Depois de tomar banho e me arrumar, vou pro trabalho. Hoje vou sozinha já que é a folga da Mily.
Pego o Ônibus e sigo pro trabalho, hoje o sol resolveu não sair. O dia tá nublado e frio. Chego na lanchonete e começo a trabalhar! Penso em como falar com o Theo. Por mais que não queira me aproximar dele, tenho que fazer isso pra encerrar essa etapa da minha vida.
Depois do almoço, volto a trabalhar.
Penso no Pedro, em como ele se tornou tão importante na minha vida rapidamente. Em como não quero mais que ele fique longe de mim.
Quando chega minha hora, troco de roupa pego minha coisas e saio da lanchonete. Vou andando até o ponto de Ônibus.
Antes de chegar no ponto de Ônibus, escuto alguém chamar meu nome. Olho pra trás e vejo ele vindo em minha direção quase correndo. Fico parada sem conseguir sair do lugar.
- Preciso falar com você. - Diz ele ainda ofegante.
Não falo nada, não consigo. A vontade que tenho é de sair dali correndo. Por mais que tenha que enfrentar ele, e deixar ele no passado. É difícil tá frente a frente com ele.
- Jullyana, você tá me ouvindo? - Pergunta ele, me tirando dos meus pensamentos.
- É, tô - Sinto minha boca seca, minha garganta como se quisesse fechar.
- Podemos conversar? - Pergunta ele, parece até meio sem graça.
- Sim, podemos.
- Mais não aqui, no meio da rua. Vamos pra algum lugar em que possamos conversar com calma.
Não falo nada, não queria ir a lugar nenhum com ele. E se ele quisesse mais uma vez me humilhar, não confio nele.
- Não precisa se preocupar, só quero falar contigo. - Diz ele, percebendo minha desconfiança.
- Okay, tem um café aqui perto, podemos conversar lá. - Finalmente consigo falar.
Seguimos pro café, andando mesmo.. Era perto de onde a gente tava. Andamos em silêncio, nenhum de nós falava nada.
Chegamos no café, entramos o lugar estava calmo. Sentamos em uma mesa, reservada. O garçom veio, Theo fez o pedido, eu não quis nada. Apenas queria que aquilo acabasse logo! Queria encerrar isso e não ter que ve-lo mais, e nem conversar com ele mais.
Eu tinha que ser forte e falar tudo o que tinha preso na minha garganta, não era hora de parecer uma garota frágil.
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A Garota Solitária
Romance"Jullyana costumava ser uma garota sonhadora. Era gentil, doce e romântica. Seus pais morreram quando ela era criança, ela foi criada pela tia, até fazer seus 18 anos e mudar de Cidade. Depois que aconteceu algo no seu passado que a fez mudar totalm...
