A Garota Solitária

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Quando entramos na casa do Pedro, vejo um homem bem arrumado sentado no sofá com sua bebida na mão. Creio ser o pai de Pedro. No sofá a frente está uma mulher muito bem vestida.

Assim que nos aproximamos o homem percebe nossa presença e se levanta.

- Oh, você deve ser a Jullyana?! - Pergunta o homem.

- Sou eu sim. - Falo sorrindo.

- É muito bom lhe conhecer, sou o pai do Pedro. Ele fala muito de você. - O pai do Pedro diz e estende a mão, a pego.

- É bom conhecer o senhor também. - Falo. Ele não parece velho, na verdade parece novo de mais pra ser pai.

- Não precisa desse senhor.
Deixa eu lhe apresentar, essa é Susan minha esposa e madrasta do Pedro. - Ele diz e ela se levanta estendendo a mão pra mim.

- Olá, prazer em conhece-la. - Falo pra Sunan, ela não diz nada apenas de olha de cima a baixo e da um pequeno aceno. Já sei que é do tipo de mulher que se acha superior a todos.

- Venha, vamos jantar. - o pai de Pedro nos chama. Ele é uma pessoa simpática e gentil. Nada do homem que eu achei que era.

Fomos pra sala de jantar. Pedro não saiu do meu lado um só minuto. O jantar foi bem agradável, o pai do Pedro me falou de como Pedro era quando criança, de como ele foi na adolescência. Já a madrasta do Pedro mal falou. Senti que ela não gostou de mim.

Depois do jantar fomos pra sala e ficamos conversando mais um pouco.

- Foi muito bom conhecer o senhor. Muito obrigada pelo jantar, estava ótimo. - Falo quando levantamos pra ir embora.

- Eu que agradeço, espero que venha mais vezes. - Diz o pai de Pedro com um sorriso sincero no rosto.

- Pode deixar, venho sim. - Digo e vou andando até a porta, Pedro me segue e abre a porta pra mim. Saímos e entramos no carro.

- Acho que sua madrasta não gostou de mim. - Digo quebrando o silêncio.

- O importante é que eu gosto de você. - Ele diz pegando na minha mão e beija ela.

- Ela subiu logo após o jantar, me olhava de um jeito.

- Não ligue pra isso. Ela não importa linda. - Ele diz, olho pra ele e sorrio. Pedro tem um jeito de me fazer sorrir fácil.

- Seu pai foi muito gentil e simpático. - Digo e olho pra ele.

- E você achando que ele não ia gostar de você. Meu pai não é desses tipos que só porque tem dinheiro que se acha melhor que os outros. - Pedro diz.

- Que bom que estava enganada em relação ao seu pai. - Falo sorrindo.

Pedro para o carro na praça, que fica perto onde moro. Descemos do carro e sentamos no mesmo banco onde nos beijamos a primeira vez.

- Foi aqui onde te beijei pela primeira vez, e você fugiu. - Diz ele me olhando. Fico envergonhada só de pensar no que fiz.

- Nossa eu fui uma idiota. - Falo e coloco as mãos no rosto.

- Você não foi uma idiota linda, eu que fui apressado de mais e não me segurei. - Diz ele tirando as minhas mãos do meu rosto. Se aproxima e fala bem perto do meu ouvido.

- Agora posso te beijar, sem você fugir?

Então ele me beija, um beijo cheio de carinho. Uma mão do Pedro vai para meus cabelos puxando-os com leveza ele aprofunda mais o beijo. Ergo minha mão até sua face e, em seguida agarro sua nuca, trazendo Pedro para mais perto de mim.

Pedro morde meus lábios e me olha. Ele beija meu pescoço, ele sabe que me deixa arrepiada, mais faz de propósito, fecho os olhos e sinto os lábios dele na minha pele.

- Você é linda Jully. - Ele diz e beija meu pescoço novamente.

- E é minha. - Ele diz baixinho perto da minha orelha e morde. Maldade

Ele me puxa pra mais perto e deito minha cabeça no ombro dele.

- Você me faz tão bem Pê. - Digo enquanto ele fica passando a mão no meu cabelo.

- Você também minha linda. E muito feliz.. Deu bastante trabalho pra te conquistar, mas valeu a pena. - Ele diz e beija minha cabeca.

Ficamos ali em silêncio, a praça tava com pouco movimento.

- Vem, tá esfriando vou te levar pra casa. - Diz ele.

Levantamos e Pedro me leva pra casa, quando chegamos nos despedimos e ele vai pra casa. Entro e vou direto pro quarto. Tomo banho e me deito! Hoje o dia foi ótimo.