Capítulo 35 - A família Vargas

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Pov Liz

A música da festa invadia o quarto enquanto Lia se despia à sua frente. O cômodo ainda estava na penumbra das luzes lá fora criando um clima totalmente propício para o que iria acontecer a seguir. Sua boca aguava em antecipação ao ver a pele alva dela se revelar aos poucos e podia ver o brilho nos olhos dilatados de sua irritadinha. Liz soube naquele momento que a noite era dela.

Aproximou-se e a ajudou a descer o zíper do vestido, enquanto beijava com paixão toda a extensão de suas costas macias. Rapidamente Lia virou-se no abraço e tomou os lábios dela nos seus com malícia e desejo. Sentiu o gosto de champagne misturado ao doce da língua dela e uma quentura excitante tomou conta de todas as partes do seu corpo. Justamente ao sentir aquele gosto da bebida, uma ideia surgiu em sua mente.

— Espera — pediu gentilmente quando Lia quis lhe jogar sobre a cama.

— Argh! — A namorada grunhiu de frustração. — Quer me deixar louca?

Liz não evitou sorrir com a afobação dela.

— É rápido, eu volto em um instante. Não vai se arrepender.

Deu um selinho nela antes de sair, praticamente correndo porta a fora, à procura do que estava fantasiando. Desceu as escadas e foi até a cozinha, sempre esbarrando nos funcionários do buffet. Não queria se arriscar de ir até o jardim e alguém a interceptar, por isso resolveu procurar ali mesmo dentro da casa.

O cômodo estava em um verdadeiro alvoroço, então tentou ser o mais discreta possível e não incomodar o trabalho deles, embora pudesse sentir olhares curiosos em sua direção. Abriu a imensa geladeira à procura de uma garrafa de champagne que logo encontrou. Por sorte haviam vários baldes de gelo dispostos ali no imenso balcão e encheu um deles, colocando a garrafa da bebida dentro. Liz só pensava em trepar na virada do ano com grande estilo.

Voltou praticamente correndo para o quarto e parou para apreciar a visão à sua frente. A luz estava ligada e Lia estava sentada de pernas cruzadas na cama, usando apenas um conjunto vermelho rendado enquanto a esperava. Ela ergueu uma sobrancelha quando a viu carregando o balde e depois sorriu sapeca.

— Que bom que não demorou.

— Eu disse que não iria se arrepender — Liz a puxou pela nuca e tomou seus lábios mais uma vez, atiçando mais ainda o fogo que percorria o corpo dela naquela noite.

A rockeira passou as mãos famintas por toda a pele desnuda e quente dela, sentindo a tensão do seu desejo e os pelos se arrepiando sob o seu toque, era perfeito senti-la daquela forma, porém, quando levou as mãos até o bumbum dela por dentro da calcinha, Lia a impediu, afastando-se e lhe deixando confusa.

— O que foi?

— Eu que vou conduzir a noite, hoje.

E dizendo isso a irritadinha a despiu, lhe deixando apenas de calcinha e sutiã, a jogou na cama e subiu sobre ela, lhe distribuindo lambidas e mordidas por todo o corpo. Liz sabia que sua calcinha estava arruinada. Lia estava diferente, parecia estar cega de tesão, apenas com o desejo lhe comandando. Entendia muito bem aquele olhar penetrante, ela queria lhe dominar, podia sentir isso na forma como ela estava chupando todo o seu corpo e lhe marcando.

Lia a torturava aos poucos e sem pressa. Primeiro ela a segurou firme pelos cabelos enquanto sugava a pele de seu pescoço, fazendo-a gemer de satisfação com as carícias, depois desceu os lábios macios pelo seu colo, retirou o seu sutiã, lambendo-a apetitosamente e em seguida lhe sugando os seios com uma voracidade incrivelmente prazerosa. Tinha o pressentimento de que seria literalmente devorada naquela noite.

Nossa canção inesperada (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora