Capítulo 27

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Igreja Nossa Senhora do Brasil ( Urca/RJ).

Lara sentiu a tensão diminuir ao ver o carro de Fernando parar diante da igreja. Percebeu que conseguiria relaxar. Ele havia ido. Nem sequer estava atrasado. A família havia chegado cedo, ansiosa em se reunir antes do batizado, a curiosidade em relação ao novo homem em sua vida suscitando perguntas constrangedoras.

- Lá está Fernando! - avisou, esperando que o tom parecesse mais satisfeito e aliviado.

- Aquele carro é dele? - perguntou o primo de Lara, Álvaro, impressionado.

Álvaro Rodrigues ( Antônio Fagundes).

- O que você disse que ele faz? - indagou Paulo, seu cunhado

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- O que você disse que ele faz? - indagou Paulo, seu cunhado. O símbolo de status aguçando seus sentidos.

Paulo Guerra ( Tony Ramos).

- Fernando tem uma firma de comércio e representações

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- Fernando tem uma firma de comércio e representações. Chama-se Riolight. - informou Lara, com paciência exagerada.

- Acho que ele está acostumado a conseguir o que quer, quando quer. - avaliou Álvaro, com um certo ciúme. Embora primos, ele sempre teve uma paixão recolhida por Lara.

Lara fitou o primo.

- Não vou me casar com Fernando por causa do dinheiro, se é isso que você está pensando. - justificou ela.

Embora estivesse contente por ele ser rico. Como a mãe costumava dizer, era muito fácil estabelecer um lar e criar uma família sem preocupações financeiras. Queria o melhor para seus filhos.

Fernando abriu a porta e saltou. Era ainda mais impressionante que o carro. Tinha o físico perfeito, vestia um terno azul-marinho de corte elegante e tudo nele sugeria um executivo de alto nível.

- Oh! Que homem lindo! - exclamou Dona Júlia, a mãe de Lara.

Dona Júlia ( Laura Cardoso)

- Definitivamente tem apelo sexual

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- Definitivamente tem apelo sexual. - murmurou Lia.

Sim, ele tinha. Fernando era tudo aquilo, pensou Lara, ligeiramente ansiosa.

- Com licença. - pediu, e adiantou-se para falar com Fernando.

Daria tudo certo... com o casamento, convenceu-se. Qualquer mulher ficaria orgulhosa em ter Fernando Malta como marido. E o sexo seria bom, sem dúvida. E o melhor de tudo, ele lhe daria a família que ela tanto queria, porque era o seu desejo também.
Alargou o sorriso e sentiu a alma ficar leve enquanto caminhava ao encontro do homem que seria o pai de seus filhos.

Fernando esperou junto ao carro, observando-a aproximar-se, encantado demais para se mover. Temia que o peito fosse explodir. Lara estava linda, ofuscava todo o resto do mundo. Seu sorriso provocava uma corrente de desejo em seu corpo. Lara era exótica, linda, tudo o que ele sempre havia desejado em uma mulher. E lhe pertencia. Ou logo lhe pertenceria.
O conjunto azul-royal lhe cobria as curvas sedutoramente, e Fernando sentiu-se excitado. A saia curta aumentava a tentação. As longas pernas bem desenhadas ficavam mais atraentes nas meias de seda preta, despertando imagens eróticas. Desejava-a tanto! Precisou se esforçar para lembrar-se de que a família os observava e não podia tomá-la ali mesmo. Ainda não.

- Oi! - saudou ela, com o olhar meigo.

- Tudo bem? - indagou ele, assentindo à família, tentando desesperadamente concentrar-se na importância daquele dia.

Lara sorriu maldosa.

- Espero que você esteja preparado para a inquisição.

Fernando mostrou coragem.

- Sou homem de aço. - disse ele.

Lara riu, o som agradável, contagiante, que lhe envolvia o coração de alegria. Tinha a impressão de que havia buscado aquilo a vida toda.

- Talvez isso ajude... - Fernando retirou uma caixinha de veludo do bolso da calça. 

Continua...

E enfim, o amor...Onde histórias criam vida. Descubra agora