Capítulo 17 - I wanna be part of your world!

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Justin P.O.V

- CARALHO JESSIE DÁ PRA PARAR DE GRITAR? NÃO DÁ PRA DIRIGIR COM VOCÊ GRITANDO COMO UMA LOUCA, PARECE QUE MINHA CABEÇA VAI EXPLODIR! – soquei o volante com raiva, a maluca estava gritando desde que saímos do mercado.

- Eu acabei de ver você matando um ser humano, como você quer que eu fique calma?

- Exatamente como você está agora! – respirei fundo – Pelo menos até eu encontrar um lugar pra parar o carro pra gente tentar dormir.

- Eu to com tanto nojo de você.

- Olha a minha cara de preocupado! – dei risada – Olha Jessie, vamos deixar as coisas bem claro aqui, não é a primeira vez que eu mato uma pessoa, isso não é novidade nenhuma pra mim,algumas vezes na vida precisamos fazer coisas que não agradam aos outros mas que depende da nossa sobrevivência, é isso ai.

- Justin ele tinha filhos, ele tinha uma esposa doente, ele tinha uma vida.

Gargalhei.

- É claro que ele ia dizer isso, ele queria sobreviver, ele poderia dizer qualquer coisa, cara foda-se que o velho morreu, eu não sinto pena de porra nenhuma, foi ele quem se meteu onde não foi chamado, sinto muito, o mundo é assim, hoje foi ele, amanhã pode ser nós dois.

- Simples assim? – ela estava indignada – Eu não acredito que eu estou andando com um cara que mata pessoas sem piedade. Eu me pergunto como ainda estou viva por que olha...

- Não se preocupa, eu não mato mulheres.

- O que?

- É, eu decidi que não vou matar mulheres, tipo nunca. Só machos.

- Uau Justin, que consciente da sua parte, parabéns! – ela riu com cinismo.

- Você fica ai reclamando mas olha só pra gente, temos grana suficiente para fazer compras e voltar para a sua maravilhosa cidade!

- Graças a Deus! – ela suspirou – Eu acho que não conseguiria ficar nem mais um dia com você, eu te odeio, eu tô com medo, com nojo, você é escroto Bieber!

- São três e meia da manhã, acho melhor ficar calada, eu ainda tenho bastante bala aqui, sabe como é.

- Rá rá rá! – ela deu a língua – Bem engraçado você.

- Preciso encontrar um mercado pra comprar comida, eu to com muita fome.

- Você não vai em mercado nenhum, nós vamos achar um lugar pra dormir, isso sim. E eu não to pedindo a sua opinião, eu to mandando você fazer isso.

- Você tá o que? – dei risada.

M A N D A N D O! – gritou no meu ouvido – Até por que você me disse que não costuma atirar em mulheres.

- Estou começando a mudar de ideia sobre isso! – girei completamente o volante entrando em um posto de gasolina.

Tinha um monte de caminhões parados lá, os caminhoneiros sempre dormem em postos  até amanhecer o dia e eles pegarem a estrada de novo. Estava tudo muito escuro mas parecia um lugar tranquilo. Aproveitei pra abastecer, estava quase acabando, esse carro come muita gasolina, puta que pariu.  Quando entrei no carro de novo Jessica estava me olhando com a cara mais feia do mundo, menina enjoada.

- Que foi dessa vez? – afastei o banco pra trás e abri a garrafa de água que tinha comprado em um dos freezers de dólar parados ali – Quer água? – ela mantinha suas pernas encolhidas com as mãos ao redor das mesmas me olhando com a cara de bolacha de sempre.

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