Capítulo 37

462 48 6
                                    

THOMAS


-Que casamento, doida? – perguntou Eduardo.

-O de vocês, ué.

-Você sabe que a gente não vai casar tão cedo, né? – perguntou ele novamente indo se sentando no sofá ao lado da irmã.

-Não estraga os meus sonhos, Eduardo.

-É apenas a verdade, irmã – a cara de tristeza de Roberta era até engraçada, mas permaneci calado bebendo minha água que havia ido pegar na cozinha..

-Mas quando vocês forem, eu e Marcela que vamos organizar.

-Sintam-se à vontade – respondeu meu noivo.

-Ainda bem que eu nunca vou casar – falou Luiz.

-Dois – completou Fernando.

-ATABOM – disse Berta indignada. -Vocês vão casar sim senhores. A minha missão nesta terra é organizar o casamento de todos vocês. E ai de quem achar ruim.

-Então nada mais justo do que a gente organizar o seu – a fala de Nicolas fez a Ferreira o encarar incrédula.

-MAS É NUNCA.

-Coé, Berta – disse Fernando. -Eu já imagino o casamento perfeito entre você e o Matheus.

-Hmmmmm – eu e os gêmeos falamos em uníssono, interessados na novidade.

-Nada de hmm.

-Quem é Matheus? – questionei interessado.

-É um garoto da turma dela da faculdade que ela está afim – respondeu Biel.

-Tá mais pra é afim desde o primeiro semestre.

-Fernando, cala a boca por favor.

-Ele vem amanhã? – perguntou Nico.

-Não – respondeu Roberta.

-Sim – disse Nando.

-COMO É?

-Eu o chamei pro meu aniversário amanhã, ué.

-Fernando, me dê 1 motivo bom pra eu não te matar aqui e agora.

-Porque amanhã é o meu aniversário e eu quero ver o Matheus.

-COMO VOCÊ CONHECE, ELE, INFERNO?

-Lembra quando eu fui lá na sua faculdade aquele dia que tu me pediu?

-Sim, que que tem?

-Enquanto eu te esperava, eu o vi, chamei ele pra conversar e ficamos batendo um papo. Eu peguei o número dele e depois fui te encontrar quando tu mandou mensagem.

-E por que você nunca me falou isso?

-Não achei necessário.

Roberta respirou fundo e ficou de olhos fechados em silêncio. Provavelmente estava se segurando para não voar em cima do meu irmão, o que seria totalmente cômico. Depois de alguns segundos totalmente parada, ela pegou o seu celular para fazer alguma coisa. Não demorou muito para que ela colocasse o aparelho no ouvido, provavelmente ligando para alguém.

-Olá, quem fala? – falou ela pelo telefone. -Sim, é ela mesma. Como vai, menina? Quanto tempo – a ligação continuou e nós não fazíamos a mínima ideia de com quem ela estava falando do outro lado. -Menina, passe aqui em casa amanhã. Vai ter uma festinha pro Nando, a gente aproveita pra por o papo em dia... Certo, certo. Estarei te esperando. Beijos, Manu.

Guardião - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora