THOMAS
Duas semanas já se passaram desde que eu e o Eduardo começamos a ficar. Nós temos passado mais tempo juntos, e praticamente ficamos o fim de semana inteiro grudados. Nós também estamos descobrindo mais um sobre o outro e entendendo melhor os nossos limites. Não tem sido fácil pra ele lidar com a minha superproteção, e não tem sido fácil pra mim lidar com as provocações constantes dele.
Eu concordei em esperar o tempo dele pra fazer qualquer tipo de avanço mais íntimo, porque se fosse por mim, eu já teria o feito completamente meu há dias. Entretanto, ele diz que não se sente preparado ainda, então, não fizemos nada demais. Contudo, quando eu não reconheço os limites dele e acabo agindo de forma a qual ele considera "exagerada" e que precisa ser mudada, ao invés de simplesmente me repreender, ele me provoca explicitamente, me deixando mais louco do que eu já estou. Quando ele começou a perceber o domínio que tem sobre mim, já não havia muito o que eu fazer.
O que de mais sexual aconteceu entre nós foi a alguns dias atrás. A atração física que eu sentia pelo Edu já estava em níveis que desafiava o meu autocontrole, e estava impossível de segurar. Nós havíamos chegado da empresa e cada um tinha ido para o seu apartamento. Durante todos os momentos daquele dia em que eu vi o meu homem, eu o desejei com todas as células do meu corpo. Não consegui evitar e tive que me masturbar durante o banho pensando naquele corpo junto ao meu e na boca dele colada na minha. O beijo de Eduardo era uma perdição completa que causava todos os efeitos possíveis em mim.
Para meu azar, apenas aquilo não foi suficiente para conter o desejo que fluía em mim. Então, eu fui até o apartamento do Edu, sem avisar ao mesmo. Eu não estava no meu melhor controle mental e corporal, mas estava necessitado de contato.
-Thomas, você aqui – disse ele assim que me viu saindo pelo elevador. Ele estava usando apenas uma bermuda de moletom e enxugava seus cabelos com a toalha do seu ombro. -Aconteceu alguma coisa? - não o deixei continuar a falar e rapidamente o beijei. Eu estava descontrolado e necessitado. Eu o aproximei tanto de mim que consegui sentir toda a extensão do seu membro endurecido encostando no meu. Minhas mãos tateavam seu corpo em súplicas e eu transmitia todo meu desejo naquele único beijo. -Uau... – foi a única coisa que ele conseguiu dizer do jeito ofegante que ele estava. -E isso foi?
-Eu demonstrando o quanto as suas provocações estão acabando comigo – respondi de olhos fechados enquanto tentava me concentrar para não o atacar novamente.
-Tu já tá assim? – perguntou ele dando uma leve risada.
-Eduardo... não brinque com isso – o adverti, o olhando seriamente.
-Okay então – disse ele se aproximando do meu ouvido. -Senhor Castro-Hall – continuou sussurrando. Isso foi como um gatilho para mim. Eu não consegui resistir e o beijei novamente. Este garoto ainda iria acabar com toda a minha sanidade e não tinha nada que eu pudesse fazer.
Depois do fim do segundo beijo, eu nos separei abruptamente num momento de consciência. Não ia prestar se eu continuasse aqui. Eu precisava me retirar.
-E-eu preciso ir agora – falei desnorteadamente enquanto voltava para o elevador.
-Mas já? – proferiu ele rindo. -Você vem aqui, me beija e vai embora?
-Eu preciso ir embora porque eu quero transar com você, Eduardo – respondi de forma sofrida. -Mas eu prometi esperar você se sentir pronto pra isto, por mais que todo o caralho do tesão que eu sinto por você me consuma por dentro – felizmente o elevador não demorou pra chegar. Quando entrei, soltei um beijo no ar pra ele, que me encarava perplexamente. -Até depois.
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Guardião - Livro I
RomanceIrmãos Castro-Hall - Livro 1 . Thomas é o irmão mais velho dentre os filhos da família Castro-Hall. Com seus apenas 22 anos, ele já é um dos líderes de empresa mais famosos do Brasil. Tendo uma criação voltada justamente para assumir este cargo, ele...