Capítulo 63

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— Eu odeio você — murmurou Matheus, ao abrir a porta do apartamento para Arthur em um sábado de manhã.

— Agressividade pura e gratuita logo cedo? — zombou. — Não sabia que sofria de mau humor matinal.

— Diga logo o que quer para que eu possa voltar a dormir. A noite foi puxada.

— Me poupe das suas aventuras sórdidas. Vá lavar esse rosto e comer alguma coisa porque preciso de ajuda para montar os móveis do meu filho. Vinícius já está no meu apartamento, só esperando a gente.

— Não existem mais profissionais para isso? — Arqueou as sobrancelhas.

— Deixa de ser resmungão e se apresse, Matheus! Estou empolgado!

Ana Clara surgiu atrás do namorado, vestindo apenas um roupão de banho.

— Bom dia — cumprimentou o homem. Arthur sorriu e lhe lançou uma piscadela.

— Bom dia, Clara.

— Pisque para ela outra vez e eu arranco seus olhos. — O homem riu.

— Quanto mais você enrolar, mais tempo passarei olhando sua garota. E acredite, não é trabalho nenhum, ela é linda.

— Some daqui! — Apontou o caminho para o elevador, e Arthur caminhou despreocupadamente até a caixa metálica.

— Estamos esperando você, não demore! — gritou antes das portas se fecharem.

Matheus fechou a porta do apartamento e mediu a namorada de cima a baixo.

— Por que já saiu da cama, linda? — Se aproximou e lhe deu um selinho. — Pode voltar a dormir, vou sair por algumas horas para ajudar os rapazes.

— Acha que demora?

— Não tenho ideia. Por quê?

— Só para saber se devo ir embora ou esperá-lo aqui. — Ele fingiu pensar.

— Segunda opção, com certeza. — Lhe deu mais um selinho. — Procure alguma coisa para se distrair enquanto eu estiver fora. — Ela assentiu. — Acho que Maitê não tem nada programado, vá até ela caso se sinta muito sozinha.

— Promete tentar voltar logo? — perguntou de um jeito meigo. Matheus sorriu e a puxou pela cintura, afundando o rosto em seu pescoço.

— Prometo. — Beijou sua pele sensível.

— Quer que eu prepare alguma coisa para você comer enquanto se arruma?

— Não. Quero que você volte para a cama e descanse porque dormiu pouco essa noite.

— Eu não me importaria de virar a noite acordada com você todos os dias. — Ele riu.

— Você está me saindo melhor que a encomenda, dona Ana Clara!

— Você está me saindo melhor que a encomenda, dona Ana Clara!

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Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora