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Hoje é Sábado, o movimento na lanchonete com certeza será maior. Estou terminando de me arrumando pra ir trabalhar, hoje o dia está nublado o sol não saiu, esta pouco frio, visto minha roupa e sigo para a lanchonete.

Chegando lá a Mily já esta, já arrumou as mesas e limpou tudo, ela ultimamente chega mais cedo que o normal.

- Bom dia Mily, tudo bem?

- Bom dia Jullyana, estou bem e você? - me pergunta sorrindo

- Estou bem, ultimamente percebi que está chegando mais cedo.

- É, estou.. Tô evitando ficar muito tempo em casa - Diz Mily

- Ah - é a única coisa que consigo falar, as coisas na casa dela não deve esta muito boa

Começamos a trabalhar, a lanchonete está movimentada, mal percebi que já passou da hora do almoço, então vamos ter que almoçar aqui mesmo.

Sentamos em uma mesa e começamos a comer.

- Meu pai esta saindo com uma nova mulher, vive levando ela pra casa - Mily me diz olhando pra seu prato

- E você não se da bem com ela?

- Ela é uma finginda, e também tá cedo pra ele botar uma mulher dentro de casa, não gostei dela, ela é falsa. Com certeza vai trazer ela pra morar conosco! - Diz ela um pouco irritada.

- Acho que eu não suportaria, com certeza eu iria embora - acho que não estou ajudando muito falando isso, mas é o que eu faria.

- Bem que eu gostaria Jullyana, mas eu não tenho pra onde ir.

- Bom, você sabe que moro sozinha, se você quiser pode ir morar comigo. - Acho que não seria uma má ideia.

- Obrigada, mas não quero te incomodar.
- diz ela sem nem me olhar

- Você não ia me incomodar, e seria bom dividir o apê com alguém, só pensa sobre isso, depois você me responde okay?! - digo, apesar de não sermos bem amigas, quero ajudar ela.

- Okay, irei pensar. Obrigada Jullyana - diz ela sorrindo pra mim.

Depois de terminar o nosso almoço, voltamos a trabalhar, o dia ta sendo cansativo, tô louca pra chegar em casa tomar banho e dormir.

Tá quase na hora de ir, todos os funcionarios já foram, hoje eu fecho a lanchonete!
Quando estou já pronta pra ir, entra alguém.. Só poderia ser mentira!
É aquele idiota que esbarrou em mim outro dia.

- Oi, eu não sabia que já estava fechado - Diz ele.

- Você não tem relógio? Deveria saber que já é tarde e sim já tá fechando.- digo querendo que ele vá embora.

- An desculpa, e olha aquele outro dia que esbarrei em você, foi mal, não foi de proposito. - diz ele meio sem jeito.

- Claro - Reviro os olhos e dou um sorriso falso.

- A gente comecou mal, sou o Pedro - diz ele estendendo sua mão.

- Sou Jullyana. - digo sem pegar na mao dele, sei que fui rude, mas quero evitar qualquer coisa

- Você trabalha aqui Jullyana? - Pergunta ele.

- Sim, é o que parece. - Digo revirando os olhos

- Você sempre é assim? - Pergunta ele sorrindo

- Assim? Assim como?

- Tão nervosinha - diz e sorrir.

- Só com idiotas - Digo forçando um sorriso falso.

- Wou, deveria ser mais simpática, sou um cliente. - Diz sorrindo

- Bom, já está fechando, então não posso te atender. - Digo fingindo não ter escutado o que ele disse.

- Ah qual eh, não custa nada me atender, não irei demorar. - Insiste ele.

- Quem sabe da próxima vez que chegar mais cedo - digo sorrindo.

Vou saindo esperando que ele não insista mais, não quero me estressar com ele de novo.
Não sei porque tinha que ver ele de novo e me estressar. Só quero ir pra casa e descansar, o dia foi longo e preciso dormir bem, pelo menos essa noite.

A Garota SolitáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora