Às três e meia da manhã, deitada em sua cama após o banho, Emanuelly não parava de pensar nos acontecimentos daquela noite na festa de aniversário de casamento dos tios. Arthur estava sempre por perto, encontrando uma forma de tocá-la e acender seu desejo, mas sem realmente dar o que ela precisava, o que resultou em um fim de noite frustrado.
Tentou se aliviar com um vibrador, mas nem de longe foi o orgasmo que precisava, então, após o banho, vestiu uma calcinha e uma camisola vermelha de cetim e se jogou na cama, desejando dormir, mas o pulsar entre suas pernas só a fez rolar de um lado para o outro, lembrando da sensação de ter as mãos de Arthur em seu corpo.
Grunhiu em frustração e saiu da cama. Na sala, encontrou Luíza com a mão na maçaneta, prestes a sair escondida.
— Aonde você vai? — A mais nova deu um pulo com o susto.
— Foder.
— Por que está saindo tão quieta? — Ela deu de ombros.
— Dá mais adrenalina se for algo escondido. — Emanuelly riu.
— Você é completamente louca, menina. Só moramos nós duas aqui, não vou empatar sua foda.
— E você? Aonde vai a essa hora? — Arqueou uma sobrancelha para ela.
— Tomar água. — Luíza estreitou os olhos.
— Uhum. Na apartamento do Arthur, safada? — A morena voltou a rir.
— Vá de uma vez, Luíza! Daniel vem buscar você?
— Ele está me esperando na calçada. Fui. — Saiu às pressas, deixando a irmã sozinha no apartamento.
Após tomar um copo d'água e uma taça de vinho branco, Manu deixou os receios de lado e fez o que tanto queria fazer. Seu tio havia lhe dito para não pensar demais; sua mãe a incentivou a cometer algumas loucuras e ousadias, então faria como haviam sugerido e agiria como uma jovem normal de vinte e três anos.
Abriu a porta do apartamento, se certificou de que não havia ninguém no corredor que pudesse vê-la de camisola, e bateu na porta de Arthur.
Assim que ele abriu a porta, apenas com uma cueca boxer branca, ela mordeu o lábio e gemeu em lamento.
— Merda, Arthur. — Ele sorriu e a puxou para dentro para não correr o risco de alguém vê-la com aquela camisola minúscula.
— Não precisa praguejar, Bonequinha. É tudo seu, se quiser. — Cruzou os braços, deixando os músculos mais evidentes. — O que veio fazer aqui?
— Você me deixou com um tesão infernal. — Ele arqueou uma sobrancelha. — Meu vibrador não deu conta, nem o banho frio. Estava prestes a me tocar outra vez, mas pensei: "Por que desperdiçar aquele pau fabuloso do outro lado do corredor?" Então vim buscar ajuda.
— E como eu posso ajudá-la, Emanuelly? — Ela sorriu e se aproximou dele, espalmando as mãos em seu peito.
— Quer ouvir, não é? Isso o deixa com tesão ou o faz se sentir poderoso? — sussurrou de forma provocante, mas não esperou por sua resposta. — Não importa. Não me faço de tímida quando estou queimando de tesão, Alencar. — O tocou por cima da cueca e aproximou a boca da dele. — Quero que tire minha roupa, toque e beije cada centímetro do meu corpo, chupe minha boceta como se sua vida dependesse disso e depois me foda como se não houvesse amanhã. — Arthur fechou os olhos e aspirou uma lufada de ar. — Quero seu pau entrando fundo em mim, Arthur, me fodendo como só você é capaz de foder. Quer me amarrar? Amarre! Quer me vendar? Vende! Faça o que quiser comigo, desde que me deixe satisfeita e me faça sentir onde seu pau esteve mesmo depois de terminar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}
RomanceSPIN-OFF DE "PAIXÃO CAFAJESTE" Os mais velhos dizem que é fácil ser jovem, mas descobrir os amores e dissabores da vida não é assim tão simples. Diversão, paixões ardentes e corações partidos... Uma deliciosa mistura de sentimentos nessa comédia rom...