Capítulo 10

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— Você demorou, Bruxinha. — Daniel abriu a porta do apartamento para Luíza entrar.

— Meu primo sumiu a tarde toda e estavam todos loucos atrás dele. O filho da puta se perdeu em um buraco no fim do mundo e tomou um porre daqueles — disse aos risos. — Bora foder?

— Amo sua delicadeza, Luíza. — A puxou pela cintura e grudou suas bocas, fechando a porta com apenas um chute enquanto a levava até o sofá.

— Vai ser aqui mesmo? — perguntou ofegante, enquanto ele beijava seu pescoço.

— Alguma objeção?

— Não, apenas me foda de uma vez. — Ele sorriu.

— De uma vez não dá, Bruxinha. Tenho que dar um trato em você antes para não machucar.

— Um lorde.

— Cale a boca, Luíza! — Voltou a beijá-la para silenciá-la, e aproveitou para soltar o botão de seu short, livrando-se daquela peça de roupa junto com a calcinha. — Tire a blusa e o sutiã. — Afastou-se dela para se livrar da própria roupa, observando cada movimento provocante que Luíza fazia ao se despir.

Ela segurou os seios e brincou com os mamilos, encarando-o com inocência fingida, mordendo o lábio como se estivesse tímida, e sorriu ao ver as pupilas dele se dilatarem.

— Que feitiço você jogou em mim, menina? — Avançou sobre ela, mas Luíza desviou de seu beijo, deixando a boca próxima ao seu ouvido.

— Chá de boceta — sussurrou em seu ouvido, fazendo-o rir.

— Deve ter sido isso mesmo. — Se afastou e lhe deu um selinho. — Apóie os pés no sofá e abra as pernas para mim, Lu. — Ela fez como ele havia instruído, e Daniel se ajoelhou no chão. Beijou sua coxa direita, olhando sempre em seus olhos enquanto subia os beijos, e quando Luíza achou que finalmente sentiria sua boca onde tanto desejava, ele repetiu o mesmo em sua outra coxa, sorrindo maldosamente ao ver sua frustração. — Tem que aprender a se controlar, Bruxinha. Você é muito impulsiva.

— Não quero controle, Daniel, quero sexo. Por favor, meu lindo, foda minha boceta com sua boca?

— Vou foder, Lu, mas depois conversaremos sobre isso. — Separou seus lábios vaginais e a lambeu demoradamente de sua abertura ao seu clitóris. Luíza fechou os olhos e o agarrou pelos cabelos, esfregando-se em seu rosto em busca de seu prazer enquanto sentia a mágica que a língua dele fazia em seu corpo.

— Meu Deus, Daniel! — A cada minuto sentia o orgasmo mais próximo. Não conseguia controlar quando ele lhe fazia sexo oral. Daniel era experiente no assunto e parecia conhecer cada fraqueza de seu corpo. — Eu poderia viver para sempre só com essa sua boca me chupando desse jeito.

— Gosta, Bruxinha? — Levou o dedo médio até sua pequena abertura e a provocou, sem invadi-la, enquanto a boca trabalhava em seu clitóris.

— Dani... — gemeu languidamente, e ele inseriu o dedo lentamente, centímetro a centímetro, até encontrar o ponto sensível dentro dela e o estimular também. — Ai, meu Deus... Ai, meu Deus!!!! — gritou ao chegar ao seu limite, enquanto suas paredes internas sugavam o dedo dele como se implorasse por mais.

Ele abandonou seu sexo, se levantou para beijá-la, acomodando-se entre suas pernas.

— Quietinha, minha linda, ou os vizinhos vão pensar que estou matando você.

— Eu sinto que vou morrer a cada vez que você me chupa. Pelo amor de tudo o que você mais ama, dê essa boca para mim? — Ele sorriu e voltou a beijá-la, roubando seu fôlego com um beijo faminto, mas Luíza precisou freá-lo quando sentiu a ponta de sua ereção roçando sua abertura. — A camisinha.

Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora