Capítulo 59

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"Quero saber do Arthur"
"Cadê o Arthur?"
"Arthur vai continuar sumido?"
"Vire cartomante e traga meu Arthur de volta em três dias" (eu ri demais desse comentário kkkk)
Gente, Arthur e eu estamos vivendo nossa lua de mel, mas logo o trago de volta 😉

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Chegaram na pequena casa branca e foram recebidos pelos gritos animados de Luna.

— Matheus! — Se jogou nos braços do rapaz, que a levantou no ar e fingiu morder sua barriga, fazendo-a rir.

— Perdi minha filha — Clara resmungou, enquanto abraçava a mãe.

— Ela pergunta se vai demorar para ele voltar o tempo todo — disse a senhora. — Gostou mesmo do rapaz.

— A gente pode ir no cinema hoje de novo? — perguntou timidamente. Os olhinhos castanhos brilhavam em expectativa, mesmo sem esconder sua gigantesca timidez.

— E o que você quer assistir? — A menina encolheu os ombros.

— Não sei...

— Eu adoro esse filme! — Ela riu. — Já que está passando, nós vamos assistir, com certeza! — Piscou antes de colocá-la no chão para poder cumprimentar a mãe de Ana Clara.

Os pais da jovem também gostavam dele, e eram gratos por Matheus proporcionar as visitas semanais. Não foi surpresa nenhuma quando Clara contou que não os visitava com muita frequência por falta de dinheiro, então, ele propôs que passassem ao menos um dia com a família da namorada nos finais de semana, assim ela poderia ter mais contato com os pais e a filha.

Ao entrarem na casa humilde, Matheus foi recebido com uma cerveja bem gelada, e arrastado para os fundos da casa, onde o pai de Ana Clara assava algumas peças de carne.

— Que bom que vieram novamente. — Joaquim deu dois tapinhas em seu ombro. — Gosto de você, rapaz. Minha casa sempre foi rodeada de mulheres, já estava na hora de aparecer algum homem para eu trocar algumas ideias, assistir o jogo, pescar... — Matheus riu.

Bora pescar, sogrão!

— Hoje não. É aniversário de casamento com a velha.

— Eu ouvi isso! — Cecília, sua esposa, gritou do interior da casa, fazendo-os rir.

— Então hoje é dia de um programinha mais romântico com a patroa?

— Como se tivesse alguma coisa nessa cidade. Nem um botequim mais arrumado para fazer uma graça — disse aos risos.

— Ah, não, tem que dar uma atenção especial para a esposa hoje, sogrão. Nem que seja uma voltinha na praça, comendo um churrasquinho de gato. Eu vi uns três perdidos aí na rua enquanto vinha para cá — brincou, arrancando uma boa risada do homem.

— Eu não sei mexer com essas coisas que as mulheres gostam. Coisa de filme e novela, sabe? Não é comigo, não.

— Nem eu, sogrão. Sou uma negação para isso, e olha que meu pai é superatencioso com esses detalhes. Não deixa passar nada em branco com a minha mãe. — Tomou um gole da sua cerveja. — Vamos combinar o seguinte: Hoje, você fará alguma coisa diferente por ela, que tal? Vamos pedir algumas dicas para o meu pai, ele vai gostar de ajudar.

— Não sei, não... — Coçou a nuca.

— Qual é, sogrão? Ela merece, não merece? Se anima, aí!

— E o que a gente faz?

— Não sei, mas vamos descobrir depois.

— Não sei, mas vamos descobrir depois

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Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora