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Os funcionários já estão saindo, e eu já estou me trocando pra ir pra casa, como não sou eu que fecho hoje, saio um pouco mas cedo.

Assim que vou saindo, ele levanta da mesa e vem logo atrás de mim.

- Você já não deveria ter ido embora? - Pergunto pra ele.

- Talvez, mas pensei que poderia te da uma carona, estou de carro e posso te levar. - Ele diz dando de ombro.

- Oh quanta gentileza, mas não preciso da sua carona não. - Digo grossa.

- Não entendo o porque de me tratar assim, eu esbarrei em você, mas te pedi desculpa, eu só.. - Não deixo ele terminar.

- Eu sei que tipo de cara você é, então não perca seu tempo comigo. - Digo pra ele, e nem tinha prestado atenção que a gente tava parados na rua.

- Que tipo de cara eu sou então? - Ele me pergunta com uma sombrancelha levantada.

- O tipo de cara que só quer brincar com as garotas, que acha que por ser homem tem o direito de brincar com os sentimentos delas, e que eu quero longe de mim. - Falo irritada.

- Eu não sou assim, eu apenas estou sendo gentil, te oferecendo uma carona, você não deveria pensar assim de todos os homens, nem todos são iguais. - Ele fala serio.

- Ah claro - Falo rindo

- Você tá totalmente errada pensando assim de mim, nunca brincaria com os sentimentos de uma garota.

- Ah por favor né! Conta outra. - digo me virando e andando.

- É apenas uma carona, aceita. Não tenho outras intenções não. - Ele diz segurando no meu braço.

- Homens sempre tem outras intenções -falo olhando pra seus olhos castanhos.

- Não eu. - Ele diz dando de ombros.

Não sei porque ele insiste tanto, cara teimoso.

- Vai, aceita. É só uma carona Jullyana. - Ele fala me olhando, estou surpresa por ele ainda lembrar meu nome.

- Você não vai desistir né?! - Lhe pergunto, ja sabendo a resposta.

Ele balança a cabeça negando. Então vou com ele até o seu carro, ele abre a porta pra mim e eu entro. Assim que ele entra seguimos viagem, e lhe passo o endereço.

Assim que chego em frente ao meu apartamento, desco do carro, ele faz o mesmo, quando estou em frente a portaria paro pra lhe agradecer.

- Obrigada pela carona. - Digo.

- Não precisa agradecer. - Ele diz sorrindo, e entra no carro.

- Eu sei. - Acabo dando um sorriso. - e desculpa por ser grossa.

- Olha só a estressadinha, se desculpando, já é um progresso. - Diz rindo

- Não começa - Falo revirando os olhos

Ele se despede, liga o carro e vai.
Entro e vou direto pro meu apartamento, quero tomar banho e dormir, tô precisando descansar.

A Garota SolitáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora