Sábado
Todos nos levantamos e seguimos até o corredor do hotel para assim sabermos se o cheiro de sangue pertence ao nosso andar, e para a nossa surpresa a resposta foi não. O sangue não estava no nosso andar mas o cheiro estava forte o bastante para que parecesse que sim, entramos todos no elevador que ficou um tanto apertado mas não podíamos nos dividir logo que com um assassino a solta isso não seria nem um pouco seguro.
Três andares abaixo do meu nós paramos o elevador e assim saímos dele após eu verificar se não tem ninguém do outro lado, assim como no meu andar este só possui três portas e o cheiro de sangue vem da última entre elas, paro na frente da porta que se encontra entreaberta... Suspeito. Isso me leva a pensar, ou o assassino não se importa de ser encontrado ou ele ainda se encontra no apartamento, estou torcendo para que seja a segunda opção pois assim poderei fazer algumas perguntas.
Tentando não fazer barulho eu abro a porta após pedir ao Parrish que detenha o Scott caso ele perca o controle, por mais que o meu companheiro só sinta necessidade do meu sangue a situação muda quando se trata desta quantidade de sangue humano. Assim que entro consigo dizer:
— Seja quem for o culpado, conseguiu sair antes de chegarmos! - eu falo.
— Gente, temos problemas! - o Stiles fala assim que a Lydia começa a andar do nada sem picar o olho - ela está no modo banshee.
— Vamos segui-la! - o Isaac fala e eu concordo.
Seguimos a Lydia que só parou de andar ao chegarmos em um quarto onde cinco pessoas estavam jogadas no chão e ao mesmo tempo em que ouço a última batida do coração de uma delas ouço a Lydia gritar:
— AHHHHHHHHHHHH - ela grita com o seu tradicional grito de banshee.
— Meu Deus Lydia, que garganta é essa! - eu falo assim que ela para de gritar.
— Desculpa! - ela fala envergonhada ao ser abraçada pelo namorado - Por mais que eu aprenda a me controlar, não consigo evitar de gritar sempre que acho um corpo... Dessa vez foram cinco!
— Cinco lobos, cinco humanos... - eu cito o que já sabemos - cinco bruxos, cinco vampiros e... uma duplicata!...
— Sabe de alguma coisa Lua? - a Katerina pergunta.
—Eles... Eles estão tentando abrir os portões... - eu falo ainda assustada.
— Que portões Lua? - o Scott pergunta preocupado por causa da minha reação.
— Eles estão tentando abrir os portões do inferno! - eu falo assustando a todos - Já abriram uma vez e trouxeram muitos problemas para a minha família! Eles devem estar querendo trazer o meu avô de volta!
Todos me encaram assustados e eu sei muito bem o motivo, a maioria não está acostumada com o meu lado do mundo sobrenatural. Não consigo imaginar o quão estranho deve estar sendo para Katerina, o Noah e a Fernanda que não faziam ideia do nosso mundo antes de nos conhecer.
Estava perdida em meus pensamentos enquanto todos me gritavam tentando chamar a minha atenção, tentativa falha. É como se eu não pudesse voltar a vida real e responder a todos que estou bem e explicar o que eu acabei de dizer, tento pronunciar alguma palavra mas nem ao menos abrir a boca eu consigo. Eles parecem desistir de me chamar logo que não escuto mais nada além de sussurros como se estivessem conversando um tanto longe de mim, a minha vista também não tem foco e tudo piora quando eu vou ao chão, sabia que estava prestes a desmaiar mesmo antes de tudo escurecer.
Domingo
Acordo me sentindo um pouco fraca e o mundo ao meu redor gira quando tento me levantar, ouço a porta do banheiro ser aberta e é claro que atrai a minha atenção. O Scott saia do banheiro cantarolando uma musica que eu desconheço e no momento o fato dele estar apenas com uma tolha presa na cintura é o bastante para que eu me vire morrendo de vergonha, eu falo tentando regular a minha respiração:
— Scott, você pode vestir uma roupa para conversarmos? - eu pergunto ainda de costas para o meu companheiro.
— Lua! - ele fala assustado - Não havia percebido que já acordou!
— Consegui perceber isso! - eu falo rindo - Agora vista-se por favor!
— Claro! - ele fala.
Perguntas martelava a minha cabeça, perguntas como: " O que aconteceu depois que desmaiei?", "Como eu vim parar aqui no hotel?", "Quanto tempo eu passei desacordada?" e entre outras perguntas desse mesmo estilo.
O Scott se vestiu enquanto eu escovava os meus dentes e nesse momento estamos sentados um de frente para o outro sem saber como começar, eu queria perguntar mas sabia que a partir do momento em que a primeira pergunta saísse da minha boca eu iria perguntar tudo sem controle algum então deixei ele começar:
— Eu avisei a alcatéia sobre o que esta acontecendo, todos estão vindo para cá, incluindo a sua família! - ele fala - Não se preocupe com nada, a Laís já nos explicou tudo sobre o Silas e tudo mais!
— Como ela e o Isaac estão indo? - eu pergunto sorrindo.
— Bom, eles decidiram ir com calma logo que o Isaac não superou totalmente a morte da Allison ainda! - o meu companheiro fala.
— Espero que eles fiquem bem! - eu falo sorrindo - Pelo menos os... seja lá quem forem não sabem ainda que o Isaac não morreu!
— Espero que não descubram antes de ser tarde de mais! - o alfa genuíno fala - O Parrish acha que devemos dizer a todos que foram cinco vítimas e que as cinco morreram, para que eles não matem mais nenhum!
— Concordo, falem com o carinha que eu hipnotizei, ele confirmará o que vocês disserem... - eu falo - Mas inda precisaremos de um quinto corpo!
— A Katerina já cuidou disso! - ele fala sorrindo - Falou que como ela está responsável pelo caso ela quer que o FBI de Toronto cuide da autópsia, uma amiga dela lá vai nos ajudar com a quinta vítima!
— Perfeito! - eu falo deitando minha cabeça em seu colo - Um problema a menos!
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Meus amores, eu não lembro como o fizeram para abrir os portões do inferno em The Vampire Diaries e eu não consegui achar, então eu inventei um jeito, espero que gostem! Amo vocês!!!
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SOLARIA - Eu, uma Mikaelson em Beacon Hills!
FanfictionImaginem o que aconteceria se Caroline Forbes houvesse engravidado do famoso e temido híbrido original Klaus Mikaelson antes do mesmo morrer, imagine também que por medo de passar por tudo que a Hayley passou ela decidisse não contar para ninguém de...