tranquilizado.

_ Podemos ir para o meu escritório?
_ Sugeriu por fim Dom Fernando. Fazendo menção de levantar-se, ao que Francine despertou de seus devaneios. E o seguiu, juntamente com Miguel, que parecia coberto de olheiras de uma noite mal dormida. Bárbara por sua vez, permaneceu em seu lugar. Embora sua vontade fosse segui-los. Sabia que não seria o apropriado. Então rapidamente chamou Olga, aproveitando-se da ausência de Diego e Violetta.
_ Ande depressa Olga, quero que fique a porta do escritório, e me mantenha informada de tudo que falarem.
_Mas senhora...
_ Vamos, isso é uma ordem. _ Sem mais nada a argumentar Olga obedeceu. Colocando-se prontamente sobre a porta. Durante os minutos que se seguia, e enquanto ela desempenhava essa tarefa. Bárbara passou a caminhar de um lado para o outro. Como se sua vida dependesse de tudo aquilo.
     
                         * * *

    Ao veslubrar a silhueta de Olga, Bárbara levantou-se apressada.

    Ao veslubrar a silhueta de Olga, Bárbara levantou-se apressada

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_ Vamos para o meu quarto Olga.
_ Sem questionar a criada a seguiu. E antes mesmo que termina-se de entrar. Bárbara fechou a porta apressada. Ansiosa pelas possíveis novidades.
_ Ande Olga, diga-me, o que tanto conversavam? _ Relutante a pobre criada a fitou.
_Ora Olga, não tore minha paciência. Não fique me olhando com essa cara de paspalha. Conte-me tudo.
_ Com um longo Suspiro a criada começou .
_O casamento da menina Francine, terá que ser adiado.
_ O que??? você tem certeza disso???
_ Sim, eles disseram que o senhor  Miguel, terá que viajar por causa da vó doente.
_ Isso é fantástico!
_ Fantástico???
_ Não percebe Olga!?  O casamento sendo adiado, terei mais tempo para por meus planos em prática. Vá... mande recado a Dom Leonardo, diga-lhe que está chegando a hora de nossa cartada.

                            * * *

Continua...

Memórias de um passado ( Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora