Capítulo 4- Are you serious?

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Jessica P.O.V

 

- Sempre soube que você ligaria! – ele disse sorrindo após partimos o beijo por falta de fôlego. Ele pegou a mala e colocou no bagageiro.

- É, as pessoas costumam me dizer que eu tenho cara de louca!

- Aposto que elas já disseram o quanto você é gostosa! – o loiro dos olhos caramelados me secou mordendo os lábios – Tímida? Essa é nova. Vem, entra logo! – ele abriu a porta do carro me deixando completamente sem palavras, então deu a volta e caiu sentado no banco de motoristas – Tem como fechar a porta ou vou ter que descer pra fechar também?

- Huh, claro, desculpa! – fechei a porta rapidamente, percebi que minhas mãos estavam tremulas.

- É impressão minha ou você está nervosa? – provocou colocando a mão na minha coxa de propósito, senti uma onda de choque percorrer cada centímetro do meu corpo como se ele fosse um fio elétrico com alta voltagem – E gelada.

- Só estou com frio! – disse baixo.

- Tá legal, eu posso resolver isso! – ele tirou sua jaqueta assim que o sinal ficou vermelho – Veste!

- Mas e você? – perguntei ao pegar a jaqueta de couro de suas mãos, ele ligou o ar condicionado que deixou o ambiente mais aquecido ainda.

- Eu sou quente como um vulcão em erupção gata! – ele riu sarcástico e passou a língua nos lábios. Meus ovários quase explodiram, deveria ser crime ser tão sexy assim.

Ele continuou dirigindo pelas agitadas ruas de Nova Iorque. Eu me perguntava como deveria ser a casa dele. Já que ele não mora aqui deveria ser um apartamento qualquer, mas se formos julgar pelo seu carro e por suas roupas não é qualquer apartamento, pelo contrário. Entre um sinal e outro ele acabava repousando sua mão na minha coxa, eu já tinha me acostumado com os choques sem ritmo que me faziam arrepiar. Enquanto ele dirigia no mais absoluto silêncio questionava a mim mesma quem era ele. Digamos que um cara que eu conheço a seis horas no máximo. Talvez ele tenha ma convencido a aceitar essa loucura desde o momento em que nossos olhares se encontraram. Será que essa coisa de ir pro Texas é obra do destino? Ah qual é, isso não faz o menor sentido. E eu não acho que estou fazendo a coisa certa, mas ainda assim estou fazendo o que o meu corpo, o que a minha razão incontrolável grita dentro de mim para que seja feito. Eu posso até estar me metendo em uma roubada mas que ele é um puta de um gostoso isso é inegável.

- Está com fome? – perguntou ao parar o carro em frente a uma lanchonete que ficava na Times Square.

- Um pouco. – respondi baixo.

Ele desceu do carro e já foi caminhando em direção a entrada.

- Vai ficar ai? – questionou abaixando a cabeça sobre a janela.

- Não! – desci do carro e bati a porta com força.

Assim que adentramos o lugar percebi que tinha muita gente estranha. Quer dizer, eu nunca tinha ido aquele tipo de lanchonete. Geralmente vamos as do começo da rua que são mais frequentadas. Aquela ali só tinha esqueitistas e o que eu poderia jugar “drogados”. Ignorando os fatos me sentei na mesa em que Justin escolheu. Logo uma garçonete veio nos atender. Esqueci de mencionar que o Justin quase a devorou com os olhos?

- Trás dois sanduíches e duas cocas gata! – o idiota teve coragem de dar um tapa na bunda dela assim que ela se virou, parecia até que eles já se conheciam de outras vidas. Ou diria melhor “de outras noites”.

- Eu não bebo refrigerante! – disse colocando a minha bolsa em cima da mesa – Dá estrias.

- Hoje você vai beber linda! – ele riu, aquela risada é tão gostosa.

Gangster LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora