Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}

Capítulo 17

Daniel fechou a porta de seu apartamento e arqueou as sobrancelhas ao ver Luíza tirando o vestido sem cerimônia alguma.

Estava séria como ele nunca havia visto, mas ainda era sua pequena e endiabrada "namorada".

— Detesto quando aqueles dois brigam. — Caminhou até o quarto, obrigando-o a segui-la. — O clima entre nós fica uma merda depois. — Retirou o sutiã e a calcinha, jogando-os no chão, ao lado da cama. Daniel apenas cruzou os braços e a encarou com uma sobrancelha arqueada, tentando esconder sua diversão. — Estou tensa, Dani. Vamos foder para relaxar?

Ele sorriu e a puxou para seus braços, acariciando seu rosto com uma gentileza sem igual.

— Você é linda, Bruxinha.

— Pode me elogiar enquanto seu pau entra em mim? É sério, Dani, estou tensa e cheia de tesão.

— E quando você não está com tesão, Luíza? — Sorriu com carinho. — Vou tomar um banho antes, tudo bem? Dá para esperar?

— Dani — resmungou, fazendo-o rir.

— É rápido, linda, só para tirar o suor e esse cheiro de bebida. —

Luíza assentiu, saindo de seus braços para permitir que ele se livrasse de suas roupas.

Daniel abriu os botões da camisa preta e a jogou sobre a cama, em seguida, livrou-se dos coturnos, meias, e por fim, a calça.

A jovem mediu seu corpo de cima a baixo, mordendo o lábio inferior enquanto sua mente fantasiava mil maneiras de ser tomada por ele. Adorava a aparência de Daniel. Suas tatuagens — dezenas delas espalhadas por todo seu corpo —, piercings e alargadores, davam a ele um ar de rebeldia. A barba espessa, mas bem cuidada, e o corte de cabelo, remetiam a um lenhador. Quem não conhecesse o homem gentil, carinhoso e atencioso, provavelmente optaria por manter distância. Sua aparência podia ser intimidadora, mas Luíza sabia que era apenas para máscara para proteger o homem gentil de coração mole.

— Você é estranha — comentou ele, cruzando os braços. Luíza olhou em seus olhos e franziu as sobrancelhas.

— O que eu fiz agora? — O homem sorriu.

— Em um momento, me olha como se estivesse prestes a me atacar e me obrigar a foder com você, logo depois, me olha como se estivesse tentando me desvendar. Despir minha alma. — Ela sorriu.

— Você é um livro aberto, Dani. Basta que olhem com atenção para descobrir suas virtudes. Seu coração é bom e você teme se ferir, por isso adotou essa aparência um tanto quanto intimidadora. É como uma armadura para protegê-lo e manter as pessoas afastadas, exceto as que você quer por perto. — Ele arqueou as sobrancelhas.

— É assim que você me vê. — Ela assentiu. Daniel sorriu com carinho e sua expressão se suavizou ainda mais. — Você está certa, Bruxinha. — A puxou para seus braços novamente e lhe deu um selinho. — Será uma ótima psicóloga. — Ela sorriu.

— Posso atendê-lo, se precisar, e você poderá me pagar com caralho — brincou, fazendo-o gargalhar enquanto a apertava mais em seu abraço.

— É uma proposta tentadora. — Depositou outro selinho em seus lábios. — Vou tomar um banho agora. Está tarde e preciso foder minha garota. — Piscou para ela antes de deixar o quarto e ir para o banheiro.

Luíza ouviu o chuveiro sendo ligado e esperou alguns minutos antes de ir atrás dele.

Abriu o boxe e se juntou a ele sob a ducha morna.

Daniel a abraçou e lhe deu um beijo lento, acariciando-a com delicadeza enquanto sentiam o jato cair sobre eles.

— Está com pressa? — Levou a mão direita até o meio de suas pernas, tocando-a suavemente. — Não aguentou esperar? — Seus dedos escorregaram por entre suas dobras, penetrando-a lentamente e iniciando um ritmo lento de vai e vem.