Guardião - Livro I

Capítulo 33

EDUARDO

Eu podia sentir o quanto o Thomas estava se segurando. Sempre que suas mãos avançavam em meu corpo, ele as recuava com receio de estar indo fundo demais. Esta ansiedade dele em me tocar mais estava me deixando cada vez mais motivado a deixa-lo, então eu decidi passar por cima das minhas inseguranças e simplesmente aceitar o que estivesse prestes a acontecer.

Retirei as manoplas e as deixei cair no chão, tomando o domínio do beijo e mordiscando do seu rosto ao seu pescoço até o seu ouvido.

-Não se segure – sussurrei, o que o fez parar e me olhar fixamente.

-Você tem certeza? – ele estava ofegante e sua voz estava séria e desconcertada. Seu olhar suplicava para que eu dissesse sim, e dessa vez, eu não queria negá-lo.

De forma ousada, continuei o encarando enquanto deslizava minha mão cada vez mais para baixo em seu corpo.

-Edua... – sua voz foi substituída por um gemido quando eu apertei o seu membro sofridamente apertado dentro de seu short. Ele permaneceu imóvel por alguns segundos antes de subitamente voltar a me beijar, desta vez totalmente descontrolado.

Não muito depois, Thomas me levantou e eu não tive outra escolha a não ser me prender em sua cintura. O beijo não cessou enquanto ele andava em direção ao seu quarto. Distribuindo mordidas na minha pele, que eu esperava que não deixassem marca depois, ele me deitou em sua cama e voltou sua atenção à minha boca enquanto usava suas mãos para percorrer o meu corpo por debaixo da regata que eu usava, que já estava começando a me incomodar.

Sedento por contato corporal, Thomas levantou seu corpo, ainda me mantendo preso em suas pernas, e retirou sua camisa, ação que eu repeti, não tardando a beijá-lo novamente. Toda a tensão que estava acumulada entre nós durante todo este tempo estava exalando no quarto, cuja porta estava fechada, felizmente.

Eu não estava no meu melhor estado mental no momento. Minhas ações eram comandadas totalmente pelo desejo que meu corpo tinha pelo Thomas e eu não oferecia nenhuma resistência a nada que estivesse acontecendo.

Tendo acesso livre, Thomas começou a trilhar seu caminho para baixo, deixando um beijo e uma mordida por onde passava. Seus dentes beliscavam a minha pele, mas ao invés de dor, eu apenas sentia mais vontade de querer mais. Perdido em devaneios, eu soltei um gemido de surpresa, que mais soou como um grito, quando Thomas abocanhou o meu pau que estava pulsando dentro do meu short. Eu não estava esperando por isso e eu não tive reação quando sua língua começou a dançar por cima do meu volume, me tirando a consciência por cada movimento.

Como se fosse uma tortura, ele abaixou o meu short, me olhando pervertidamente durante o processo. Eu simplesmente estava imóvel. Meu corpo não tinha força nem vontade de reagir aos seus movimentos, e foi somente quando ele novamente tocou meu pau com sua boca, que um espasmo se fez presente. Eu queria pedir para que ele fosse direto ao ponto, mas minha mente não conseguia se quer formular palavras. Para seu puro divertimento, Thomas continuou a me chupar por cima de minha cueca, até o momento em que ele decidiu prosseguir, retirando a mesma e me deixando totalmente exposto em sua cama.

Eu perdi completamente meus sentidos quando Thomas me engolira por completo. Foi como se meu cérebro tivesse desligado e a única coisa que eu sentia eram choques atravessando todo o meu corpo. Sua boca fluía magicamente para cima e para baixo, me causando sensações que eu nunca imaginei possíveis antes. Era como se nada mais importasse no mundo, a não ser este momento. Eu estava completamente rendido e praticamente inerte. Quem possuía o controle era o meu homem, e ele estava agindo como bem quisesse e desejasse. Depois do que foram minutos que mais pareceram horas, eu sentia meu corpo começar a tremer como se estivesse prestes a explodir.