THOMAS
-Toda reunida? – perguntou Samuel. -Isso significa que...
-Meu pai e o Tio Pedro chegaram – completei. -Eu vou precisar subir agora – disse me levantando do chão. Estendi a mão para a Luísa levantar e o Samuel que lute.
-Okay, Tommy. Eu também preciso ir agora. Tenho um trabalho pra terminar.
-Também vou mano, eu tenho algo pra fazer aaaaaaaaaaaaa – bradou Samuel do nada nos assustando. -AGORA TUDO FAZ SENTIDO.
-Agora, Muca? Sério.
-Não isso, Lu – respondeu ele se virando pra mim. -Agora faz sentido o fato de você sempre ter rejeitado qualquer ideia de eu ir trabalhar pra sua família. Você sempre me jogava a desculpa de que você é meu amigo e não daria certo, mas eu nunca comprei e achava que tinha algo a mais.
-Aé – disse coçando a cabeça com uma expressão de culpado enquanto arrumava as coisas do quarto para poder sair. -Tem isso também.
-Bem. Agora eu entendo totalmente – falou ele enquanto saíamos do quarto. -Graças a Deus eu não trabalho pra sua família – parei de girar a chave na porta e virei pra ele com uma cara de incredulidade. -Não me leve a mal, mas se quiser, me leve a Berlim.
Descemos as escadas rindo descontraidamente do comentário dele. O clima estava bem mais leve e eu estava me sentindo melhor depois de contar tudo pra eles.
-Voltem bem e me avisem quando chegarem em casa – disse aos dois que já estavam dentro do elevador.
-Okay, papai Thomas.
-Até mais, Tommy.
-Até. Amo vocês.
-Também te amamos – disseram ambos em uníssono logo antes da porta fechar. Esperei que o elevador descesse até o térreo e voltasse para o meu apartamento para que eu pudesse subir até a cobertura.
Assim que eu cheguei no apartamento dos meus pais, eu fui até a mesa de jantar e era exatamente lá que todos os homens das famílias estavam, exceto o Eduardo, que provavelmente deve ter ficado aos cuidados das mulheres, já que iríamos discutir exatamente sobre ele.
-Filho – disse meu pai vindo até minha direção e me dando um abraço.
-Saudades, pai – de fato eu sentia muitas saudades do meu velho. Todos nós tínhamos muito carinho e respeito por nossos pais, pois eles que nos deram foco e nos ensinaram sobre responsabilidade durante a fase mais "descontrolada" da nossa vida, que foi a adolescência. -Saudades suas também, Tio Pedro.
-Thomas – falou o pai dos Ferreira enquanto me abraçava.
-Bem – disse o meu pai se sentando numa das cadeiras da cabeceira da mesa enquanto todos nós nos ajeitávamos nas mesmas. -Vamos ser breves porque eu e o Pedro vamos voltar amanhã à noite.
-Mas já? – perguntou o Nicholas. -Achei que vocês iam ficar até quinta ou sexta.
-Bem que queríamos, filho, mas temos muito trabalho a fazer lá em Northampton.
-Mas não se preocupe jovem, em 3 semanas estamos de volta – a família iria se reunir novamente para o aniversário do Eduardo, que seria em uns 20 dias. -Agora indo direto ao assunto. O que sabemos sobre o ataque? – nesse momento todos olharam para mim em busca de uma resposta.
-A companhia e a unidade ainda estão analisando as balas e os veículos. Não teremos uma resposta concreta até, pelo menos, o fim da semana.
-Okay. Então vamos trabalhar com o que podemos fazer agora – disse o meu pai. -O André foi ferido e não poderá operar por 2 semanas pelo o que eu fiquei sabendo.
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Guardião - Livro I
RomanceIrmãos Castro-Hall - Livro 1 . Thomas é o irmão mais velho dentre os filhos da família Castro-Hall. Com seus apenas 22 anos, ele já é um dos líderes de empresa mais famosos do Brasil. Tendo uma criação voltada justamente para assumir este cargo, ele...