Pequenos Cafajestes {CONCLUÍDA}

Capítulo 22

Oi, gente 😏😏
Olha eu aqui de novo😏
Capítulos 21 e 22 hoje, ok?😘

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Assim que Maitê saiu do quarto, Vinícius se levantou e foi até ela.

— Podemos terminar nosso assunto? — Ela sorriu para tranquilizá-lo e tocou seu rosto com carinho.

— Agora não, amorzinho. Depois nos falamos, tudo bem? — Lhe deu um selinho. — Está tudo bem, não se preocupe. Vou para o meu apartamento. Estou meio abalada com essa história do meu irmão. Nunca vi Matheus tão para baixo assim.

— Eu vou falar com ele. Ver se ele quer desabafar um pouco, depois vou até seu apê. — Ela sorriu.

— Como quiser. Mas só para deixá-lo avisado, Matheus já sabe sobre nós. — Ele sorriu e assentiu.

— Melhor assim. — A puxou pela cintura e juntou suas bocas, mordiscando seu lábio antes de sugá-lo. — Gostosa — sussurrou em sua boca. — Sabe que vamos nos casar, não sabe? — Ela sorriu e se afastou.

— Tem que ser antes dos trinta, Vini. Já recebi uma proposta aí — provocou, caminhando até a porta.

— Que proposta, Maitê? — Ela sorriu e lhe soprou um beijo antes de sair.

Vini respirou profundamente antes de entrar no quarto do amigo. Matheus estava na janela, de costas para a porta, observando a movimentação da rua. Sequer precisou olhar para trás para saber que era Vinícius.

O amigo se pôs ao seu lado e ficou em silêncio, olhando a rua como ele estava fazendo.

Quando se incomodou com aquilo, Vini finalmente abriu a boca:

— Não quer conversar?

— Sobre o quê? Sobre Laís e o bebê ou você e minha irmã? — Vinícius suspirou.

— Sobre o que você quiser. Somos amigos e, se quer desabafar ou tirar qualquer dúvida, estou aqui para ouvi-lo.

Matheus voltou a ficar em silêncio por um longo tempo, mas, por fim, perguntou:

— Por que não me contou? — Olhou para ele e Vinícius sustentou seu olhar. — Perguntei a você várias vezes, Vini. Por que continuou a esconder isso de mim?

— Que diferença faria?

— A diferença é que eu saberia por você, que é meu amigo e deveria ter sido sincero.

— Só que não dizia respeito somente a mim, Matheus. Sua irmã não queria contar e eu não podia simplesmente passar por cima da vontade dela. — Voltou a encarar a rua. — Eu pensei em contar algumas vezes, mas não podia. Sinto muito se isso o irritou.

— Não estou irritado. Nem magoado. Nós crescemos juntos, Vini. Eu o conheço como ninguém. Não estou bravo porque você está com minha irmã, só queria que fosse sincero comigo.

— Você vivia pegando no meu pé, dizendo para não encostar nela porque Maitê era diferente das mulheres com que eu costumo ficar e blá, blá, blá.

— Ela é diferente, Vini, e você sabe disso. Ficamos com mulheres mais experientes, que aceitam uma trepada sem compromisso, já, Maitê era virgem. Não tem nem mesmo a metade da experiência que você já viu em outras, e sendo romântica como é, logo vai se apaixonar por você, isso se já não estiver apaixonada. Eu só não queria que você a machucasse. — Fez uma breve pausa. — Meu pai sempre me disse que eu deveria cuidar dela. Protegê-la do que quer que fosse, e eu levo em mente a menininha frágil. Maitê é uma mulher agora, mas eu me sinto um pouco responsável . — Suspirou. — Eu amo minha irmã, Vini. Nós brigamos muito, não passamos tanto tempo juntos quanto deveríamos, mas eu a amo. Maitê é a segunda mulher mais importante da minha vida, e não quero que ninguém a magoe. Se fosse outro cara, seria mais fácil. Era só quebrar o infeliz na porrada e pronto, mas sendo você? — Balançou a cabeça de um lado para o outro e suspirou antes de encará-lo. — Não machuque ela, Vini. Maitê é só uma menina que...