A Garota Solitária

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Quando chegamos, saímos do carro e entramos no restaurante.

O lugar é lindo, ao ar livre.
Seguimos para uma mesa, o Pedro já havia feito a reserva.

O garçom vem e fazemos nosso pedidos.

- Depois da sua conversa com seu ex, tem visto ele? - Pedro me pergunta.

Eu tinha falado pra ele que finalmente tinha encerrado essa etapa da minha vida.

- Não, depois da nossa conversa não vi mais ele.

Depois de jantar e conversar com o Pedro, fomos pra casa. Ele me deixa em casa e vai embora.

(..)
Já se passou duas semanas, eu tenho saido mais com meus amigos e com o Pedro.

Hoje é minha folga, vou ficar em casa e passar a noite assistindo filmes.
A Mily saiu com a turma, não sei como ela tem tanto disposição. Por ela, ela saia todo dia.

E aqui estou eu, assistindo um filme romântico quase chorando. Com uma panela de brigadeiro na mão.

A campainha toca. Não estou esperando ninguém! Não acho que as meninas já estejam de volta. Levanto e vou abrir a porta.

- Estava chorando linda? Tá tudo bem? - Pergunta ele quando abro a porta, ele parecendo confuso.

- Tá tudo bem sim, é só um filme idiota que estava assistindo. Mais entra - Falo e dou passagem pra ele entrar.

Pedro entra e senta no sofá.

- Tão tipico, filme romântico e uma panela de brigadeiro. - Diz ele debochado.

- Ah não enche Pedro. - Falo revirando os olhos. Eu e Pedro ultimamente estamos bem mais íntimos.

- Ainda é cedo, que tal da uma saidinha? - Pergunta ele com o sorriso mais lindo que já vi. (Difícil não se apaixonar assim.)

- Ah não, valeu prefiro ficar em casa mesmo. - Falo sentando do seu lado no sofá.

- Ah qual é Jullyzinha, podemos ir em uma sorveteria.

- Jogando sujo Pedro. - Olho pra ele

- Não custa tentar linda - Diz ele sorrindo.

- Okay, mas só vou porque amo sorvete. Vou me trocar volto já. - Digo e vou pro quarto trocar de roupa.

Visto uma calça jeans azul, uma blusa de manga longa preta, um casaco e um tênis.

- Vamos - Digo quando chego na sala. Desligo a Tv, pego as chaves e saímos.

Fomos em uma sorveteria perto onde moro, andando mesmo. Pedro deixou o carro na garagem do prédio.

Quando chegamos sentamos e fizemos nosso pedidos. Ficamos conversando e rindo bastante. Pedro era divertido, sempre me fazendo sorrir.

No caminho de volta pra casa, ouço alguém me chamando, olho pra trás e vejo Theo. Serio mesmo isso? Minha noite tava boa demais pra ser verdade.

- Oi - Diz ele assim que chega perto de mim.

- Oi - Falo sem ânimo.

- Podemos conversar? - Theo pergunta

- A gente já conversou o que tinha pra conversar.

- Eu sei, mais preciso falar com você, eu preciso que você me escute.

- Eu já te ouvi, não temos mas nada pra falar. - Digo já me virando pra ir embora.

- Por favor Jullyana. - Theo segura no meu braço.

- Tira as mãos dela. - Pedro manda com os dentes cerrados.

- Eu só quero conversar com ela, então não se meta. - Theo diz estressado.

- Não ouviu que ela não quer mais falar com você? - Pedro pergunta com os punhos cerrados, ficando entre eu e Theo.

- Pedro calma, vamos embora. - Falo puxando ele pelo braço.

- Jullyana, por favor.. - Antes que Theo termine o interrompo.

- Não temos o que falar! Tchau. - Falo e saio dali com o Pedro