Lara Rodrigues e Fernando Malta, estavam prontos para viver um grande amor, porém faltava um simples detalhe: Se conhecerem!
Com os dias de solteiro contados, Fernando está pronto para ter uma família. E Lara parece ser a mulher dos seus sonhos. Al...
- Não! - exclamou ela. Ele não me amava. - completou.
Aproximavam-se dos limites da vila. Fernando sentiu-se cheio de incertezas, e não gostava nada daquilo. Lara lhe daria um tapa se ele a convidasse para tomar uma bebida no barzinho? - pensou. - Quem não arrisca não petisca, convenceu-se. Além disso, agora que entendia pelo que ela havia passado, seu orgulho aguentaria outro golpe. Já ia se manifestar quando Lara estacou o olhou ao redor como se tivesse perdido a orientação, procurando se reencontrar. Contemplou a rua iluminada à frente e então o encarou. Os olhos brilharam, mas não de desdém. Fernando reconheceu o estado em que as lágrimas dela se continham precariamente.
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- Vou voltar agora. - declarou ela, rouca. - Obrigada por... por me ouvir.
- Tudo bem. - Instintivamente, ele procurava reconfortar. Mas raios! Não estava nada bem. Não queria Lara nadando num mar de miséria por causa de um cafajeste que havia lhe magoado. Não era o fim dos sonhos dela. Lara era tão linda, desejável, os lábios levemente trêmulos...
Fernando sentiu o coração disparar, e o homem civilizado desapareceu ante o volume de sangue a lhe invadir o cérebro. Ele sentia o corpo todo vibrar, carregado de necessidades primitivas ao avançar um passo e abraçar Lara. Beijou-a com uma paixão cega e ardente, desejando banir o amante miserável de sua vida definitivamente, desejando estampar a sua figura nela, querendo um milhão de coisas que não podia parar de enumerar, mas das quais ela era o centro de tudo.
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Fernando não aceitava mais ver o sofrimento de Lara, a mulher que lhe causava tantos sentimentos... Ela se tornou o centro de tudo, e para ele, tudo o que mais importava era amá-la, sem restrições. Ele a queria como nunca quis ninguém, e precisava de todas as formas fazê-la feliz...
