Com o aniversário de Arthur se aproximando, os pais e amigos decidiram organizar uma festa surpresa um pouco adiantada, para que Luíza pudesse estar presente antes de sair de viagem com o namorado.
Tudo correu como planejado. Cuidaram de cada pequeno detalhe sem que ele desconfiasse de nada, e o tempo e dedicação para a organização da festa valeram a pena ao verem a empolgação do homem quando chegou à casa de praia que os pais haviam alugado para passarem aquele final de semana.
Contrataram uma equipe para decorar o ambiente para uma festa luau, com direito a almofadas espalhadas pela areia, um varal com pequenas lâmpadas, uma mesa rústica com vários aperitivos condizentes com o tema da festa e um barman que preparava drinks coloridos deliciosos — com ou sem álcool.
Além da família e amigos mais próximos, também convidaram alguns colegas do aniversariante, tanto do escritório, quanto da universidade, mas esses passariam apenas aquela noite com eles, e o restante do final de semana seria entre família.
— Isso não tem álcool, não é? — Se aproximou da namorada e tomou um gole da bebida que ela tinha em mãos.
— Quer me ensinar a ser prudente? — Arqueou uma sobrancelha.
— Só estou garantindo que não vai embebedar minha filha. — Segurou em sua cintura e lhe deu um selinho. — Já disse o quanto te amo hoje?
— É a quinta vez com essa.
— Só isso? Tenho certeza que foram mais. — Ela sorriu, levando uma das mãos ao seu rosto antes de beijá-lo. — Quer entrar na água?
— Está de noite. — Ele olhou para cima.
— É, é o que o céu escuro quer dizer. — Voltou a encará-la. — Quer entrar na água? — Manu sorriu.
— Talvez mais tarde, vou me sentar um pouco.
— Vou dar um mergulho, depois fico com você. — A beijou rapidamente.
— É bom que não esteja de sunga branca — disse quando ele lhe deu as costas, ganhando sua atenção novamente.
— Ciúmes? — provocou.
— Com toda essa mulherada bêbada aqui? Pode apostar. — Ele sorriu e desabotoou a bermuda de tactel.
— Não é não é branca, amor. — Se livrou da bermuda, jogando-a para ela. — É vermelha. — Piscou antes de correr em direção a água.
— Puta que pariu — murmurou enquanto o comia com os olhos.
— Três vezes. — Se assustou com a irmã que apareceu do nada. — Gostoso mesmo, mas pare de babar, está formando uma poça na areia.
— Vá se foder, Luíza — disse sorrindo, caminhando até onde os pais e tios estavam sentados.
Todos beberam e se divertiram por horas, e no meio da madrugada, após cantarem em volta de uma fogueira enquanto um dos convidados tocava um violão, Emanuelly e Arthur deram a noite por encerrada.
Entraram na casa e Manu correu para tomar um banho morno antes de cair na cama, e logo em seguida foi a vez de Arthur.
A morena vestiu uma camisola branca de seda e foi até a janela do quarto, de onde podia ver a praia a alguns metros dali, observando as pessoas se dispersarem pouco a pouco, até não sobrar mais ninguém.
Levou uma das mãos à barriga quando sentiu um chute leve e sorriu, mas alguns pensamentos perturbadores povoaram sua mente, deixando-a um pouco tensa.
Arthur entrou no quarto segurando um recipiente com alguns morangos, e o deixou sobre um móvel enquanto caminhava até a namorada, que estava de costas para ele, observando a escuridão.
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Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}
RomansaSPIN-OFF DE "PAIXÃO CAFAJESTE" Os mais velhos dizem que é fácil ser jovem, mas descobrir os amores e dissabores da vida não é assim tão simples. Diversão, paixões ardentes e corações partidos... Uma deliciosa mistura de sentimentos nessa comédia rom...