Capítulo Sete - Problemas de Gente Grande

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— My wrist, stop watchin', my neck is flossin'
Make big deposits, my gloss is poppin'
You like my hair? Gee, thanks, just bought it
I see it, I like it, I want it, I got it. Yeah.

Diarra cantava em frente ao espelho, ensaiando a coreografia que Joalin passou mais cedo. Ela e Hina tentavam não errar os passos mais complicados, mas Joalin colocou tanta coisa na música que era difícil não se embolar. As duas meninas davam risadas, quando a loira não estava fiscalizando seus movimento, elas podiam se divertir um pouco.

— Ela exagerou um pouco, né? — Hina estava ofegante, com a franja grudada em sua testa.

— Você sabe, ela só quer manter as melhores notas, apresentações e por aí vai. — Diarra abanava o rosto.

— Sei... — ela sentou ao lado da amiga.

— Meninas! Que bom que encontrei vocês! — Sabina entrou rodopiando, com um sorriso radiante.

— Aconteceu alguma coisa, Sabi? — Hina perguntou, ainda abanando seu rosto.

A garota com os longos cabelos negros sentou ao lado das amigas, então, suspirou dramaticamente, jogando sua cabeça no colo de Diarra. Ela olhou para uma das meninas, depois para a outra e suspirou mais uma vez, relaxando seu corpo no chão.

— Didi, Hina Chan, eu preciso conversar com alguém, e Joalin não vai ser a melhor ouvinte do mundo quando se trata desse tipo de assunto... — ela colocou uma de suas mãos na testa.

Hina e Diarra trocaram olhares e sorrisos animados, então, a japonesa arrastou seu bumbum para mais perto das amigas, batendo palmas alegres. Elas já sabiam do que se tratava.

— Pode falar amiga, quem é o garoto? — Diarra falou.

— Esse é o problema, eu ainda não sei o nome dele. Queria a ajuda de vocês para descobrir.

— Vamos lá! — Hina levantou em um pulo.

— Vamos!

— Calma aí meninas, tenho que ver se ele ainda está no campo. — Sabina tentou parar as meninas, mas não deu tempo.

Bailey estava sentado em deu quarto, olhando sua imagem no espelho, ele estava com a cabeça longe, pensando em por que estava agindo de forma tão estranha, ele nunca foi o tipo de garoto que gaguejava na frente das meninas, o garoto que ficava nervoso ou tenso, sempre foi o garoto conhecido, popular e rodeado de meninas.

— O que é que tá acontecendo comigo? — disse em um suspiro, arremessando seu corpo na cama.

— E aí Bailey? Não vai ir comer com os meninos? — Lamar perguntou batendo levemente na porta do quarto.

— Lamar, o que fazer quando você passa de um garoto que fala com todas as meninas para o garoto que fica com gagueira na frente de uma?

— Eita... — o garoto entrou no quarto e sentou ao lado de Bailey. — Olha, eu no seu lugar, daria uma festa de arromba, ia falar com outras meninas, pra descobrir o que eu quero da vida.

— Isso vai resolver alguma coisa?

— Talvez sim, talvez não, festas banhadas em álcool, música alta e várias garotas sempre tiramos cabeça do foco. E eu adoro festas.

— Pode ser uma boa idéia, mas só tem um problema. Eu só conheço umas cinco pessoas da escola. — Bailey suspirou mais uma vez.

— Ah, mas essa parte você deixa com o papai aqui, relaxa. — falou dando tapinhas em seu próprio peito, com um sorriso enorme.

— Então, é aquele ali? — Diarra apontou para um dos garotos que chutou a bola no campinho. — É gatinho. — empurrou a amiga com o ombro.

— Eu sei... Será que vocês não podem ir lá e aumentar um pouquinho a minha bola?

Sant Belard - Now UnitedOnde histórias criam vida. Descubra agora