Capítulo 30 - Provas e decisões

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Pov Lia

Assim que Lia abriu a gaveta e viu aquele, "pênis de borracha" pensou, assustou-se. Olhou surpresa para Liz que apenas repousava na cama a olhando risonha e com o olhar em fogo.

Pegou o "pênis" que estava preso em uma espécie de cinta e voltou ansiosa até ela, que percebeu o seu embaraço e a puxou pela cintura, fazendo-a sentar em seu colo.

— Está tudo bem, irritadinha?

— Mais ou menos. — Sentia as bochechas queimarem. — É essa a surpresa?

— É sim, se você quiser.

Liz pegou o strep on de suas mãos e as duas o analisaram. Ele parecia bem real. Ficou desconcertada, não esperava mesmo por aquilo e uma dúvida surgiu em sua mente.

— Você quer usar isso em mim? — perguntou nervosa.

— Só se você estiver a fim. – Ela falava tudo de forma tranquila e natural.

Lia deu um sorrisinho sem graça e ficou calada por alguns segundos, refletindo. O sexo delas já era tão bom, não sentia falta de nada, não que pudesse comparar já que nunca havia tido relações com mais ninguém, mas enfim, só sabia que se sentia completa ao seu lado.

— O que está achando? Diz alguma, linda, por favor!

Lia suspirou. Não sabia ao certo o que pensar, ainda estava estranhamente excitada, mas também envergonhada e insegura por algum motivo. Tinha medo de sentir dor com o objeto.

Quando estava começando a se interessar em Liz, chegou a pesquisar por "lésbicas" na internet e com curiosidade viu alguns vídeos indecentes relacionadas àquilo, porém, nunca imaginou que um dia poderia chegar a usar um.

Aquela era a primeira coisa que sua rockeira havia lhe pedido para fazer que havia lhe deixado insegura.

— Eu não sei o que dizer. — Lia admitiu e viu a decepção nos olhos negros da namorada.

Liz pegou o objeto de suas mãos e o colocou de lado, depois olhou-a e acariciou a sua face, lhe sorrindo amavelmente.

— Desculpe, linda. Não precisamos fazer isso, foi só uma ideia que eu tive. Não quero que se sinta pressionada. É apenas uma fantasia minha.

"Fantasia? " Lia pensou surpresa. Se era uma fantasia dela então teria que se esforçar um pouco mais.

— Você não está me pressionando. É compreensiva e carinhosa como sempre. Só fiquei um pouco assustada.

— Eu entendo. — Liz deu uma risadinha e beijou seu pescoço, arrepiando-a. — Vamos voltar para onde paramos, esquece isso.

A rockeira derrubou-a na cama e se pôs sobre seu corpo e Lia a acolheu entre as pernas enquanto ela lhe mordiscava o pescoço, arrepiando-a.

Travaram um beijo gostoso. Liz invadiu sua boca com a língua e por instinto, Lia a chupou demoradamente sentindo o doce da saliva que tanto amava. Era louca por aquela boca, por aquele hálito e pelo fogo que sempre as consumia. A mão gulosa dela acariciou e apertou toda a sua coxa e bumbum com vontade. A pele quente dela roçava em seu sexo nu e pulsante.

— Você é tão safada! — A rockeira rosnou excitada e desceu até seus seios, abocanhando-os com vontade.

Soltou um gemido, Liz tinha o poder de lhe acender facilmente. Mordeu os lábios e apurou a sensação da boca dela a lhe devorar com vontade. Olhou-a desejosa e se deliciou com a visão gostosa dela lambendo o bico do seu seio, os cabelos dela estavam extremamente bagunçados e caíam feito uma cascata por sua face avermelhada.

Nossa canção inesperada (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora